Mercado financeiro do país reage ao resultado das eleições; na campanha, Milei disse querer acabar com a moeda argentina
O resultado das eleições da Argentina provocou uma desvalorização da moeda local, o peso argentino, na cotação paralela –que não é a oficial. O dólar blue (também chamado de dólar paralelo) passou de 925 pesos argentinos na 6ª feira (17.nov.2023) para 1.026 pesos nesta 3ª feira (21.nov.2023), o que corresponde a uma alta de 10,91%.
Javier Milei, candidato da direita eleito no domingo (19.nov), disse durante a campanha que tinha a intenção de acabar com a moeda do país e dolarizar a economia, além de fechar o Banco Central da Argentina.
Antes das eleições, R$ 1 era capaz de comprar 190 pesos argentinos na cotação paralela. Nesta 3ª feira (21.nov), passou a valer 211 pesos argentinos. Ou seja, uma alta de 10,8% do real.
Ao considerar a cotação oficial do país –controlada pelo governo e que vai contra a idealização de um câmbio livre e flutuante–, um dólar equivale a 356 pesos argentinos, com alta de 0,63%. Já R$ 1 equivale a 73 pesos argentinos, com alta de 0,16%.
O governo da Argentina limita o aumento da cotação como política econômica. Para se blindar dessa medida artificial de segurar o preço, a população do país utiliza o dólar paralelo.
Real passa a valer 210 pesos argentinos; dólar sobe para 1.026 pesos - Poder360
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