O Ibovespa Futuro opera em baixa nos primeiros negócios desta sexta-feira (8), na volta do feriado de Independência, com renovadas expectativas de uma política monetária restritiva mais duradoura nos EUA pesando sobre os mercados.
Dados do mercado de trabalho americano na véspera elevaram os temores de novos aumentos nas taxas de juros na maior economia do mundo, der
Com a B3 fechada por conta do feriado, a referencia do mercado brasileiro ficou com o índice Dow Jones Brazil Titans 20, que fechou com perdas, puxadas pelas ADRs da Vale.
No cenário local, com agenda de indicadores econômicos esvaziada, as atenções se voltam para a agenda do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que chega à Índia nesta sexta-feira para cúpula do G20.
Além disso, o governo confirmou na quarta-feira à noite a nomeação e a posse dos deputados André Fufuca (PP-MA) e Silvio Costa Filho (Republicanos-PE) como novos ministros do Esporte e de Portos e Aeroportos, no retorno do presidente da reunião do G20.
Às 9h26 (horário de Brasília), o índice futuro com vencimento em outubro operava com desvalorização de 0,78%, a 116.450 pontos.
Em Wall Street, os contratos futuros operam em baixa, com investidores preocupados com a possibilidade de novos aumentos nas taxas de juros.
Os receios sobre mais altas das taxas de juros nos EUA foram renovados na véspera, uma vez que os pedidos iniciais de seguro-desemprego chegaram a 216 mil, abaixo dos 230 mil previstos pelos economistas consultados pela Dow Jones.
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Além disso, as ações de Apple têm enfrentado quedas nos últimos dias devido às notícias de uma proibição do uso de aparelhos da marca por oficiais do governo chinês.
Nesta manhã, o Dow Jones Futuro recuava 0,15%, o S&P Futuro tinha queda 0,18% e Nasdaq Futuro operava com desvalorização de 0,27%.
Dólar
O dólar comercial opera com baixa de 0,30%, cotado a R$ 4,968 na compra e R$ 4,969 na venda, após alta da véspera. Já o dólar futuro para outubro caía 0,07%, equivalente a R$ 4,994.
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No mercado de juros, os contratos futuros operam com baixa. O DIF24 (janeiro para 2024) opera baixa de 0,01 pp, a 12,36%; DIF25, -0,06 pp, a 10,56%; DIF26, -0,06 pp, a 10,24%; DIF27, -0,07 pp, a 10,47%; DIF28, -0,06 pp, a 10,78%; DIF29 -0,06 pp, a 10,98%.
Exterior
Os mercados europeus operam com baixa e caminham para uma série de oito sessões consecutivas de perdas, à medida que investidores avaliam os dados fracos da China, rendimentos mais elevados dos títulos do governo e o ambiente desafiador das taxas de juros, com renovadas preocupações inflacionárias nos EUA.
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Na frente de dados, a economia zona euro cresceu 0,1% no segundo trimestre face ao período anterior, conforme dados divulgados na quinta-feira. O valor foi inferior ao crescimento de 0,3% estimado numa leitura preliminar.
A inflação alemã diminuiu para 6,4% em agosto, mostraram dados do escritório federal de estatísticas na sexta-feira, confirmando dados preliminares. O valor está harmonizado para permitir comparações em toda a zona euro.
Os aumentos nos preços dos alimentos e da energia excederam a inflação geral e foram responsáveis por manter o valor elevado, disse a presidente do Instituto Federal de Estatística, Ruth Brand, num comunicado de imprensa.
Ásia
Os mercados da Ásia-Pacífico fecharam em queda, com o Japão divulgando números revisados do produto interno bruto (PIB) do segundo trimestre. Hong Kong cancelou o comércio durante todo o dia devido a um alerta de tempestade.
O Nikkei 225, do Japão, ampliou as perdas de quinta-feira e caiu 1,16%, fechando em 32.606,84 pontos, para apagar os ganhos da semana anterior.
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A economia japonesa cresceu 4,8% no segundo trimestre numa base trimestral anualizada, um crescimento menor do que os 6% observados nas estimativas preliminares e inferior aos 5,5% esperados numa sondagem da Reuters.
A bolsa de Hong Kong cancelou as negociações na sexta-feira após um alerta de tempestade, quando o centro financeiro asiático viu as chuvas mais fortes em 140 anos.
Já o yuan (moeda da China) offshore enfraqueceu para o seu nível mais baixo em relação ao dólar americano desde a sua criação em 2010, cruzando o nível 7,35 no início desta manhã para ser negociado a 7,3599 yuans por dólar.
Enquanto isso, o yuan onshore da China, que é negociado no continente, também atingiu o maior nível em 16 anos, sendo negociado a 7,3417 em relação ao dólar.
Os preços do petróleo operam com baixa, pressionados por preocupações persistentes com a procura global mais lenta, mas ainda caminham para um segundo ganho semanal consecutivo em meio a expectativas de redução da oferta, após anúncios de corte na produção da Arábia Saudita e Rússia nesta semana.
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As cotações do minério de ferro na China fecharam em baixa, ampliando as perdas da véspera, quando Pequim anunciou um aumento na supervisão regulatória do mercado de minério de ferro a fim de reduzir violações e manter a ordem no mercado, além de dados fracos da balança comercial.
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