Rechercher dans ce blog

Friday, April 21, 2023

Governo dobrará valor que bancos não podem tomar de superendividados - Metrópoles

O Ministério da Fazenda anunciou que vai aumentar o “mínimo existencial”, valor que não pode ser tirado dos cidadãos superendividados para quitar dívidas.

Caso as dívidas deixem a pessoa com um restante menor que esse “mínimo existencial”, ela é considerada superendividada.

Segundo o ministério, o mínimo, que atualmente é de R$ 303, vai aumentar para R$ 600, mesmo valor do novo Bolsa Família.

A mudança faz parte de 13 medidas para estimular o mercado de crédito e impulsionar parcerias público-privadas em estados e municípios, divulgadas nesta quinta-feira (20/4).

O secretário de Reformas Econômicas do Ministério da Fazenda, Marcos Barbosa Pinto, disse que o decreto de alteração do mínimo existencial está em processo de elaboração e sua assinatura pelo presidente da República é “questão de poucas semanas”.

No texto com a explicação de cada medida, também é incentivada a realização de mutirões de repactuação de dívidas pela União, por meio da Secretaria Nacional do Consumidor (Senacon), órgão vinculado ao Ministério da Justiça e Segurança Pública (MJSP).

Antes dessa definição pelo aumento do “mínimo existencial” para R$ 600, havia uma outra proposta, não acatada, de não fixar um valor e deixar a avaliação de cada caso concreto pelo Judiciário.

A Fazenda disse esperar, com a adoção da medida, a ampliação da proteção aos superendividados no processo de concessão de crédito, sem ao mesmo tempo afastar os consumidores de boa-fé do mercado formal de crédito. A ideia é proteger esses últimos consumidores através de práticas de crédito responsáveis, assim como auxiliá-los em possíveis processos de conciliação de dívidas.

Adblock test (Why?)


Governo dobrará valor que bancos não podem tomar de superendividados - Metrópoles
Read More

No comments:

Post a Comment

Com Selic a 11,25%, quanto rende investimento de R$ 1 mil? - Revista Oeste

Nesta quarta-feira, 31, o Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central (BC) cortou pela quinta vez consecutiva a taxa básica de j...