"Durante os próximos 20 a 30 anos, mais de mil bilionários vão transferir cerca de US$ 5,2 trilhões aos herdeiros", diz banco suiço — Foto: Pixabay
Os novos bilionários acumularam mais riqueza via herança do que com trabalho pela primeira vez desde que o estudo "Ambições de Bilionários" do banco suíço UBS começou a ser produzido, em 2015.
O levantamento mais recente, divulgado nesta quinta (30), mostra que 137 pessoas entraram para o rol dos bilionários num período de 12 meses encerrados em abril.
Desse grupo, 53 entraram para a lista ao herdar US$ 150,8 bilhões (R$ 736 bilhões), 7% a mais que os US$ 140,7 bilhões (R$ 690 bilhões) obtidos via atividades profissionais pelos 84 outros bilionários.
O UBS afirma ainda que o dinheiro recebido de herança no patrimônio dos bilionários deve crescer com o tempo.
"Durante os próximos 20 a 30 anos, mais de mil bilionários vão transferir cerca de US$ 5,2 trilhões (R$ 25,51 trilhões) aos herdeiros", calcula o banco, que leva em conta o patrimônio de bilionários que já têm 70 anos ou mais.
Segundo o estudo do UBS, a quantidade de bilionários pelo mundo e a riqueza total do grupo também subiu no período de 12 meses encerrados em abril. O número de pessoas foi de 2.376 para 2.544 e a riqueza saiu de US$ 11 trilhões (R$ 54,19 trilhões) para US$ 12 trilhões (R$ 58,87 trilhões).
'Efeito Rei Charles'
Os novos bilionários não são necessariamente pessoas jovens como Clemente de Vecchio, que, aos 19 anos, e herdou uma fortuna estimada em US$ 9 bilhões (R$ 44,15 bilhões) após a morte do pai, Leonardo Del Vecchio, magnata fundador da Luxottica, em junho de 2022 (veja no vídeo abaixo).
“Muitas vezes eles têm mais de 50 anos”, disse Michael Viana, chefe de cobertura estratégica de clientes do UBS. "Na verdade, é mais o efeito Rei Charles III, eles [os novos bilionários] também têm idade bastante avançada quando assumem (a riqueza)".
Quem é o italiano de 19 anos que se tornou o bilionário mais jovem do mundo
O bilionário sul-africano e proprietário do X, antigo Twitter, Elon Musk, pediu a companhias envolvidas em boicote à plataforma para que não façam mais publicidade lá.
“Eu espero que eles parem. Não façam publicidade”, disse Musk em entrevista em vídeo ao New York Times nesta quarta-feira, 29 de novembro.
“Se alguém está tentando me chantagear com publicidade, me chantagear com dinheiro, vai se fuder”, acrescentou. Musk repetiu o palavrão mais duas vezes, uma lentamente e outra ditando as iniciais de cada palavra.
Em 16 de novembro, a empresa de computação IBM suspendeu oficialmente toda a publicidade no X, após a revelação de uma postagem de Musk com conteúdo antissemita. Em resposta ao comentário de um usuário sobre as comunidades judaicas promoverem “o tipo exato de ódio dialético contra os brancos que afirmam querer que as pessoas parem de usar contra eles”, o bilionário respondeu: “Você disse a verdade”.
A IBM afirmou que o boicote foi motivado pela divulgação de um novo relatório que descobriu que anúncios de empresas como IBM, Apple, Oracle, Xfinity e Bravo estavam sendo veiculados em conteúdos que promoviam os nazistas e compartilhavam mensagens positivas sobre Hitler.
A Apple também está na lista de grandes empresas de tecnologia que suspenderam publicidade no X.
Questionado sobre o impacto ao X em desencorajar a publicidade, Musk disse que “o mundo saberá que foram aquelas empresas que mataram [o X] e nós vamos documentar isso em grande detalhe”.
A Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) do Senado Federal aprovou na última semana o relatório do Senador Alessandro Vieira (MDB-SE) referente ao Projeto de Lei 4173/23 que, entre outros pontos, cria um imposto de 15% para os usuários que possuem criptomoedas na Binance, Gate.io, Bitget, OKX e outras empresas internacionais.
Agora, após aprovada no CAE, a proposta aguarda para ser votada no plenário do Senado Federal, que deve ocorrer nesta quarta, 29. Se aprovada, deve ir para sanção da Presidência da República (o projeto tem como autor o poder executivo).
Para entender melhor como vai funcionar esse novo imposto proposto pelo Governo para os usuários de criptomoedas, conversamos com Paulo Portuguez, sócio do Jantalia Advogados e especialista em Direito Bancário, Criptoativos e Meios de Pagamento.
Cointelegraph Brasil (CTBR): O Projeto de Lei nº 4.173/2023 foi aprovado na Câmara e no Senado Quais são os principais pontos desse projeto e como ele afeta os detentores de criptoativos?
Paulo Portuguez (PP): O projeto tem como objetivo expandir a tributação sobre rendimentos no exterior para residentes no país, estendendo a incidência do Imposto de Renda de Pessoas Físicas (IRPF) para ativos fora do Brasil, incluindo os chamados "ativos virtuais", termo mais abrangente que vai além das criptomoedas.
No que se refere aos detentores de criptoativos, o projeto sugere que eles declarem anualmente seus investimentos no exterior, sob uma alíquota de 15% para cada período anual de apuração.
Novo imposto de 15% para o Bitcoin
CTBR: Como o PL 4.173/2023 difere das regulamentações atuais, como a Instrução Normativa nº 1.888/2019?
PP: O projeto apresenta mudanças significativas, como a exigência de que empresas que operam no país com ativos virtuais, independentemente do domicílio, forneçam informações periódicas sobre operações e clientes para a Receita Federal do Brasil (RFB) e ao COAF. Essa abordagem difere da normativa anterior, que restringia tal providência às Exchanges domiciliadas para fins tributários no Brasil.
CTBR: Qual o impacto prático desse projeto para os detentores de ativos virtuais?
PP: O projeto busca integrar o tratamento dos ativos virtuais com outros tipos de investimento no exterior. A proposta não parece conflitar com as regras vigentes na IN 1.888/2019, e a RFB continuaria a orientar nesse aspecto. É importante destacar que as deliberações do PL 4.173/2023 não levariam à "dupla tributação". Em caso de aprovação, a RFB harmonizaria as regras para evitar essa situação.
CTBR: Qual é a questão mais relevante levantada por esse projeto?
PP: O destaque está na ampliação da atividade normativa da RFB. Com a aprovação do PL 4.173/2023, a Receita Federal poderia oferecer tratamento jurídico-tributário para diferentes tipos de criptoativos, respeitando suas particularidades.
