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Saturday, April 30, 2022

Warren Buffett diz que não compraria todo o bitcoin do mundo nem por US$ 25 - Economia & Negócios Estadão

O megainvestidor e CEO da Berkshire HathawayWarren Buffett, de 91 anos, afirmou neste sábado, 30, que não compraria todas as unidades de bitcoin disponíveis no mundo nem por US$ 25. 

Para Buffett, não há motivo para os Estados Unidos aceitarem essa criptomoeda, ou qualquer dinheiro digital criado por empresas, como substituto do dólar, e que o bitcoin não produz nada — apesar de admitir não saber se o valor do criptoativo vai ou não crescer por um, cinco ou 10 anos.

O megainvestidor afirmou que compraria 1% de todas as terras agrícolas dos Estados Unidos ou 1% de todos os prédios do país por US$ 25 bilhões, porque acredita que esses ativos possam gerar rendimentos, produtos.

“Agora, se você me dissesse que possui todos os bitcoins do mundo e me oferecesse por US$ 25, eu não aceitaria. O que eu faria com isso? Eu teria que vendê-los de volta para você de uma forma ou de outra. Ele não vai fazer nada. Os apartamentos vão produzir renda e as fazendas vão produzir alimentos”, afirmou na conferência anual de acionistas da  Berkshire Hathaway, realizada neste sábado.

Charlie Munger, vice-presidente da Berkshire Hathaway, também se posicionou contra o bitcoin. “Na minha vida, eu tento evitar coisas que são estúpidas e más e me fazem parecer mal quando me comparo com outra pessoa – e o bitcoin faz os três”, disse Munger. “Em primeiro lugar, é estúpido porque ainda é provável que vá a zero. É mau porque mina o Sistema da Reserva Federal e, em terceiro lugar, nos faz parecer tolos em comparação com o líder comunista na China. Ele foi inteligente o suficiente para banir o bitcoin na China.”

Rejeição ao bitcoin

Em março deste ano, Robert Kiyosaki, conhecido por ser o autor do livro sobre finanças pessoais “Pai Rico, Pai Pobre”, se mostrou pessimista em relação ao futuro do bitcoin por causa da regulamentação das criptomoedas nos Estados Unidos. Kiyosaki previu que as criptomoedas poderão ser confiscadas — apesar de que os ativos podem ser armazenados em dispositivos que funcionam carteiras codificadas e desconectadas da internet e de todo o sistema financeiro tradicional.

Outro crítico do bitcoin é Nassim Taleb, autor dos best-sellers A Lógica do Cisne Negro, Arriscando a Própria Pele e Antifrágil. Em fevereiro deste ano, quando o valor da criptomoeda teve queda significativa, Taleb disse que ela é um “jogo perfeito para otários durante tempos de juros baixos”. “A verdade é que o bitcoin não é uma proteção contra a inflação, não é uma proteção contra crises do petróleo, não é uma proteção contra ações e, claro, o bitcoin não é uma proteção contra eventos geopolíticos – na verdade, é exatamente o oposto”, disse, em suas redes sociais.

No ano passado, Bill Gates, cofundador da Microsoft, apontou um problema do bitcoin, em entrevista publicada no jornal americano The New York Times. Gates disse que a forma como a criptomoeda funciona, com o processamento de transações feito por computadores e servidores espalhados pelo mundo e não vinculados a nenhum banco central, pode levar a danos ambientais. Por isso, o bilionário não vê o bitcoin como a moeda do futuro da economia mundial. 

Um estudo feito por pesquisadores da Universidade de Cambridge concluiu que o processo de mineração da criptomoeda (como é chamada a forma de gerar novos bitcoins e autenticar transações) é capaz de consumir mais energia elétrica por ano do que países como Argentina, Emirados Árabes Unidos e Holanda.

Entusiastas do bitcoin argumentam que o ativo pode vir a ter mais valor do que moedas de países porque tem oferta limitada, gerando escassez e evitando a inflação ligada ao aumento de emissão de moeda, recurso usado por governos para injetar capital na economia, como medida de curto prazo.

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Conta de luz continua sem cobrança extra em maio, diz Aneel - Globo

A conta de luz continuará sem cobrança extra em maio, informou a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) nesta sexta-feira (29).

A agência manteve acionada a bandeira tarifária verde, que não acrescenta custos à conta de luz com base no consumo de energia no mês.

Até 15 de abril, os consumidores vinham pagando um adicional de R$ 14,20 por 100 quilowatt-hora (KWh) consumidos no mês, porque estava em vigor a bandeira de escassez hídrica.

A única exceção eram as famílias inscritas na Tarifa Social de energia elétrica, que já estavam isentas de cobranças adicionais desde dezembro.

No início de abril, o presidente Jair Bolsonaro e o Ministério de Minas e Energia haviam anunciado que o fim do acionamento da bandeira de escassez hídrica seria antecipado para 16 de abril.

De acordo com a Aneel e o Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS), a bandeira verde deve permanecer acionada para todos os consumidores até o final de 2022. A depender do custo para a produção de energia, o adicional pode voltar a partir do ano que vem. Veja no vídeo abaixo:

Operador do Sistema Elétrico diz que setor prevê conta de luz sem taxa extra até o fim do ano

Operador do Sistema Elétrico diz que setor prevê conta de luz sem taxa extra até o fim do ano

Maior consumo mensal desde 2004

O consumo nacional de energia elétrica em março foi o maior dos últimos 19 anos, de acordo com dados da Empresa de Pesquisa Energética (EPE) divulgados nesta sexta.

O valor chegou a 44.101 gigawatts-hora (GWh), recorde da série histórica iniciada em 2004.

Segundo a EPE, o avanço de 1,6% em relação a março do ano passado foi puxado pelo consumo do comércio e das residências, bem como da região Sul. Já o consumo por parte da indústria caiu 3% em relação a 2021.

Escassez hídrica

A bandeira de escassez hídrica é a mais cara do sistema e foi criada em setembro do ano passado para fazer frente aos custos adicionais para a produção de energia gerados pela crise hídrica.

Para compensar a queda na produção das usinas hidrelétricas, o governo teve que acionar usinas térmicas, mais caras e poluentes.

Porém, no início de abril o governo afirmou que o nível de chuvas nos últimos meses e a adoção de medidas emergenciais contribuíram para reduzir a contratação das termelétricas, o que permitiu acionar a bandeira verde antes do previsto.

