Monitor do PIB indica desempenho positivo nos lados da oferta e demanda; na comparação com mesmo mês de 2020, atividades cresceram 2,2%
A economia brasileira cresceu 1,8% em novembro na comparação com o mês anterior, segundo dados do Monitor do Produto Interno Bruto (PIB) divulgados nesta quarta-feira, 19, pela Fundação Getulio Vargas (FGV). Em outubro, o indicador apontou recuo de 0,7%. Com o resultado, a economia reverteu a trajetória de queda e estagnação observada desde abril. Apesar da alta, as atividades econômicas registraram retração de 0,3% no trimestre encerrado em novembro ante o fechado em agosto. Na comparação com o mesmo período de 2020, a economia doméstica avançou 2,2% no mês e 1,3% no trimestre móvel findo em novembro.
Segundo os dados, o mês registrou taxas positivas no lado da demanda, como no consumo das famílias, e no da oferta, com destaque para a indústria de transformação. “A taxa acumulada em doze meses que havia sido negativa desde abril de 2020 até a de abril deste ano, continua crescendo a taxas crescentes e em novembro foi positiva em 4,4%, indicando para este ano uma taxa de crescimento do PIB em torno desta.”, afirma o coordenador do Monitor do PIB-FGV, Cláudio Considera.
Os dados positivos da FGV corroboram o cenário de alta mostrado pelo Índice de Atividade Econômica do Banco Central (IBC-Br), considerado a prévia do PIB, com alta de 0,69% em novembro. O dado, divulgado nesta segunda-feira, 17, foi o primeiro resultado positivo após três quedas seguidas. Dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) apontaram para alta de 0,6% no comércio e 2,4% na prestação de serviços em novembro. Já a atividade industrial ficou praticamente estagnada com recuou 0,2% no mês. O PIB doméstico encolheu 0,1% no terceiro trimestre em comparação com os três meses anteriores, o segundo desempenho negativo seguido. O resultado do quarto trimestre e do ano de 2021 será divulgado pelo IBGE no início de março.
Economia reverte estagnação e sobe 1,8% em novembro, aponta FGV - Jovem Pan
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