CTBR: Como os detentores de ativos virtuais devem interpretar esse cenário?
PP: É importante salientar que, mesmo com possíveis mudanças, não haveria uma situação de "dupla tributação". A Receita Federal buscaria harmonizar as novas regras com o existente para evitar essa sobrecarga tributária aos contribuintes.
O relator, Bacelar: “padrão brasileiro” para certificar o hidrogênio de baixa emissão de carbono
A Câmara dos Deputados aprovou nesta terça-feira (28) projeto de lei que regulamenta a produção de hidrogênio considerado de baixa emissão de carbono, instituindo uma certificação voluntária e incentivos federais tributários. O Projeto de Lei 2308/23, dos deputados Gilson Marques (Novo-SC) e Adriana Ventura (Novo-SP), será enviado ao Senado.
De acordo com o texto aprovado do relator, deputado Bacelar (PV-BA), será considerado hidrogênio de baixa emissão de carbono aquele que, no ciclo de vida do processo produtivo, resulte em valor inicial menor ou igual a 4 quilogramas de dióxido de carbono equivalente por quilograma de hidrogênio produzido (4 kgCO2eq/kgH2). Esse número representa a intensidade de emissão de gases do efeito estufa, mas deverá ser adotado até 31 de dezembro de 2030, devendo ser regressivo a partir dessa data.
Com tecnologias atuais de captura e uso ou estoque do carbono (CCUS, na sigla em inglês), até mesmo o uso do carvão chega a 2KgCO2eq/KgH2 se a eficiência de captura for de 90%. Com o gás natural, a CCUS garante uma emissão cinco vezes menor, de 0,4 kgCO2/kgH2.
Da produção mundial de hidrogênio em 2020, pouco mais de 10% foi efetuada com baixa emissão de carbono em função de sua captura em plantas industriais de fabricação de fertilizantes, mas a produção total emitiu 900 milhões de toneladas de CO2, quantidade equivalente às emissões anuais conjuntas do Reino Unido e da Indonésia.
O texto também conceitua o hidrogênio renovável como aquele obtido com o uso de fontes renováveis, incluindo solar, eólica, hidráulica, biomassa, biogás, biometano, gases de aterro, geotérmica, das marés e oceânica. Ao longo do tempo, os incentivos tratados no projeto deverão ser gradativamente destinados ao hidrogênio renovável.
Na produção de hidrogênio por eletrólise (separação do hidrogênio e do oxigênio da água), são necessários cerca de 9 litros de água para produzir 1 kg de hidrogênio, produzindo-se 8 kg de oxigênio como um subproduto, que em menor escala pode ser utilizado no setor de saúde ou em maior escala para fins industriais.
Certificação
Apesar de deixar claro que a adesão ao sistema de certificação será voluntária por parte dos produtores de hidrogênio ou de seus derivados, o texto cria o Sistema Brasileiro de Certificação do Hidrogênio (SBCH2).
O certificado atestará a intensidade de emissões de gases do efeito estufa na produção do hidrogênio, devendo os agentes que aderirem cumprirem as regras e a governança.
O sistema contará com uma autoridade competente; uma autoridade reguladora; empresas certificadoras; instituição acreditadora; e gestora de registros.
Enquanto a autoridade competente fixará as diretrizes de políticas públicas relacionadas à certificação, autoridade reguladora fará a supervisão, estabelecendo padrões e requisitos para a certificação e as responsabilidades e obrigações das empresas certificadoras credenciadas. Essa autoridade também fiscalizará a movimentação do hidrogênio comercializado para verificar sua adequação à certificação.
Como a certificação será concedida por empresas especializadas, a permissão para atuarem (acreditação) será feita pela instituição acreditadora, à qual caberá ainda auditar os certificados de hidrogênio emitidos.
No caso da gestora de registros, ela deverá manter uma base de dados nacional dos certificados emitidos e garantir aos compradores a verificação de sua autenticidade. Segundo estudo do BNDES, ainda não há um consenso sobre os critérios a serem aplicados nas certificações do hidrogênio verde, renovável ou de baixo carbono, tampouco na forma de medir as emissões no processo de fabricação e distribuição do hidrogênio.
Padrão brasileiro
O texto de Bacelar cria um “padrão brasileiro” para certificar o hidrogênio de baixa emissão de carbono. O regulamento deverá especificar quais tipos de emissões de gases do efeito estufa deverão ser considerados; quais etapas do processo produtivo deverão ser abrangidas pelo sistema de certificação (fronteira de certificação); os critérios para suspensão ou cancelamento dos certificados; informação sobre emissão negativa, se houver; e instrumentos de flexibilidade que poderão ser adotados em casos de perda temporária de especificação do hidrogênio.
Por outro lado, a autoridade reguladora deverá prever mecanismos de harmonização junto a padrões internacionais de certificação de hidrogênio, podendo prever regras para reconhecimento de certificado emitido no exterior.
Política nacional
O projeto determina que o Programa Nacional do Hidrogênio (PNH2) incorpore a Política Nacional do Hidrogênio de Baixa Emissão de Carbono.
O Conselho Nacional de Política Energética (CNPE) já disciplinou competências e composição do comitê gestor do programa (Coges-PNH2), que conta atualmente com 13 integrantes. O projeto aumenta para até 15, incluindo um representante dos estados e do Distrito Federal; um da comunidade científica; e três do setor produtivo.
Autorização
Quanto ao exercício da atividade de produção de hidrogênio de baixo carbono e de outras associadas, como processamento, tratamento, importação, exportação, armazenagem, estocagem, acondicionamento, transporte, transferência, revenda e comercialização, ela dependerá de autorização emitida pela Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP).
Essa autorização poderá ser dispensada por regulamento em razão de volume produzido ou uso do hidrogênio como insumo. As empresas que produzem o hidrogênio terão prioridade na tramitação de pedidos de autorização para as demais atividades.
Incentivos tributários
O Projeto de Lei 2308/23 estende às empresas produtoras de hidrogênio de baixo carbono incentivos tributários previstos na Lei 11.488/07, concedendo suspensão de PIS, Cofins, PIS-Importação e Cofins-Importação na compra ou importação de máquinas, aparelhos, instrumentos e equipamentos novos e de materiais de construção destinados aos projetos de hidrogênio. O benefício poderá ser usado ainda para os bens alugados.
Esse benefício pode ser usado por cinco anos, contados da habilitação no Regime Especial de Incentivos para a Produção de Hidrogênio de Baixa Emissão de Carbono (Rehidro), criado pelo projeto.