Entenda as bandeiras tarifárias — Foto: G1

Entenda as bandeiras tarifárias — Foto: G1

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Friday, April 29, 2022

Petrobras anuncia alta de 19% no gás natural | CNN 360° - CNN Brasil

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Ibovespa encerra abril com queda de 10,1%, pior mês desde março de 2020: entenda o que levou à forte baixa - InfoMoney

O Ibovespa fechou em queda de 1,86% nesta sexta-feira (29), aos 107.876 pontos. O índice, com isso, acumulou queda de 10,10% em abril, a maior desde março de 2020, se distanciou da sua máxima no ano, que foi de cerca de 121 mil pontos, e interrompeu uma sequência de três meses de altas.

Em parte, tanto no dia quanto no mês, o índice brasileiro acompanhou o sentimento negativo provindo do exterior. Hoje, o Dow Jones, o S&P 500 e a Nasdaq recuaram, respectivamente, 2,77%, 3,63% e 4,17%. No mês, os três índices registraram quedas de 4,9%, 8,8% e 13,3%, na mesma sequência.

Para Luiz Adriano Martinez, gestor da Kilima Asset, o fator que levou à forte queda da Bolsa brasileira e das americanas é o fato de o mercado ter “se conscientizado de que o Federal Reserve (Fed, o banco central americano) terá de subir o juros mais do que o que era antes esperado”.

“Hoje a precificação é de que haverá uma alta de 50 pontos na próxima reunião, sendo que até no começo do ano a expectativa era de 25 pontos. As declarações do presidente do Fed, Jerome Powell, e de outros diretores foram na linha de que será necessário um aperto na política monetária”, defendeu Martinez.

Segundo ele, uma alta mais abrupta dos juros tem impacto direto nas companhias, principalmente nas de crescimento. Por isso a Nasdaq, bolsa conhecida por abrigar companhias de tecnologia, foi a mais impactada em abril – essas empresas têm grandes partes dos seus valores de mercado atreladas às perspectivas de crescimento, que são minadas por uma política monetária mais apertada, com menos capital circulando.

A perspectiva negativa para a maior economia do mundo, querendo ou não, acaba impactando a perspectiva para os demais países.

Naio Ino, gestor de renda variável da Western Asset, destaca ainda que o problema da inflação continua sendo latente para várias nações, o que deve pressionar ainda mais as autoridades monetárias em todo o mundo.

A guerra na Ucrânia continua pressionando o preço das commodities – nesta sexta-feira, inclusive, o barril Brent voltou a flertar com o patamar de US$ 110 após o discurso de que países europeus embargarão o petróleo e o gás da Rússia ganhar força. Do outro lado, os lockdowns na China, com a política de Covid zero, geram novos impactos na cadeia global de suprimentos, que também devem resultar em alta dos preços.

“A combinação de tudo isso se traduz em mais inflação. É uma preocupação do mercado global e do mercado local”, diz o gestor da Western.

Novas altas dos preços, seja com o combustível mais caro ou com problemas logísticos mundiais, devem pressionar cada vez mais os bancos centrais. Estes, ao subirem juros, acabam cerceando o crescimento – e há quem fale já em recessão em várias economias importantes, principalmente para a Europa.

No Brasil, por exemplo, a percepção de que o Banco Central não encerrará o ciclo de alta na próxima reunião também começa a ganhar força. O fato de as últimas publicações do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) e do IPCA-15 terem trazido uma inflação ainda elevada reforçam essa tendência.

“No cenário interno, com isso, nomes mais ligados aos setores de tecnologia e a crescimento acabam sofrendo mais com o movimento de alta da curva de juros. Nomes ligados à construção civil e varejistas também são mais sensíveis.

Nesta sexta-feira, a curva de juros brasileira fechou com tendência majoritária de alta – o DI para 2025 viu sua taxa avançar três pontos-base, para 12,06%, o para 2027 viu a sua taxa chegar a 11,86%, alta de 25 pontos, e o para 2029 avançou oito pontos, para 11,97%. O DI para 2023 foi exceção, com seu rendimento recuando um ponto, para 13,03%.

Entre as principais altas do Ibovespa no mês de abril, estão as ações ordinárias da Locaweb (LWSA3), com menos 29,01%, as da Via, com menos 28,78%, e as da Magazine Luiza (MGLU3), com queda de 28,45%.

Commodities tem abril sem direção única

Se nos três primeiros meses do ano a direção das companhias de commodities brasileiras foram únicas, em abril isso deixou de acontecer. Nomes ligados ao petróleo, como a PetroRio (PRIO3) e a 3R Petroleum (RRRP3) se beneficiaram das recentes altas dos preços do barril, com a guerra na Ucrânia. Mineradoras e siderúrgicas, por sua vez, registraram quedas consideráveis, impactadas pelo lockdown na China.

“A alta do Ibovespa, que aconteceu nos primeiros meses do ano, foi muito em função da alta das commodities”, pontua Martinez. “Com a questão da covid-19 na China e os lockdowns totais, o mercado começa a colocar o risco de o gigante asiático ter um crescimento mais fraco. Isso é prejudicial para o setor de commodities, que é importante para a Bolsa brasileira”.

A Vale (VALE3) tem peso de 15,7% no Ibovespa e viu suas ações ordinárias recuarem, no mês, 12,88%. As ações ordinárias da CSN (CSNA3), as preferenciais da Gerdau (GGBR4) e as preferenciais do tipo B da Usiminas (USIM5), ainda como exemplo da deterioração do setor, recuaram, na sequência, 21,03%, 8,11% e 21,1%.

“O estrangeiro olha para a Bolsa brasileira como uma bolsa de commodities. Ele começa a olhar para a bolsa brasileira quando a perspectiva para as commodities é positiva. Foi isso que aconteceu no começo desse ano. Neste mês, porém, o estrangeiro deixou de comprar e começou até a vender, de forma moderada”, explica o gestor da Kilima.

Saída de investidor estrangeiro pesa sobre câmbio

Com o fluxo estrangeiro para o Brasil nos três primeiros meses do ano, explicado em parte pela valorização das commodities, houve a valorização do real. A moeda brasileira, em abril, contudo, se desvalorizou, acompanhando o principal índice da Bolsa.

Após o dólar chegar a valer R$ 5,65 no começo do mês, a divisa americana fechou o último pregão do mês cotada a R$ 4,942, com alta de quase 6% em 30 dias e avançando 0,06% nesta sexta.

