No grupo Transportes, o subitem passagem aérea subiu 9,02% e teve o maior impacto individual no índice do mês — Foto: Reprodução/TV Globo
O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo 15 (IPCA-15) — considerado a prévia da inflação oficial do país — registrou uma alta de 0,40% nos preços em dezembro, informou nesta quinta-feira (28) o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Com os resultados, o índice acumulou alta de 4,72% em 2023.
Dos nove grupos de preços pesquisados pelo IBGE, sete tiveram alta na prévia de dezembro. O principal impacto veio de Transportes, com ganho de 0,77% no mês e impacto de 0,16 ponto percentual no índice geral.
Entre os subitens, o principal peso do índice veio de passagens aéreas, que subiu 9,02% em dezembro e teve o maior impacto individual do mês (0,09 p.p.).
Os preços do subgrupo de combustíveis voltaram a registrar alívio, com deflação de 0,27%. O óleo diesel (-0,75%), o etanol (-0,35%) e a gasolina (-0,24%) tiveram quedas, enquanto o gás veicular (0,08%) subiu pouco.
Veja abaixo a variação dos grupos em dezembro
- Alimentação e bebidas: 0,54%;
- Habitação: 0,48%;
- Artigos de residência: -0,15%;
- Vestuário: 0,03%;
- Transportes: 0,77%;
- Saúde e cuidados pessoais: 0,14%;
- Despesas pessoais: 0,56%;
- Educação: 0,05%;
- Comunicação: -0,46%.
Alimentação volta a subir
O grupo Alimentação e bebidas registrou alta de 0,54% em dezembro, abandonando de vez o movimento de quedas que havia registrado no terceiro trimestre do ano. O IBGE mostrou quedas sucessivas no período pelo aumento de oferta de alimentos in natura.
Agora, o subgrupo Alimentação no domicílio, que mede os preços de itens primários da alimentação, teve alta de 0,55% no mês, com destaques para cebola (10,63%), batata-inglesa (10,32%), arroz (5,46%) e carnes (0,65%).
Além disso, a Alimentação fora do domicílio subiu 0,53%, em aceleração em relação a novembro (0,22%). Segundo o IBGE, a refeição (0,46%) e o lanche (0,50%) subiram mais que no mês anterior (0,22% e 0,35%).
IPCA-15: prévia da inflação sobe 0,40% em dezembro e fecha com alta de 4,72% em 2023 - G1
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