Bacelar fixa como requisitos para habilitação um percentual mínimo de utilização de bens e serviços de origem nacional no processo produtivo e investimento mínimo em pesquisa, desenvolvimento e inovação. Também deverá haver um percentual máximo de exportação do hidrogênio produzido.
As empresas, inclusive as já atuantes na produção de hidrogênio de baixo carbono, terão cinco anos da publicação da futura lei para se habilitarem ao benefício.
Adicionalmente, poderão ser consideradas co-habilitadas as empresas que atuam nas seguintes áreas:
- acondicionamento, armazenamento, transporte, distribuição ou comercialização de hidrogênio de baixa emissão de carbono;
- geração de energia elétrica renovável para a produção desse tipo de hidrogênio; ou
- produção de biogás ou de biometano para a produção de hidrogênio de baixa emissão de carbono
As empresas optantes pelo Simples Nacional não poderão aderir ao Rehidro e aquelas que usufruírem dos incentivos deverão manter regularidade fiscal.
Programa
Outra fonte de recursos para incentivar o setor será por meio do Programa de Desenvolvimento do Hidrogênio de Baixa Emissão de Carbono (PHBC), instituído pelo texto.
Sua finalidade será bancar a transição energética a partir do uso de hidrogênio de baixa emissão de carbono. Entre os recursos previstos estão:
- dotações orçamentárias;
- recursos de doações de entidades nacionais e internacionais, públicas ou privadas;
- empréstimos de instituições financeiras nacionais e internacionais;
- percentual de lucros excedentes das agências financeiras oficiais de fomento do exercício anterior, a ser definido conforme regulamento
Subvenção
Com o dinheiro obtido, o PHBC poderá conceder subvenção econômica na comercialização de hidrogênio de baixa emissão de carbono e seus derivados.
Para ter acesso a essa subvenção, as empresas produtoras de hidrogênio de baixo carbono interessadas devem participar de uma concorrência com regras propostas pelo comitê gestor do PHN2.
Essa subvenção poderá ser concedida por dez anos.
Segundo o texto de Bacelar, a política de investimentos do PHBC pretende garantir a rentabilidade, a segurança e a liquidez de suas aplicações e assegurar sua sustentabilidade econômica e financeira para o cumprimento dos objetivos da política de hidrogênio de baixo carbono.
A depender da energia utilizada, da fonte de onde se extrai o hidrogênio, das técnicas empregadas e da existência ou não de captura do carbono, a produção do hidrogênio pode apresentar grande diferença de custo final.
Reportagem - Eduardo Piovesan
Edição - Francisco Brandão
“A Berkshire Hathaway não poderia ter chegado ao seu status atual sem a inspiração, sabedoria e participação de Charlie”. Foi assim que Warren Buffett descreveu seu amigo e braço direito dos investimentos, Charlie Munger, que morreu nesta terça-feira (28), aos 99 anos.
Quem contou a Buffett sobre o falecimento de um dos maiores gênios dos investimentos foi a própria família de Munger — indicando que ele morreu pacificamente esta manhã em um hospital da Califórnia. Ele teria completado 100 anos no dia de Ano Novo.
O reconhecimento de Buffett a Munger não veio só agora. Em uma entrevista à CNBC, em 2018, o Oráculo de Omaha se declarou: “Charlie me deu o melhor presente que uma pessoa pode dar a outra. Ele me tornou uma pessoa melhor do que eu seria de outra forma. ... Ele me deu muitos bons conselhos ao longo do tempo. ... Vivi uma vida melhor por causa de Charlie.”
Quem foi Charlie Munger
Antes de louvar a genialidade de Munger, vale a pena conhecer a origem do homem que se tornou o braço direito de Buffett.
Ele nasceu Charles Thomas Munger, em Omaha, no dia 1 de janeiro de 1924. Seu pai, Alfred, era advogado, e sua mãe, Florence “Toody”, era de uma família rica.
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Tal como Warren, Munger trabalhou na mercearia do avô de Buffett quando jovem, mas os dois futuros parceiros só se conheceram anos mais tarde.
Aos 17 anos, Munger trocou Omaha pela Universidade de Michigan. Dois anos depois, em 1943, ele se alistou no Army Air Corps, de acordo com a biografia de Janet Lowe de 2003, “Damn Right!”
Os militares o enviaram para o Instituto de Tecnologia da Califórnia, em Pasadena, para estudar meteorologia.
Na Califórnia, ele se apaixonou pela colega de quarto de sua irmã no Scripps College, Nancy Huggins, e se casou com ela em 1945.
Embora nunca tenha concluído sua graduação, Munger se formou magna cum laude na Harvard Law School em 1948, e o casal voltou para Califórnia, onde exerceu a advocacia imobiliária.
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Fundou o escritório de advocacia Munger, Tolles & Olson em 1962 e se concentrou na gestão de investimentos no fundo de hedge Wheeler, Munger & Co., que também fundou naquele ano.
Na Califórnia, fez parceria com Franklin Otis Booth, membro da família fundadora do Los Angeles Times, no setor imobiliário.
Um dos primeiros empreendimentos acabou sendo um lucrativo projeto de condomínio na propriedade do avô de Booth em Pasadena — Booth, que morreu em 2008, foi apresentado a Buffett por Munger em 1963 e tornou-se um dos maiores investidores da Berkshire.
Munger fechou o fundo de hedge em 1975. Três anos depois, tornou-se vice-presidente da Berkshire Hathaway, o conglomerado liderado por Buffett.
TOUROS E URSOS - MAGAZINE LUIZA (MGLU3) E CASAS BAHIA (BHIA3): O QUE REALMENTE DEU ERRADO?
A vida pessoal de Munger
Munger, que usava óculos grossos, perdeu o olho esquerdo após complicações de uma cirurgia de catarata em 1980.
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Ele e sua esposa tiveram três filhos, as filhas Wendy e Molly, e o filho Teddy, que morreu de leucemia aos 9 anos. Os Munger se divorciaram em 1953.
Dois anos depois, ele se casou com Nancy Barry, que conheceu em um encontro às cegas em um restaurante de frango.
O casal teve quatro filhos, Charles Jr., Emilie, Barry e Philip. Ele também foi padrasto de seus outros dois filhos, William Harold Borthwick e David Borthwick.
Munger e Buffett: o grande encontro
Em 1959, aos 35 anos, Munger retornou a Omaha para encerrar o escritório de advocacia de seu falecido pai.
Foi quando ele foi apresentado a Buffett, então com 29 anos, por um dos clientes investidores do futuro megainvestidor — os dois se deram bem e mantiveram contato apesar de viverem a meio continente de distância um do outro.