“Houve uma mudança na percepção de fluxo doméstico no mês de abril, com a redução de entrada de investidores estrangeiros na bolsa. Este fluxo foi importante nos três primeiros meses para apreciar o câmbio”, comenta Luciano Costa, economista e sócio da Monte Bravo Investimentos. “Nós não temos os dado oficiais ainda, mas provavelmente houve também redução de entrada de fluxo para a parte de renda fixa”, completa.

Além do fluxo estrangeiro para o Brasil ter diminuído, Costa ressalta que houve, em abril, uma valorização geral do dólar frente a outras moedas, por conta dos discursos mais hawkishs do Federal Reserve. O DXY, índice que mede a força da moeda americana frente pares, atingiu os maiores níveis do ano.

Entre as moedas que se desvalorizaram frente ao dólar, foi destaque o iene chinês – enquanto o EUA fala em restringir sua política monetária, a China fala que liberará uma série de estímulos, despejando liquidez no mercado para impulsionar a economia e diminuir os impactos dos lockdowns.

“Ao longo da última quinzena dos mês houve depreciação forte da moeda chinesa, de mais de 3%, O Real, com o Brasil sendo grande parceiro comercial da China, também sofreu por isso”, explica Costa.

No futuro, Ibovespa deve repercutir decisões externas

Para maio, investidores estarão atentos, principalmente, à decisão do Federal Reserve, que sai já na primeira semana do mês.

“O mercado para o próximo mês está aguardando a reunião do Federal Reserve, marcada para o dia 04. Esse evento deverá dar uma visibilidade melhor sobre os próximos planos da autoridade monetária dos EUA em relação ao juros americanos”, comenta Marcelo Oliveira, CFA da Quantzed.

Nano Ino, destaca ainda que, nas próximas semanas, investidores estarão atentos em novas notícias provindas da China – o fim dos lockdowns ou o anúncio de novos estímulos deve beneficiar companhias brasileiras, principalmente as mineradoras e siderúrgicas.

Luciano Costa vai no mesmo caminho, afirmando que a China pode ser um bom driver para a performance do Ibovespa. “Na Covid-19, sabemos já como funciona. Normalmente temos um ciclo de piora rápido, que em algum momento melhorará. Se isso acontecer na China, a questão da desaceleração econômica, ou ao menos uma tão acentuada, deixa de estar em pauta. Se isso acontecer, será bom para a Bolsa brasileira e pode trazer fluxo”, comenta.

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Taxa de desemprego fica em 11,1% no 1º trimestre de 2022, melhor que a expectativa - InfoMoney

A taxa de desemprego no Brasil ficou em 11,1% no primeiro trimestre deste ano, a menor para um trimestre encerrado em março desde 2016, mas 11,9 milhões de brasileiros não conseguem um emprego, apontam dados da Pnad Contínua (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua).

O resultado divulgado nesta sexta-feira (29) pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) ficou abaixo do consenso Refinitiv (11,4%) e do primeiro trimestre de 2021 (14,9%) e estável em relação ao quarto trimestre de 2021.

A população desocupada (11,9 milhões de pessoas) também ficou estável frente ao trimestre de outubro a dezembro (12,0 milhões de pessoas) e caiu 21,7% ante o primeiro trimestre de 2021 (3,3 milhões a menos).

Segundo a coordenadora de Trabalho e Rendimento do IBGE, Adriana Beringuy, a estabilidade na desocupação é explicada pelo fato de não haver crescimento na busca por trabalho no trimestre — ao contrário de outros trimestres encerrados em março, quando havia aumento da procura por trabalho devido à sazonalidade.

“Se olharmos a desocupação em retrospecto, pela série histórica da pesquisa, podemos notar que, no primeiro trimestre, essa população costuma aumentar devido aos desligamentos que há no início ano. O trimestre encerrado em março se diferiu desses padrões”, afirma Beringuy.

Apesar de a taxa de desemprego ter ficado estável nos dois últimos trimestres, a população ocupada caiu 0,5% entre o quarto trimestre de 2021 e o primeiro trimestre deste ano (menos 472 mil pessoas empregadas) e o nível de ocupação recuou 0,4 ponto porcentual, para 55,2% (percentual de ocupados na população em idade de trabalhar).

Já o rendimento real habitual foi de R$ 2.548, alta de 1,5% na comparação com o quarto trimestre (R$ 2.510), mas queda de 8,7% em relação a um ano atrás (R$ 2.789).

Indicadores da Pnad Contínua de março de 2022:

  • Taxa de desocupação: 11,1% (contra 11,1% no 4T21 e 14,9% no 1T21)
  • População desocupada: 11,9 milhões de pessoas (contra 12,0 milhões no 4T21 e 15,3 milhões no 1T21)
  • População ocupada: 95,3 milhões de pessoas (contra 95,8 milhões no 4T21 e 87,1 milhões no 1T21)
  • Nível da ocupação (percentual de ocupados na população em idade de trabalhar): 55,2% (contra 55,6% no 4T21 e 50,9% no 1T21)
  • Rendimento real habitual: R$ 2.548 (contra R$ 2.510 no 4T21 e R$ 2.789 no 1T21)

Melhora no mercado de trabalho

O número de empregados com carteira de trabalho assinada no setor privado (sem contar os trabalhadores domésticos) foi de 34,9 milhões de pessoas, alta de 1,1% ante o trimestre anterior (380 mil pessoas a mais) e 10,7% na comparação anual (3,4 milhões de pessoas).

O número de empregados sem carteira assinada no setor privado ficou estável ante o trimestre anterior (12,2 milhões), mas subiu 19,3% frente a igual período de 2021 (2 milhões de pessoas a mais).

O número de trabalhadores por conta própria (25,3 milhões de pessoas) caiu 2,5% na comparação com o quarto trimestre (660 mil pessoas a menos) e aumentou 7,3% frente ao primeiro trimestre de 2021 (1,7 milhão de pessoas a mais).

A coordenadora de Trabalho e Rendimento do IBGE diz que o número de trabalhadores por conta própria caiu pela primeira vez após cinco trimestres e que 475 mil das 660 mil pessoas que deixaram de trabalhar por conta própria não tinham CNPJ.

“O número de trabalhadores por conta própria teve retração após cinco trimestres de aumento. No trimestre encerrado em março, essa queda no trabalho por conta própria respondeu pela redução no total da população ocupada”, disse a pesquisadora.

