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Monday, March 6, 2023

Gasolina sobe 3,3% no país na primeira semana após reoneração dos combustíveis - Jovem Pan

Preço médio do litro subiu R$ 0,17 e chegou a R$ 5,25 com volta da cobrança dos impostos federais; maior valor, de R$ 6,99, foi registrado em São Paulo

PAULO LIEBERT/ESTADÃO CONTEÚDO Pessoa com uma bomba de diesel apontando para a câmera Preço médio da gasolina aumentou após retomada da cobrança dos impostos federais

O preço médio do litro da gasolina subiu R$ 0,17, um crescimento de 3,3%, em comparação aos sete dias anteriores. O aumento ocorre após a retomada da cobrança de impostos federais, que entraram em vigor no primeiro dia deste mês. De acordo com relatório divulgado semanalmente pela Agência Nacional do Petróleo, Gás e Biocombustíveis (ANP), a gasolina foi vendida no país, em média, a R$ 5,25 na semana passada. Esse é o maior preço desde a última semana de agosto de 2022. O mercado espera que o valor do litro do combustível aumente R$ 0,26 após a volta dos impostos. A gasolina mais cara no país foi encontrada em Barueri e em Santo André, no Estado de São Paulo, a R$ 6,99 por litro. Outro combustível que registrou aumento (2,4%) no valor médio foi o etanol, que chegou a R$ 3,88 por litro. A alta é de R$ 0,09. Por outro lado, o preço médio do diesel caiu 0,5% no mesmo período, ou seja, chegou a R$ 6,02 por litro. No último dia 27, o Ministério da Fazenda anunciou a volta da tributação dos combustíveis, mas com uma carga maior sobre a gasolina em relação ao etanol.

Economistas e especialistas ouvidos pela reportagem da Jovem Pan News têm feito cálculos e revendo para cima as projeções de inflação para 2023 por conta da reoneração dos combustíveis. O anúncio da volta de impostos que estavam zerados para a gasolina e etanol foi feito à reboque do fim de uma medida provisória que, desde o ano passado, mantinha zerada a alíquota de PIS, Confins e Cide para os combustíveis. O economista chefe da Confederação Nacional do Comércio (CNC), Fábio Bentes, até então apostava em uma inflação para este ano da ordem de 6,2%, bem acima do teto da meta. O centro da meta está em 3,25%, com margem de tolerância de 1,5 p.p para cima ou para baixo. Agora, com a reoneração a pressão sobre os preços para o consumidor é inevitável, segundo Bentes: “Os combustíveis, ao sofrerem essa reoneração, por serem os itens com maior peso na composição do Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), vão fazer com que a atividade econômica desacelere, dado que os juros já estão em um patamar elevado e isso deve fazer também com que as expectativas quanto a inflação deste ano continuem sendo reajustadas para cima”. A desoneração de impostos sobre os combustíveis foi uma estratégia usada pelo governo de Jair Bolsonaro (PL) para conter a alta de preços, juntamente com o teto do ICMS para combustíveis, telecomunicações, energia e transportes. Estas medidas contribuíram para controlar a inflação brasileira em 2022. Ainda assim, ela ficou fora do teto da meta.

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