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A fusão das duas mentes brilhantes centrou-se no investimento em valor — uma marca da Berkshire.
O próprio Buffett atribuiu a Munger o alargamento da sua estratégia de investimento, passando de favorecer empresas em dificuldades a preços baixos, na esperança de obter lucro, para se concentrar em empresas de maior qualidade, mas subvalorizadas.
“Todo investimento inteligente é investimento em valor — adquirir mais do que você está pagando”, disse Munger certa vez. “Você deve avaliar o negócio para avaliar as ações”, acrescentou.
Bilionário e filantropo
No início de 2023, a fortuna de Munger foi estimada em US$ 2,3 bilhões — uma quantia impressionante para muitas pessoas, mas bem menor do que a fortuna insondável de Buffett, que é estimada em mais de US$ 100 bilhões.
Munger doou centenas de milhões de dólares a instituições educacionais, incluindo a Universidade de Michigan, a Universidade de Stanford e a Faculdade de Direito de Harvard.
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Junto com sua segunda esposa, com quem esteve casado por 54 anos — ela faleceu em 2010 —, Munger contribuiu com US$ 43,5 milhões para a Universidade de Stanford para ajudar a construir a Munger Graduate Residence, que abriga 600 estudantes de direito e de pós-graduação.
As doações, no entanto, tinham uma condição, em sua maioria: a escola deveria aceitar seus projetos de construção, mesmo que ele não tivesse formação como arquiteto.
Na escola preparatória Harvard-Westlake, em Los Angeles, onde Munger foi membro do conselho durante décadas, ele garantiu que os banheiros das meninas fossem maiores do que os dos meninos durante a construção do centro de ciências na década de 1990.
“Sempre que você vai a um jogo de futebol ou a um evento, há uma fila enorme do lado de fora do banheiro feminino. Quem não sabe que eles fazem xixi de uma forma diferente dos homens?”, disse Munger ao The Wall Street Journal em 2019.
“Que tipo de idiota faria o banheiro masculino e o banheiro feminino do mesmo tamanho? A resposta é: um arquiteto normal!”
A proposta de marco regulatório para usinas eólicas na costa marítima brasileira, as chamadas eólicas offshore, veio com um número inesperado de emendas que afetam praticamente todos os segmentos de energia no país.
No jargão político, está tomada por jabutis, que gerariam um custo adicional de ao menos R$ 28 bilhões para os consumidores, segundo estimativa da Abrace Energia, entidade que reúne as maiores indústrias do país.
Foram apensados 179 PLs (projetos de lei) ao texto original, sob relatoria do deputado federal Zé Vitor (PL-MG). Procurada pela reportagem para esclarecer pontos e comentar críticas, a assessoria do parlamentar não enviou um posicionamento até a publicação deste texto.
No novo relatório do PL 11.247, de 2018, há medidas para viabilizar térmicas a gás, um combustível fóssil, e dispositivos para ampliar subsídios para a GD (geração distribuída), em sua maioria solar.
Serão afetados de consumidores residenciais a grandes empresas, como Gerdau, Votorantim, BRF, Vale e Ambev, para citar algumas.
Folha Mercado
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A União pela Energia enviou carta ao presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), e ao relator do PL alertando para o impacto negativo dos jabutis e pedindo um debate mais qualificado sobre custos e benefícios das propostas. A Frente Nacional do Consumidores de Energia, além de divulgar nota, já iniciou campanha nas redes sociais pedindo aos congressistas que não apoiem as medidas, e conta com apoio de outras entidades.
"Como estamos quase em dezembro, podemos dizer que providenciaram presentes de Natal para todos os segmentos do setor de energia, mas vão pagar a conta com o cartão de crédito do consumidor", afirma Paulo Pedrosa, presidente da Abrace.
O setor já está atento ao relatório do projeto desde a semana passada. Nos últimos dias, várias versões foram apresentadas. A mais recente saiu no domingo (26).
Pelas estimativas da área técnica da entidade, o maior custo virá da mudança no cálculo do preço teto para as térmicas a gás inseridas na tramitação da privatização da Eletrobras em 2022. Originalmente, foram previstos 8 GW (gigawatts), mas os leilões para esses projetos não foram bem-sucedidos.
Para viabilizá-los, o novo PL transforma 4,9 GW em PCHs (pequenas centrais hidrelétricas), ao custo de R$ 8,6 bilhões, pelas estimativas da Abrace. Outros 4,25 GW permanecem como térmicas, mas o texto prevê a separação dos custos.
O leilão para obras permanece com a Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica), mas o gás e seu transporte passariam a ser contratados pelas distribuidoras estaduais. Na prática, isso melhora o preço teto. Pelas estimativas da Abrace, esses projetos vão custar R$ 16 bilhões.
O PL das offshore também obriga aportes em projetos regionais.
Prevê a contratação obrigatória de térmica a hidrogênio líquido à base de etanol especificamente no Nordeste e, a partir de 2030, a contratação obrigatória de 300 MW (megawatts) de eólicas na região Sul. Os custos ao ano seriam de, respectivamente, R$ 3 bilhões e R$ 500 milhões, pelas estimativas da Abrace.
Causou especial surpresa o impacto no mercado livre de energia, que concentra estabelecimentos comerciais e indústrias entre consumidores. Como próprio nome diz, nesse ambiente, consumidores e geradores negociam preços, prazos e fontes de energia.
O PL cria uma série de novos compromissos que tiram a autonomia do setor empresarial, afetando a estrutura de custos.
A conta da tarifa de Itaipu, por exemplo, que é elevada para os padrões das hidrelétricas brasileiras, hoje é paga na conta de luz de 31 distribuidoras do Sul, Sudeste e Centro-Oeste. A tarifa das usinas nucleares de Angra, bem acima da média nacional, também é paga pelos consumidores cativos.
O PL determina que elas passem a ser rateadas com o mercado livre, na proporção da carga (o volume de consumo).
"A gente não esperava que o PL que trata de eólica offshore fosse se propor a uma revolução no setor elétrico. Isso é absolutamente questionável e lamentável. O Brasil passaria a ter um mercado livre cativo, o que não existem em nenhum lugar do mundo", afirma Rodrigo Ferreira, presidente da Abraceel (Associação dos Comercializadores de Energia Elétrica).
"O projeto, que saiu de forma equilibrado do Senado, tratando bem do tema a que se propôs, foi totalmente distorcido na Câmara. Atropelo geral", diz Ferreira.
O PL deixa claro que projetos considerados prioritários pelo Executivo também teriam de ser pagos pelos consumidores livres, o que não ocorre hoje. Entre as justificativas para essa extensão do custo está o argumento de que mercado livre precisa contribuir com a segurança energética do país.