Informalidade menor

Impactada por essa retração, a taxa de informalidade caiu para 40,1% (redução de 0,6 ponto percentual). Os trabalhadores por conta própria sem CNPJ foram responsáveis por 2/3 da queda (64%).

Já o número de empregadores cresceu 5,7% (222 mil pessoas a mais), e o trabalho formal respondeu por boa parte dessa alta (186 mil desses empregadores tinham CNPJ). Além disso, a categoria dos empregados no setor privado com carteira de trabalho assinada cresceu 1,1% (380 mil pessoas a mais, para 34,9 milhões de pessoas).

“Essa categoria cresceu pelo quarto trimestre consecutivo, porém em percentual menor ao observado nos trimestres de 2021, respectivamente, segundo (1,8%), terceiro (4,4%) e quarto (2,9%) trimestres”, afirma Beringuy. “Embora tenha reduzido o ritmo de crescimento, a expansão do emprego com carteira vem contribuindo para um gradativo aumento da formalidade”.

População empregada:

  • Empregados com carteira de trabalho assinada no setor privado (exclusive trabalhadores domésticos): 34,9 milhões de pessoas (contra 34,5 milhões no 4T21 e 31,5 milhões no 1T21)
  • Empregados sem carteira assinada no setor privado: 12,2 milhões de pessoas (contra 12,2 milhões no 4T21 e 10,2 milhões no 1T21)
  • Trabalhadores por conta própria: 25,3 milhões de pessoas (contra 26 milhões no 4T21 e 23,6 milhões no 1T21)
  • Trabalhadores domésticos: 5,6 milhões de pessoas (contra 5,6 milhões no 4T21 e 4,7 milhões no 1T21)
  • Taxa de informalidade: 40,1% da população ocupada ou 38,2 milhões de trabalhadores informais (contra 40,7% no 4T21 e 39,1% no 1T21)

Subutilização da força de trabalho:

  • Taxa composta de subutilização: 23,2% (contra 24,3% no 4T21 e 29,6% no 1T21)
  • População subutilizada: 26,8 milhões de pessoas (contra 28,3 milhões no 4T21 e 33,7 milhões no 1T21)
  • População subocupada por insuficiência de horas trabalhadas: 6,5 milhões (contra 7,4 milhões no 4T21 e 7,1 milhões no 1T21)
  • População fora da força de trabalho: 65,5 milhões de pessoas (contra 64,6 milhões no 4T21 e 68,8 milhões no 1T21)
  • População desalentada: 4,6 milhões de pessoas (contra 4,8 milhões no 4T21 e 5,9 milhões no 1T21)
  • Percentual de desalentados na força de trabalho: 4,1% (contra 4,1% no 4T21 e 5,5% no 1T21)
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Atenção para brMalls (BRML3) e Aliansce (ALSO3); joint venture da Wiz (WIZS3) e mais notícias - InfoMoney

O noticiário corporativo desta sexta-feira (29) tem como destaque o possível anúncio de fusão entre Aliansce Sonae (ALSO3) e brMalls (BRML3).

A Auren (AURE3) recebeu autorização para teste dos primeiros aerogeradores de complexo eólico no Piauí.

A Hypera (HYPE3) registrou crescimento de 13,6% do seu lucro no primeiro trimestre de 2022.

Já a Multiplan (MULT3) viu seu lucro saltar 270,5% no primeiro trimestre deste ano.

Sabesp (SBSP3), Usiminas (USIM5) e mais empresas informam pagamento de proventos.

Confira os destaques:

 Aliansce Sonae (ALSO3) e brMalls ([ativo=BRML3)

O conselho de administração da brMAlls recomendou aos acionistas a aprovação da proposta de combinação com a Aliansce hoje (29), como já esperado, com o anúncio sendo feito antes da abertura dos mercados.

A notícia ocorre após quase 5 meses de negociações.

Se a operação for concluída, a nova companhia será a maior empresa de shoppings da América Latina.

Segundo a Aliansce, a combinação de negócios representa uma excelente oportunidade de criação de valor, diz comunicado. A operação resultará na titularidade, pela Aliansce Sonae, da totalidade das ações de emissão da brMalls. Acionistas da brMall vão receber 326,34 milhões de novas ações ordinárias da Aliansce Sonae, equivalente a 55,13%, e parcela em dinheiro de R$ 1,25 bilhão.

A Irani (RANI3) registrou lucro líquido de R$ 112,1 milhões no primeiro trimestre de 2022 (1T22), montante 97,8% superior ao registrado no mesmo trimestre de 2021.

A empresa atribui o crescimento do lucro ao aumento da receita líquida e a redução de custos e crescimento percentual da margem bruta. Também neste trimestre foi reconhecido o valor de R$  17,2 milhões de créditos extemporâneos de ICMS  referente a crédito presumido no Estado de SC, o qual vem sendo compensado mensalmente.

A Hypera (HYPE3) registrou lucro líquido das operações continuadas de R$ 349,5 milhões no primeiro trimestre de 2022 (1T22), o que representa um crescimento de 13,6% em relação ao mesmo trimestre de 2021.

O lucro antes juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda, na sigla em inglês) das operações continuadas cresceu 39,7% no 1T22, totalizando R$ 505,7 milhões.

Multiplan (MULT3)

A Multiplan (MULT3) registrou lucro líquido de R$ 171,5 milhões no primeiro trimestre de 2022 (1T22), o que representa um crescimento de 270,5% em relação ao mesmo intervalo de 2021.

O lucro antes juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda, na sigla em inglês) ajustado cresceu 124,2% no 1T22, totalizando R$ 305,2 milhões.

Grendene (GRND3

A Grendene (GRND3) registrou lucro líquido de R$ 125,5 milhões no primeiro trimestre de 2022 (1T22), o que representa uma redução de 2,9% em relação ao mesmo trimestre de 2021.

O lucro antes juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda, na sigla em inglês) ajustado cresceu 46,6% no 1T22, totalizando R$ 67,9 milhões.

Paranapanema (PMAM3)

A Paranapanema (PMAM3) reportou lucro líquido de R$ 169,6 milhões no 1T22, revertendo o prejuízo de R$ 402,3 milhões aferidos no 1T21.

Resultado líquido ajustado, entretanto, fez o caminho contrário. Saiu de lucro de R$ 33,673 milhões de um ano atrás para prejuízo no 1T22 de R$ 145,335 milhões.