"O mercado livre consume energia hidrelétrica para caramba, o que justifica, sob o critério de segurança energética, a gente ser obrigado a contratar energia de Itaipu?", pergunta Ferreira.
"Vai ter judicialização na certa", afirma o presidente da Abraceel.
Detalhe. Muitas empresas migram para o mercado livre com o objetivo de comprar apenas energia renovável e cumprir metas de descarbonização. Se o governo vier a tornar obrigatória, a título de segurança do sistema, que o segmento compre energia de térmicas a gás, por exemplo, colocaria em xeque a transição energética de todo o setor empresarial brasileiro, alerta Ferreira.
O PL é o segundo baque para o setor em uma semana. Na terça-feira (21), as maiores entidades se mobilizaram para deter a publicação de uma MP (medida provisória) que iria estender por 36 meses o desconto de 50% pelo uso do fio de projetos de geração renovável —Tust e Tusd (sigla para tarifas de uso do sistema de transmissão e de distribuição). O custo seria de R$ 6 bilhões ao ano.
Foram enviadas cartas ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva, ao vice Geraldo Alckmin e o ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira. Especialistas do setor ligados ao PT também fizeram esclarecimentos à Casa Civil sobre o impacto da medida.
Como a extensão desse desconto é um pedido de governadores e congressistas do Nordeste, a expectativa agora é que o texto da MP seja incorporado ao PL na tramitação, isentando o governo do custo político da medida.
Custos estimados para os consumidores
Projeto de lei para eólicas em alto-mar traz uma série de mudanças no setor elétrico que impactam conta de luz e dinâmica da operação:
R$ 16 bi
ao ano, a partir de 2031, a título de aumento do preço teto para 4,250 GW (gigawatts) de térmicas jabutis da Eletrobras, com separação do leilão de construção e da contratação do gás e seu transporte
R$ 8,6 bi
ao ano, a partir de 2030, para 4,9 GW dessas mesmas térmicas que serão transformadas em PCHs (pequenas centrais hidrelétricas)
R$ 3 bi
ao ano para contratação obrigatória de térmica a hidrogênio líquido à base de etanol na região Nordeste
R$ 500 milhões
ao ano, a partir de 2030, para contratação obrigatória de 300 MW (megawatts) de eólicas na região Sul
E mais...
Fim do rateio diferenciado por nível de tensão (alta, média e baixa) na CDE, com aumento desse custo para indústrias do Sudeste em 77% e do Nordeste em 58% já em 2024
Diferentes medidas que na prática elevam subsídios para GD (geração distribuída, em sua maioria solar)
Uso do aporte da Eletrobras para reduzir tarifa do Amapá, a tarifa Covid e conta de escassez hídrica
Transferências do mercado cativo para o mercado livre do custo pelas chamadas ineficiências do setor (projetos que não são comercialmente viáveis), como tarifas das usinas nucleares de Angra, de Itaipu, bem como a sobre contratação de energia pelas distribuidoras
Suspensão da migração do mercado cativo para o livre até a regulamentação das medidas, afetando diretamente 11 mil consumidores
O teto é válido para os beneficiários do INSS, que recebem aposentadorias, pensões e beneficiários do Benefício de Prestação Continuada (BPC/Loas).
Segundo interlocutores, o ministério quer igualar o teto dos juros do cartão de crédito dos beneficiários do INSS à taxa do consignado futuramente.
O plano do ministro da Previdência, Carlos Lupi, é reduzir os juros do consignado no compasso da Selic, taxa básica da economia em 12,25% ao ano. Antes mesmo do Banco Central começar a reduzir a Selic, Lupi cortou o teto dos juros do consignado no INSS de 2,14% ao mês 1,70% ao março. Mas teve que recuar para 1,97%, diante do fechamento da linha pelos bancos.
Depois disso, a taxa do consignado caiu para 1,91% em agosto e 1,84% ao mês em outubro.
O setor financeiro não concorda com a estratégia do ministro, alegando aumento dos custos de captação, apesar da trajetória de queda na Selic. Uma das consequências é a queda na oferta da modalidade pelas instituições financeiras.
O CNPS é formado por 15 integrantes, sendo seis do governo federal, três dos empregadores (setor financeiro, comércio e indústria), três trabalhadores e três dos aposentados e pensionistas.
Clientes do Bradesco foram às redes sociais reclamar que seu saldo do banco foi zerado ou negativado, por uma falha do aplicativo.
O site Downdetector, que acusa problemas em canais digitais, mostra notificações recentes relacionados ao app do Bradesco na manhã desta segunda-feira (27).
Problemas com o app do Bradesco: clientes reclamam de saldo zerado ou negativado na manhã desta segunda-feira (27) — Foto: Reprodução
Procurado, o Bradesco afirma que o processamento noturno do banco não atualizou corretamente o saldo da conta corrente de um grupo reduzido de clientes e que a situação deve ser regularizada em breve.
Ex-Procurador-Geral da Fazenda Nacional (PGFN) durante a gestão Jair Bolsonaro, Ricardo Soriano avalia que são altas as chances de o Supremo Tribunal Federal (STF) declarar a PEC dos Precatórios inconstitucional, como deseja o atual governo. O advogado foi funcionário de carreira da PGFN e participou das discussões sobre a proposta como integrante da equipe do então ministro da Economia, Paulo Guedes.
“Acredito que o STF vai declará-las inconstitucionais, não sei se na totalidade ou pelo menos em parte”, afirmou Soriano em entrevista ao Estadão. “Existem precedentes do Supremo entendendo que atos tendentes a postergar o pagamento de precatórios (dívidas judiciais da União) ferem princípios da Constituição, como coisa julgada, efetividade jurisdicional e outros.”
Promulgada em 2021, a proposta ficou conhecida como “PEC do Calote”, já que fixou um teto para o pagamento dos precatórios, “rolando” os valores que extrapolavam o limite anual. Essa sistemática gerou um estoque de R$ 95 bilhões em dívidas não pagas, o qual poderá alcançar R$ 250 bilhões em 2027.
Essa “rolagem” é um dos principais pontos questionados no STF, que julgará as Ações Diretas de Inconstitucionalidade (ADIs) nesta segunda-feira. Na ocasião, os ministros poderão abrir caminho para o pagamento desse estoque fora do novo teto de gastos, além de autorizar uma mudança na contabilidade dessas despesas – o que é de interesse da atual equipe econômica (leia mais abaixo).
Soriano, que hoje é sócio do escritório Figueiredo & Velloso Advogados, alega que a PEC proposta pelo governo Bolsonaro era “bem diferente” do texto que acabou sendo promulgado pelo Congresso e que, à época, “havia elementos para defender a constitucionalidade”.
“A questão é complexa. Quando do último julgamento (sobre o assunto), da Emenda Constitucional 62, o próprio STF ficou dividido sobre determinados pontos”, afirma. “Em alguns deles, até cinco ministros entendiam que parte das alterações era constitucional, enquanto outros seis entendiam que não guardava conformidade com a Constituição”, exemplifica.
O advogado também avalia que a PEC trouxe uma importante válvula de escape, que, caso tivesse sido regulamentada, teria o potencial de reduzir os efeitos do subteto dos precatórios. Trata-se da possibilidade de uso dessas dívidas como moeda de troca, para fazer “encontro de contas”. Usá-las, por exemplo, para quitar débitos do contribuinte com a União ou pagar outorgas de concessões de serviços públicos.
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A Advocacia Geral da União (AGU) caminhava para fazer essa regulamentação agora em 2023, mas suspendeu o processo após a decisão do governo Lula de recorrer ao Supremo para mudar a forma de pagamento dos precatórios. Na argumentação enviada à Corte, a AGU pede, inclusive, que esse dispositivo também seja declarado inconstitucional.
“Eu não considero o parágrafo 11 inconstitucional, que é o da moeda de troca, mas não sei até onde o Supremo irá. Você pode, por exemplo, compreender que houve falha formal na votação da PEC, e aí comprometeria a constitucionalidade de todo o texto”, afirma Soriano.
Estratégia de Haddad
O julgamento desta segunda-feira é de grande interesse do ministro da Fazenda, Fernando Haddad, que busca abrir caminho para o atual governo quitar o estoque de precatórios por meio de créditos extraordinários, ou seja, fora do novo limite de gastos, além de alterar a forma como essas despesas são contabilizadas.
Pela fórmula proposta, o valor principal da dívida será tratado como despesa primária – ou seja, contabilizado no resultado primário (saldo entre receitas e despesas, sem contar os juros da dívida). Já o que for referente ao pagamento de juros será separado e tratado como despesa financeira, sem ser contabilizado no resultado primário e, consequentemente, no limite de gastos.
Questionado sobre a estratégia do governo, Soriano avaliou como interessante e positiva a decisão de recorrer ao STF para solucionar o problema do estoque, já que a outra opção seria levar o tema novamente ao Congresso e isso exigiria construção política. Mas disse ver com estranheza o pedido de mudança na contabilidade.
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“Quando a União recebe pagamentos com juros, isso entra como receita primária e impacta positivamente o resultado do governo. Não parece fazer sentido, quando são recebidos juros, isso impactar positivamente, mas, na hora de pagar os juros dos precatórios, essa despesa ser desconsiderada. É uma linha bastante polêmica”, afirma.
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CCXP traz Timothée Chalamet a São Paulo. Megaevento geek da América Latina, a CCXP 23 acontece de quinta (30) a domingo (3) no complexo da Expo São Paulo. Na abertura, Sandy abre os painéis, com o diretor da comédia romântica Evidências do Amor, Pedro Antônio, e depois Chris Hemsworth e Anya Taylor-Joy se juntam ao cineasta George Miller para falar de Furiosa. Timothée Chalamet e grande elenco divulgam a segunda parte de Duna, e Jason Momoa, de Aquaman 2, também vem. Leia em Splash.
Para curtir na telona. Entre as estreias no cinema a partir de quinta (30) estão o suspense O Jogo da Invocação (veja o trailer), As aventuras de Poliana, Os Segredos do Universo e Pedágio, exibido na Mostra de São Paulo, que tem os atores Maeve Jenkins e Kauan Alvarenga, premiados no Festival de Cinema do Rio. Também chega aos cinemas Folhas de Outono, filme premiado em Cannes que vai representar a Finlândia no Oscar de 2024.
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Futebol de salão. Pela liga nacional, jogam na sexta (1º) Magnus x JEC Krona Futsal, às 20h30.
Futebol saudita. Al Hilal x Al-Nassr é o jogo da sexta (1º) às 15h.
Primavera Sound Festival. Veja em Splash os horários das dezenas de shows, em quatro palcos, no autódromo de Interlagos, no sábado (2) e domingo (3). Entre as atrações principais estão The Killers, Pet Shop Boys, Grimes (Elf.Tech Arte Rave), Marisa Monte, Cansei de Ser Sexy, The Hives, Black Midi, Dorian Electra, Muna, Slowdive, Àiyé, El Mató A Un Polícia Motorizado, Getúlio Abelha, Marina Herlop, MC Bin Laden e Slipmami.
Os correntistas com recursos esquecidos no sistema financeiro devem consultar apenas a página oficial do Banco Central, informou o órgão na quinta-feira (23), em Brasília. A autoridade monetária alertou contra um falso aplicativo oferecido por anúncios na rede social Facebook que promete a verificação de valores a receber.
A consulta de valores e o pedido de resgate são feitos exclusivamente pelo site do Banco Central, sem exigir o pagamento de taxas, como ocorre no anúncio. O acesso ao sistema — onde pode ser pedida a retirada de valores — exige conta nível prata ou ouro (de maior segurança) no Portal Gov.br.
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Em nota, o BC esclareceu que, além de não existir o aplicativo, não envia links, nem e-mails a correntistas. “O Banco Central alerta que não envia e-mails nem links. Ninguém está autorizado a entrar em contato com o cidadão em nome do Banco Central ou do Sistema Valores a Receber. Além disso, o cidadão não deve fazer qualquer tipo de pagamento para ter acesso aos valores. Caso já tenha sido vítima de golpe, o cidadão deve procurar a polícia e registrar um boletim de ocorrência”, informou o Banco Central.
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Orientações
Além de registrar o boletim de ocorrência, o consumidor deve procurar o banco ou a operadora do cartão de crédito para denunciar o golpe e pedir o estorno do valor. A vítima também deve fazer uma reclamação contra a empresa desenvolvedora do aplicativo no Procon local.
Com um dizer para baixar o aplicativo e ver quanto de valor a receber está disponível, o anúncio é acompanhado de um vídeo de uma reportagem de televisão. O anúncio, na verdade, exibe o trecho de uma matéria com imagens de uma pessoa mexendo no celular, mas a reportagem completa informa que o único canal de consulta é a página do Banco Central.
O falso aplicativo foi retirado do ar pelo Google Play Store. No entanto, a empresa desenvolvedora mantém outros aplicativos de falsas consultas para benefícios como restituição de Imposto de Renda, Auxílio Gás e Cadastro Único para Programas Sociais do Governo Federal (CadÚnico).