A Log CP (LOGG3) reportou lucro líquido de R$ 132,3 milhões no 1T22, valor 8,4% maior que os R$ 122 milhões aferidos no primeiro trimestre de 2021 (1T21).

Usiminas (USIM5

A Usiminas aprovou distribuição de dividendos no valor de R$ 734,2 milhões, montante correspondente a R$ 0,571934991 por ação ordinária e R$ 0,629128490 por ação preferencial.

Leia mais:

Dividendos e JCP: Sabesp (SBSP3), Usiminas (USIM5) e mais empresas informam proventos

O pagamento será efetuado no dia 27 de junho de  2022 aos  acionistas titulares de ações de emissão da companhia na data base de 28 de abril de 2022.

A Yduqs aprovou o pagamento de dividendos no valor de R$ 37,5 milhões, cifra equivalente a aproximadamente R$ 0,12623991 por ação ordinária de emissão da companhia.

Terão direito ao dividendo os acionistas da companhia na data-base de 28 de abril de 2022.

O pagamento dos dividendos será realizado até o final do exercício social de 2022, de  acordo com forma e data a serem fixadas pela Diretoria.

Assaí (ASAI3

O Assaí aprovou a distribuição de dividendos no montante de R$ 168,4 milhões.

O montante é equivalente a R$ 0,125038407679398 por ação ordinária de emissão da companhia.

O pagamento será efetuado em 27 de junho de 2022, com base na posição acionária de 28 de abril de 2022.

Sabesp (SBSP3

A Sabesp (SBSP3) aprovou o pagamento de juros sobre capital próprio (JCP) no valor de R$ 644 milhões.

Os juros a título de remuneração sobre o capital próprio totalizarão o montante de R$ 644.344.753,50.

O valor corresponde a R$ 0,94270 por ação ordinária, para a base de 28 de abril, e será pago em 27 de junho de 2022. As ações passam a ser negociadas “ex-juros” a partir de 29 de abril de 2022.

Banrisul (BRSR6

A Banrisul aprovou pagamento de dividendos complementares no valor de R$ 14,9 milhões, sendo que o valor unitário por tipo e classe de ação será de R$ 0,03660382 por ação ON, R$ 0,04026421 por ação PNA e R$ 0,03660382 por ação PNB.

O pagamento será realizado no dia 19 de maio, com base na posição acionária de 02 de maio de 2022.

A elétrica comunicou pagamento de dividendos complementares no valor de R$ 550 milhões.

Assembleia Geral Ordinária da empresa informa o valor total de R$ 549.797.688,93 como dividendos complementares, correspondentes a R$ 0,6738313480 por ação.

“Os referidos dividendos complementares serão pagos posteriormente, conforme definido pela diretoria executiva, e comunicado por meio de Aviso aos Acionistas, com base nos dados cadastrais existentes em 11 de maio de 2022”, explica a empresa.

As ações serão negociadas “ex-dividendo complementar” a partir de 12 de maio.

A Sanepar aprovou o pagamento de dividendos complementares no valor de R$ 17,7 milhões, corresponde a R$ 0,01098107053 por ação ordinária e a R$ 0,01207917757 por ação preferencial. Os dividendos complementares para cada unit correspondem a R$ 0,05929778083.

Terão direito aos dividendos os acionistas da base ao final do pregão em 28 de abril, com as ações sendo negociadas ex-dividendos a partir de 29 de abril.

A Dexxos aprovou pagamento de dividendos no valor de R$ 36,1 milhões, correspondentes   à R$ 0,40566195925 por ação preferencial e a R$ 0,38481167956 por ação ordinária.

Os dividendos serão pagos até 31 de dezembro de 2022, com base na posição acionária de 28 de abril de 2022.

Lojas Quero-Quero (LJQQ3)

O Conselho de Administração da companhia aprovou a distribuição de juros sobre capital próprio no valor de R$ 16,8 milhões a título de dividendo obrigatório e R$ 6,1 milhões a título de dividendos complementares.

O pagamento dos juros sobre capital próprio ocorrerá até 8 de maio de 2022, com base na posição acionária de 22 de dezembro de 2021.

A companhia aprovou o pagamento de dividendos no valor de R$ 1,054 milhão, correspondentes a R$ 0,0692295 por ação ordinária.

A base acionária que terá direito ao pagamento é a do final do pregão de 28 de abril, sendo que as ações passam ser negociadas ex-dividendos hoje, 29 de abril. O pagamento será até o dia 27 de junho de 2022.

Carrefour Brasil (CRFB3)

O Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) aprovou a aquisição do Grupo Big pelo Carrefour Brasil.

Trata-se da aquisição de 70% das ações representativas do Grupo Big, cujo movimento vai para deliberação, agora, dos acionistas.

A Auren recebeu autorização para teste dos primeiros aerogeradores de complexo eólico no Piauí.

A Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL) autorizou a entrada em operação em teste, dos primeiros aerogeradores pertencentes ao Complexo Eólico Ventos do Piauí II e III.

O Complexo possui capacidade instalada de 409 MW, distribuída em 93 aerogeradores e tem expectativa de conclusão de entrada em operação comercial em novembro de 2022.

A Wiz (WIZS3) anunciou a criação de uma joint venture com o Grupo Omni, que terá exclusividade na comercialização de seguros no balcão do banco por pelo menos dez anos. A Wiz terá 50,1% do capital da nova empresa e, para isso, pagará R$ 34,7 milhões.

Odontoprev (ODPV3

A Odontoprev (ODPV3) informou a abertura de um novo programa de recompra de ações, com o intuito de comprar 18 milhões de ações até o dia 30 de outubro de 2023.

Procurando uma boa oportunidade de compra? Estrategista da XP revela 6 ações baratas para comprar hoje.

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Atenção para brMalls (BRML3) e Aliansce (ALSO3); joint venture da Wiz (WIZS3) e mais notícias - InfoMoney
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Thursday, April 28, 2022

FGTS: Trabalhadores relatam atrasos nos saques de R$1 mil - Notícias Concursos

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  2. Grana extra: 4 milhões de pessoas podem sacar benefício de até R$ 1.000  Edital Concursos Brasil
  3. SAIU! Saque de até R$1 mil é liberado para novo grupo neste sábado  Notícias Concursos
  4. Saque do FGTS: Caixa libera até R$ 1.000 do 2º lote neste sábado  Tribuna do Paraná
  5. Ver cobertura completa no Google Notícias

FGTS: Trabalhadores relatam atrasos nos saques de R$1 mil - Notícias Concursos
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Brasil cria 136,1 mil empregos em março; número é menor que o do ápice da pandemia, em 2021 - Globo.com

O Brasil gerou 136,1 mil empregos com carteira assinada em março deste ano, informou nesta quinta-feira (28) o Ministério do Trabalho e da Previdência Social.