O dólar caiu 0,18% e fechou a sexta-feira (24) vendido a R$ 4,898, interrompendo uma sequência de três altas seguidas. Em novembro, a moeda americana acumula baixa de 2,84%.
O Ibovespa também registrou queda, esta de 0,84%, e terminou o dia aos 125.517,27 pontos. Na véspera, o principal índice da Bolsa de Valores brasileira (B3) havia chegado ao maior patamar em mais de dois anos. No mês, o Ibovespa subiu 10,94%.
O valor do dólar divulgado diariamente pela imprensa, inclusive o UOL, refere-se ao dólar comercial (saiba mais clicando aqui). Para quem vai viajar e precisa comprar moeda em corretoras de câmbio, a referência é o dólar turismo, e o valor é bem mais alto.
As primeiras horas desta Black Friday não foram positivas para os e-commerces brasileiros. Isso porque houve prejuízo de R$ 4,7 milhões no faturamento, de acordo com estudo da Sofist.
O levantamento monitorou 104 lojas virtuais brasileiras durante as quatro primeiras horas desta sexta-feira (24). Até o momento, as perdas financeiras foram 94,7% maiores que as registradas em 2022.
De acordo com Grace Libanio, head de negócios da Sofist, o prejuízo se deu, sobretudo, por conta da lentidão e instabilidade nos sites das empresas. Neste ano, 58,7% das lojas online do varejo registraram algum tipo de problema. Além disso, Grace afirma que as promoções que duram o mês todo acabam tirando o foco do dia da Black Friday em si.
"A cada ano que passa, a Black Friday se aproxima mais de se transformar num Black November. As promoções estão sendo antecipadas para aproveitar a disposição do consumidor para comprar", analisa a especialista.
"Uma hipótese muito forte é de que a diluição do evento ao longo de um mês alivia a pressão nos e-commerces nos dias da Black Friday em si. No entanto, não podemos desconsiderar as primeiras quatro horas da Black Friday como o tradicional termômetro para o evento. Por isso, entender o comportamento dos e-commerces neste período é importante para ajustar rotas, turbinar o que está dando certo e mitigar possíveis problemas", completa.
Lula (PT; foto) vetou integralmente um projeto de lei que visa a estender até 2027 a desoneração da folha de pagamento de 17 setores da economia, uma medida que está em vigor desde 2011.
O veto atende a pedido do ministro da Fazenda, Fernando Haddad, e foi anunciado nesta quinta-feira, 23 de novembro. Ele deverá ser publicado em edição extra do Diário Oficial da União.
Assim, a desoneração da folha de pagamento dos 17 setores perderá a validade em dezembro deste ano. O Congresso ainda pode derrubar o veto.
A proposta do projeto de lei, aprovado pelo Legislativo no mês passado, era manter a contribuição para a Previdência Social dos setores intensivos em mão de obra entre 1% e 4,5% sobre a receita bruta. Essa política beneficia principalmente o setor de serviços. Antes de 2011, a contribuição correspondia a 20% da folha de pagamento.
Os 17 setores beneficiados pela prorrogação são: confecção e vestuário; calçados; construção civil; call center; comunicação; empresas de construção e obras de infraestrutura; couro; fabricação de veículos e carroçarias; máquinas e equipamentos; proteína animal; têxtil; tecnologia da informação (TI); tecnologia de comunicação (TIC); projeto de circuitos integrados; transporte metroferroviário de passageiros; transporte rodoviário coletivo; e transporte rodoviário de cargas.
Defensores da prorrogação da desoneração argumentam que ela é essencial para manter a competitividade das empresas e preservar empregos. Já os críticos afirmam que a medida traria impactos negativos para as contas públicas.
Nicola Cotugno (foto) se aposentou nesta quinta-feira, 23, do cargo de country manager da Enel, a empresa italiana responsável pela distribuição de energia em três estados brasileiros. Em seu lugar, assume Antonio Scala.
Cotugno, que atuava há mais de 20 anos na empresa — e desde 2018 como chefe do braço brasileiro da operação — sai em meio a uma série de crises de abastecimento e de imagem envolvendo a empresa nas últimas semanas. No início do mês, uma chuva com vento derrubou árvores em São Paulo — e milhares de imóveis na maior cidade do país ficar até uma semana sem energia elétrica. A empresa, que absorveu a concessão dada à AES pela antiga Eletropaulo, se disse “pega de surpresa” com a magnitude do fenômeno meteorológico e sua atuação gerou mesmo uma CPI na Câmara Municipal paulistana e pedidos abertos pelo fim do contrato.
Nesta semana, foi a vez do braço fluminense da empresa, que não atua na capital do estado, apresentar falhas. Uma nova falha após temporais durante a semana em Niterói derrubou a luz — com a Enel novamente incapaz de responder com rapidez, a empresa foi alvo de investigação pelo Ministério Público fluminense. A empresa ainda tem um braço de operação no Ceará e também teve em Goiás — onde seguidas críticas à qualidade de seu atendimento forçaram a venda da operação para a Equatorial Energia.
O novo incumbente ao cargo, Scala tem 18 anos de experiência na casa e já havia sido escolhido em outubro para o cargo. “Para apoiar o processo de substituição e as recentes contingências, o executivo prorrogou a sua saída para 22 de novembro”, disse a companhia. “Até que sejam concluídos os trâmites administrativos necessários para nomeação de Antonio Scala, o presidente do Conselho de Administração, Guilherme Gomes Lencastre, assumirá a posição de forma interina.”
Correção: uma primeira versão desta matéria indicava, como adiantou o canal CNN, que Cotugno havia pedido demissão. O chefe da empresa, no entanto, se aposentou.
O DIA reuniu algumas das promoções da Black Friday - Reprodução / Freepik
O DIA reuniu algumas das promoções da Black Friday Reprodução / Freepik
Uma das datas mais esperadas pelo comércio é a última sexta-feira de novembro, quando acontece a Black Friday. A euforia não é menor para os consumidores, pois a expectativa é sempre comprar por um preço mais barato. Algumas lojas e varejistas estão com promoções nesta sexta-feira, 23. Para auxiliar na pesquisa, O DIA reuniu algumas das promoções, dando descontos de até 80% e cashback de 50%.
A rede de Supermercados Guanabara realiza a campanha 'Black Fralda'. A promoção conta com mais de 100 itens diferentes da linha infantil, com descontos que podem chegar a 50%. A ação acontece durante cinco dias e termina no dia 28. A rede aceita todos os cartões de crédito e não cobra juros nesta forma de pagamento.