Os dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) mostram que houve uma queda na comparação com março de 2021 — quando, no pior mês da pandemia de Covid no país, foram criados 153,4 mil empregos formais.

O resultado de março também representa a menor geração de empregos com carteira assinada deste ano – veja no gráfico:

Criação de Empregos Formais
Fonte: Ministério do Trabalho

Em março de 2020, no início dos efeitos da pandemia da Covid-19 na economia, foram fechadas 295,1 mil vagas com carteira assinada.

A comparação dos números com anos anteriores a 2020, segundo analistas, não é mais adequada porque o governo mudou a metodologia no início do ano passado.

Pior que o ápice da pandemia

Ainda de acordo com o Ministério do Trabalho, no somatório do primeiro trimestre deste ano, foram criadas 615,2 mil vagas de emprego formal.

O número é menor que o registrado entre janeiro e março de 2021, quando o saldo anunciado foi de 805,1 mil empregos. Novamente, por essa métrica, o ritmo atual de geração de vagas é pior que o dos piores meses da pandemia de Covid no país.

O secretário de Trabalho, Luis Felipe Oliveira, diz que essa desaceleração está relacionada com o fim do Programa de Manutenção do Emprego, em agosto do ano passado, por meio do qual o governo suspendia o contrato, ou reduzia a jornada dos trabalhadores, com contrapartida financeira.

Além disso, segundo Felipe Pateo, coordenador-geral de Cadastros, Identificação Profissional e Estudos da pasta, a redução da taxa de crescimento das vagas formais é natural após a retomada registrada no fim da pandemia, em 2021, quando o PIB cresceu mais de 4%.

Ao final de março de 2022, o Brasil tinha saldo de 41,29 milhões de empregos com carteira assinada.

Isso representa aumento na comparação com fevereiro deste ano (41,15 milhões de empregos) e, também, com março de 2021, quando o saldo estava em 38,7 milhões.

LEIA TAMBÉM:

O ministro do Trabalho e da Previdência Social, José Carlos Oliveira, afirmou que o resultado de março "permite sonhar" com uma estimativa superior a 1 milhão de vagas formais abertas em todo ano de 2022.

Contratações X demissões

Ao todo, no mês passado, o país registrou:

  • 1.953.071 contratações;
  • 1.816.882 demissões.

Os números do Caged de março de 2022 mostram que foram criados empregos formais em quatro dos cinco setores da economia. Houve demissões na agropecuária. Veja no gráfico abaixo:

Abertura de vagas por setor da economia
Março de 2022
Fonte: Caged

Regiões do país

Os dados também revelam que foram abertas vagas em quatro das cinco regiões do país no mês passado. Foram registradas demissões na região Nordeste. Veja abaixo:

Emprego por região
Dados de março
Fonte: Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) do Ministério da Economia

Salário médio de admissão

O governo também informou que o salário médio de admissão foi de R$ 1.872,07 em março deste ano, o que representa queda real, com os valores sendo corrigidos pelo INPC, de R$ 38,72 em relação a fevereiro (R$ 1.910,79).

Na comparação com março do ano passado, também recuou, pois o salário de admissão estava em R$ 2.018,60 naquele mês.

Caged x Pnad

Os dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados consideram os trabalhadores com carteira assinada, isto é, não inclui os informais.

Com isso, os resultados não são comparáveis com os números do desemprego, divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), coletados por meio da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Continua (Pnad).

Os números do Caged são coletados das empresas e abarcam o setor privado com carteira assinada, enquanto que os dados da Pnad são obtidos por meio de pesquisa domiciliar e abrangem também o setor informal da economia.

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Conar abre ação ética contra McDonald's por causa do McPicanha sem picanha - UOL Economia

O Conar (Conselho Nacional de Autorregulamentação Publicitária) vai abrir uma ação ética contra o McDonald's para verificar a "veracidade da mensagem publicitária" no caso do lançamento dos sanduíches da linha McPicanha, que não têm picanha entre os seus ingredientes. Eles foram lançados neste mês, com uma forte campanha publicitária dentro do Big Brother Brasil.

O Conar não tem o poder de exigir a retirada das propagandas com o nome do sanduíche dos veículos de comunicação ou redes sociais, mas pode recomendar ao McDonald's a retirada ou alteração das peças. O relator da representação já está definido, mas o Conselho não informa seu nome.

Relator pode dar liminar

O relator pode emitir uma decisão liminar, sugerindo alterações ou a suspensão da campanha, antes mesmo de a empresa se defender, para proteger o direito do consumidor. Além disso, o caso pode ir a julgamento no Conselho de Ética do órgão, em data ainda a ser marcada.

Procurado, o McDonald's ainda não informou se a campanha com o sanduíche continuará sendo veiculada nem se a marca pretende alterar o nome do sanduíche (ou os ingredientes). Os vídeos no YouTube com os comerciais aparecem como privados desde a manhã desta quinta-feira (28).

A publicidade do McDonald's pode ser enquadrada em dois artigos do Código de Ética do Conar.

O artigo 23 afirma que "os anúncios devem ser realizados de forma a não abusar da confiança do consumidor, não explorar sua falta de experiência ou de conhecimento e não se beneficiar de sua credulidade".

Já o texto do artigo 27 diz que "o anúncio deve conter uma apresentação verdadeira do produto oferecido" e que a propaganda "não deverá conter informação...que leve o consumidor a engano quanto ao produto anunciado".

Procon notifica rede

O Procon-SP também já informou que pediu esclarecimentos à rede de fast food sobre a composição dos sanduíches, bem como a "cópia dos materiais publicitários e das mídias de divulgação da linha de 2022".

A empresa deverá apresentar à entidade, até 2 de maio, a tabela nutricional dos sanduíches, atestando a composição de cada um dos ingredientes (carne, molhos e aditivos) e documentos que comprovem os testes de qualidade realizados, demonstrando o processo de manipulação, acondicionamento e tempo indicado para consumo.

Comunicação fere o código de defesa do consumidor

A comunicação do McDonald's fere o Código de Defesa do Consumidor (CDC), segundo Jesualdo de Almeida Júnior, presidente da comissão de Direito do Consumidor da subseção São Paulo da OAB (Ordem dos Advogados do Brasil).

"A comunicação é enganosa na sua essência, sugestionando diretamente que é picanha. O nome do sanduíche também ofende diretamente o artigo 30 do Código de Defesa do Consumidor", afirma. De acordo com ele, o consumidor que se sentir lesado individualmente pode pleitear ação de indenização por haver um "vício de qualidade".

Neste caso, o artigo 18 do CDC dá três opções ao consumidor: optar pela substituição do bem, pela restituição do preço ou pelo abatimento proporcional.

Entenda o caso

A manifestação do McDonald's ocorreu depois de a página Coma Com os Olhos, que faz resenhas sobre lanches no Instagram, ter afirmado que levaria o possível caso de propaganda enganosa ao Conar (Conselho Nacional de Autorregulamentação Publicitária) e ao Procon de São Paulo.

A própria empresa já confirmou que o hambúrguer do McPicanha é "produzido com diferentes cortes de carne bovina" —ou seja, sem picanha. Em nota, a companhia também disse lamentar que a "publicidade criada em torno do produto tenha provocado dúvidas nos consumidores".

"Os lançamentos trazem a novidade do exclusivo molho sabor picanha (com aroma natural de picanha), uma nova apresentação e um hambúrguer diferente em composição e em tamanho (100% carne bovina, produzido com um blend de cortes selecionados e no maior tamanho oferecido pela rede atualmente)", afirmou a rede

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Taxa de desemprego do Brasil deve ficar entre as maiores do mundo em 2022; veja ranking - Globo

Carteira de trabalho; taxa de desemprego do Brasil deve ficar entre as maiores do mundo em 2022 — Foto: Divulgação/Prefeitura de Aparecida de Goiânia

Carteira de trabalho; taxa de desemprego do Brasil deve ficar entre as maiores do mundo em 2022 — Foto: Divulgação/Prefeitura de Aparecida de Goiânia

A taxa de desemprego do Brasil deve ficar entre as maiores do mundo em 2022, segundo levantamento da agência de classificação de risco Austin Rating, elaborado a partir das novas projeções do Fundo Monetário Internacional (FMI) para a economia global.

No ranking, que inclui as projeções do FMI para um conjunto de 102 países, o Brasil aparece com a 9ª pior estimativa de desemprego no ano (13,7%), bem acima da média global prevista para o ano (7,7%), da taxa dos emergentes (8,7%) e é a 2ª maior entre os membros do G20 – atrás só da África do Sul (35,2%).

Veja no gráfico abaixo:

A taxa média de desemprego no Brasil em 2021 foi de 13,2%, contra 13,8% em 2020, segundo os dados divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

O levantamento da Austin mostra que o Brasil registrou a 16ª pior taxa de desemprego do mundo em 2021. No ano anterior, tinha ficado na 22ª posição no ranking.

A agência faz uma projeção menos pessimista que a do FMI para o desemprego do Brasil em 2022. Estima uma taxa média de 13%, o que colocaria o Brasil na 11ª posição no ranking.

“Ainda que a estatística tenha algum ajuste, a realidade não se muda. Ainda será uma posição lamentável”, afirma o economista-chefe da Austin Rating, Alex Agostini, autor do levantamento.

Outros países emergentes têm taxas previstas em patamares bem menores. A projeção para a China, por exemplo, é de uma taxa de desemprego de 3,7% em 2022. Para a Rússia, que está em guerra, a estimativa é de 9,3%. Na América do Sul, Argentina (9,2%) e Chile (7%). o desemprego também tem patamar mais baixo.

"Quando a gente pega aqueles países que são diretamente comparáveis com o Brasil, como Grécia, Peru e até a própria Argentina todos esses tem uma perspectiva melhor", destaca Agostini.

Desde 2016, o desemprego no Brasil supera os dois dígitos. A mínima da série histórica do IBGE foi registrada em 2014, quando ficou em 6,9%.

O que pesa nas perspectivas para o Brasil

Em seu último relatório de expectativas para a economia global, o FMI passou a projetar uma alta do PIB (Produto Interno Bruto) do Brasil de 0,8% neste ano – desempenho mais otimista que o esperado pelo mercado financeiro brasileiro, que estima atualmente um avanço de 0,65%. Paralelamente, o FMI passou a prever uma inflação de 8,2% no Brasil em 2022.

O relatório do FMI não faz análise específica da economia brasileira, mas destacou que o Banco Central aumentou a taxa básica de juros (Selic) em quase 10 pontos percentuais no ano passado, "o que pesará sobre a demanda doméstica".

Apesar da queda do desemprego no país em 2021, a recuperação do mercado de trabalho tem desacelerado nos último meses, com o crescimento do número de ocupados mostrando interrupção.

Na visão dos analistas, o desemprego tende a permanecer em patamares elevados em 2022 em meio à inflação persistente, juros ainda em trajetória de alta, renda em queda das famílias e incertezas relacionadas à situação fiscal do país e disputa eleitoral.

O mercado, porém, faz uma previsão menos sombria que a do FMI. O Itaú, por exemplo, revisou neste mês suas projeções de taxa de desemprego de 12,7% para 12,2% ao final deste ano, e de 13% para 12,8% ao final do ano que vem.

Já a LCA Consultores estima um índice em torno de 11% neste ano. "O cenário do mercado de trabalho em 2022 dependerá da atividade econômica, diferentemente do que ocorreu em 2020 e em 2021 em que estava mais atrelado ao cenário sanitário", afirma o economista Bruno Imaizumi.

"Iniciamos o ano com a taxa de desemprego em um patamar observado pré-pandemia. Projetamos um crescimento de 3,75 milhões de pessoas a mais ocupadas para 2022, mas isso não vai fazer com que a taxa de desemprego caia pois também esperamos que muitas pessoas voltem a procurar emprego", acrescenta o economista da LCA, lembrando que a taxa de desemprego no trimestre encerrado em fevereiro ficou em 11,2%.
Média anual do desemprego no Brasil — Foto: Economia g1

Média anual do desemprego no Brasil — Foto: Economia g1

Apesar da piora nas perspectivas para o crescimento global em 2022, em razão da guerra na Ucrânia e do choque de preços no mundo todo, sobretudo da energia e combustíveis, a recuperação mais lenta da economia brasileira reflete principalmente problemas domésticos acumulados nos últimos anos como baixa competitividade, poucos ganhos de produtividade e sucessivas crises econômicas.

Agostini destaca que o crescimento médio anual do PIB do Brasil foi de 0,4% nos últimos 10 anos, bem abaixo dos 3% da média global, e dos 3,5% dos Brics, e dos 1,2% dos países desenvolvidos.

"O Brasil cresce pouco e tem uma necessidade muito grande. O problema fiscal tem afastado os investimentos, tem sido uma preocupação e tem fomentado inclusive mais inflação e juros altos", afirma o economista-chefe da Austin. "Estamos tropeçando nas próprias pernas. Os problemas domésticos se sobrepõem aos problemas externos”.

Vale lembrar que o IBGE considera como desempregado para o cálculo da taxa oficial do país apenas os trabalhadores que efetivamente procuraram emprego nos últimos 30 dias anteriores à realização da pesquisa. Além dos 12 milhões de desocupados, o Brasil reúne atualmente um total de 4,7 milhões de desalentados – pessoas aptos a trabalhar mas que desistiram temporariamente de procurar uma vaga, além 6,6 milhões de subocupados por insuficiência de horas trabalhadas.

No Brasil, 33 milhões de pessoas sobrevivem com no máximo 1 salário mínimo

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Entenda por que a cenoura e o tomate lideram a alta dos alimentos no Brasil - Globo

Cenoura e tomate são uns dos itens que mais aumentaram o preço — Foto: Débora Carvalho/G1

Cenoura e tomate são uns dos itens que mais aumentaram o preço — Foto: Débora Carvalho/G1

A cenoura e o tomate continuam sendo os alimentos que mais encareceram no país neste ano, segundo o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo 15 (IPCA), considerado uma prévia da inflação oficial do país.

A expectativa é de que os preços só fiquem mais baixos nos próximos meses, entre maio e julho (veja mais abaixo).

A alta da cenoura chegou a quase 200% no acumulado em 12 meses até abril, enquanto o tomate subiu 117% no mesmo período. Os dados foram divulgados nesta quarta-feira (27) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

No caso da cenoura, a inflação continua sendo um reflexo das chuvas intensas que afetaram as principais plantações do país em janeiro e fizeram com que o volume do alimento vendido pelos produtores diminuísse. Com isso, o quilo passou a ser encontrado por R$ 10 a R$ 14.

Os estados de Minas Gerais, São Paulo e Espírito Santo, que são grandes produtores, foram os mais prejudicados. São Gotardo (MG), que é um dos principais municípios que abastecem o mercado nacional, teve prejuízo devido à chuva nos meses de janeiro e fevereiro.

Cenoura teve aumento de quase 200% — Foto: Pixabay

Cenoura teve aumento de quase 200% — Foto: Pixabay

Outro motivo foi o descarte de cenouras após a colheita, já que a umidade no solo deixou o alimento úmido e impróprio ao consumo, além de causar doença nas raízes. Com menos oferta, o preço seguiu em alta.

Contudo, o produtor já encontra preços mais baixos desde o início de abril. E a redução pode ser explicada pela regulação da oferta e um longo período de alta que não foi absorvido no mercado, diz a pesquisadora Marina Marangon, do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea).

"O cenário de preços pagos ao produtor mostra queda, então isso pode favorecer o consumidor também. Só que tem a questão do que vai ser repassado ou não nos canais de venda. Uma estimativa não posso afirmar com certeza, mas como já está caindo o preço há umas três semanas [para o produtor] logo deve aliviar o consumidor, sim", diz.

Toshiyuki Mishima, que está à frente de uma empresa de beneficiamento de cenoura há mais de 20 anos, em Piedade (SP), confirma a leve melhora dos preços em abril. Ele compra a cenoura "suja" da roça, lava, faz a seleção e embala para revender aos mercados.

"Mês passado ainda estava sendo vendida a caixa de 29 quilos por R$ 130, R$ 140. Agora, estou achando por R$ 70 e até R$ 50. Tem melhorado para a gente, mas no mercado demora um pouco para refletir. Acredito que nos próximos meses o consumidor já encontra a variação do quilo entre R$ 5,99 e R$ 10", afirmou.

50 itens que mais subiram em 12 meses até a prévia da inflação de abril — Foto: Economia g1

50 itens que mais subiram em 12 meses até a prévia da inflação de abril — Foto: Economia g1

Mishima ressalta que a oferta de cenoura tende a ser maior no inverno, o que ajuda a melhorar os valores.

"Geralmente a produção aumenta. Então, se tivermos uma maior oferta de cenoura, teremos preços melhores. Única observação é que o clima é imprevisível. Mas torcemos para que o preço não siga mais em alta como no início do ano", diz.

Tomate — Foto: Eddie Pipocas/Unplash

Tomate — Foto: Eddie Pipocas/Unplash

A colheita do tomate também continua menor desde que chuvas intensas no início do ano geraram perdas nas plantações, afetando os produtores do Sudeste e do Nordeste. Com isso, os preços se mantêm em alta, explica o pesquisador João Paulo Deleo, do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea-Esalq/USP).

Deleo destaca também que a área plantada de tomate vem diminuindo desde 2020 porque, no início da pandemia, os produtores perderam vendas com o fechamento do comércio e decidiram diminuir a área de plantio.

Eles continuaram a fazer este movimento em 2021, mas por outro motivo: em março daquele ano, a colheita foi abundante e derrubou os preços ao produtor. Para recuperarem faturamento, decidiram reduzir ainda mais a área e isso refletiu nos preços.

Outro fator é o fim da safra de verão e início da de inverno, que ocorre em abril no Sul e Sudeste. Nessa época, costuma-se colher bem pouco tomate.

"Os preços tendem a recuar entre julho e setembro, à medida que a safra de inverno avança", diz Deleo.

Nas regiões Sul e Sudeste, onde é mais forte a produção de tomate, a safra de inverno ocorre entre os meses de abril a novembro, enquanto a de verão vai de dezembro a março.

Chuva prejudicou produção de cenoura em Minas Gerais

Chuva prejudicou produção de cenoura em Minas Gerais

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Entenda por que a cenoura e o tomate lideram a alta dos alimentos no Brasil - Globo
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Com Selic a 11,25%, quanto rende investimento de R$ 1 mil? - Revista Oeste

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