Entre os produtos estão as fraldas descartáveis, lenços umedecidos, sabonetes líquidos, shampoos, condicionadores, cremes contra assaduras e itens de alimentação de mais de 50 marcas diferentes. A empresa esclarece que é preciso ficar atento aos tamanhos dos produtos, pois a procura é grande e algumas vezes a grade pode ficar incompleta por um período.
A Black Fralda acontece simultaneamente em todas as lojas do Guanabara e diariamente será realizada a reposição dos produtos. Os consumidores ainda podem aproveitar os últimos dias do Aniversário Guanabara, que também termina na próxima quinta-feira, 30.
A Amazon também está com uma série de descontos para quem quer aproveitar a Black Friday em diferentes categorias do site. Em Livros e eBooks, a empresa oferece descontos de até 80%; já em Alimentos e bebidas, Automotivos, Beleza e Moda os preços são até 40% menores.
Em artigos de Casa, Bebidas Alcoólicas, Casa Inteligente, itens de Cuidados Pessoais e de Casa, e produtos para Bebês estão até 50% mais baratos; e em Brinquedos e Jogos e Esportes e Aventura os descontos podem chegar a 30%.
Já a Casas Bahia realiza uma promoção em que os clientes podem encontrar preços com descontos e parcelamento em até 30 vezes sem juros no cartão da loja. Os produtos são TVs smart, eletroportáteis, móveis, eletrodomésticos, games, informática, smartphones, áudio, alimentos, brinquedos, vestuário, produtos de beleza, esportes e bebidas, entre outros.
A rede varejista informa que oferece frete grátis nas compras on-line. A opção de pagamento por Pix também será disponibilizada, além do famoso carnê, que permitirá aos consumidores parcelar suas compras, no site ou no aplicativo. Além disso, cerca de 43% das entregas serão feitas em até 24h, e 15% no mesmo dia.
Nas Lojas Americanas, os consumidores encontram itens com até 80% de desconto com parcelas em até 10x sem juros nas compras acima de R$ 400, além de cashback de até 50% no Ame. Os clientes de todo o Brasil podem conferir produtos dos diferentes departamentos como eletrônicos, eletrodomésticos, mercado e esportes, além de ofertas no site e no app da marca, ou aproveitar as promoções nas mais de 1.800 lojas físicas da marca espalhadas por todo o país.
O Submarino oferece descontos de até 50% em produtos selecionados de diversos departamentos no site e app da marca e até 50% de cashback. Além desses benefícios, os clientes que fizerem suas compras com o cartão de crédito Ame, poderão parcelar suas compras em até 21x. Alguns dos departamentos em destaque na Black Friday do Submarino são livros, games, smartphones, smart TVs, itens de tecnologia e informática.
A Shoptime tem promoções com a campanha "Casa da Black Friday", que garante preços reduzidos para transformar o lar dos brasileiros em casas dignas de novela. São ofertas de até 80% de desconto, além de produtos com até 50% de cashback em pagamentos feitos com o app Ame. A campanha também destaca um cupom que dá 15% off em compras para novos clientes ou para aqueles que não compram na marca há pelo menos 12 meses.
O Shopping Nova Iguaçu conta com uma ação divertida para os clientes. Uma máquina de prêmios com cupons voadores foi instalada no local e funcionará até o próximo domingo, 26, das 14h às 20h, no segundo piso, próximo a loja Kalunga.
Para participar, o cliente deve resgatar o cupom no aplicativo do Shopping Nova Iguaçu na aba Eventos, favoritar uma loja e validar com a promotoria. Ao colocar a mão na cabine, o participante estará vendado e poderá retirar um único vale. Estarão disponíveis vale-compras e brindes das lojas do empreendimento.
A participação é gratuita e cada cliente tem a chance de participar uma vez por dia. Mas os clientes que contribuírem para a campanha Natal sem Fome com a doação de um quilo de alimento não-perecível, terão mais uma chance para brincar na máquina de prêmios. Quanto mais doações, mais chances terão de brincar e ganhar os brindes.
Já o Shopping Nova América está com 50% de desconto especial no estacionamento, grua e furacão de prêmios. No Furacão de Prêmios, os clientes entram em uma cabine de vento e terão que resgatar um papelzinho para ter a chance de ganhar um brinde. Já na Grua de Prêmios, quem quiser participar, deverá tentar agarrar a bolinha premiada. Os presentes variam de brindes exclusivos de diferentes lojistas a vale compras de até R$300,00.
Para participar, é necessário resgatar a sessão no aplicativo do shopping e correr atrás do seu prêmio. A ação acontecerá de sexta a domingo, das 14h às 20h e as sessões no aplicativo serão liberadas por dia, com vagas limitadas.
A LG Electronics está oferecendo descontos especiais em monitores e projetores aos consumidores em seu site oficial. As ofertas de informática podem chegar a até 62%. Também há descontos em produtos como TVs e linha branca.
A rede de restaurantes McDonald’s está oferecendo um combo de R$7,90 na Black Friday. Segundo a empresa, quem baixar e se cadastrar no aplicativo do McDonald’s pela primeira vez ainda garante um Big Mac com uma bebida de 300mL, com limitação de um cupom por CPF. Também é possível garantir no McDonald’s dois McFlurry Ovomaltine pelo preço de um até o próximo domingo.
Na Cabana Burger, um dos lanches mais pedidos estará promocionado, o Truffle Burger, blend de carnes nobres, queijo cheddar, cebola caramelizada, pasta de alho negro com azeite trufado e molho Cabana servido no pão da casa, também estará com 20% de desconto nas lojas que possuem autoatendimento — Santo André, São Bernardo, São Caetano, Mooca, São José dos Campos, Ribeirão Preto, NorteShopping e Jacarepaguá).
Uma roleta ainda estará nas lojas participantes da empresa e os clientes que gastarem ao menos R$ 60 poderão rodá-la ao final para receberem descontos especiais na conta ou itens, como sobremesas e bebidas.
Os Correios oferecem descontos de até 30% nos envios de encomendas nacionais e internacionais na Black Friday. A iniciativa abrange tanto o consumidor comum quanto os grandes empresários. Os descontos estão disponíveis pelo aplicativo dos Correios ou no site.
Ao fazer o pagamento digital da encomenda, o desconto já será aplicado e o consumidor pode realizar a postagem em uma das agências ou pontos de coleta.
No setor de lazer, o site de viagens "O Bom de Viajar" está oferecendo descontos de até 30% e café da manhã incluso nas reservas realizadas até abril de 2024. A campanha é realizada por meio de reservas on-line, com variedade de serviços, desde o funcional até o luxo. O objetivo é aproveitar a Black Friday para aquecer o turismo doméstico e a retomada econômica do país.
Alguns dos hotéis participantes são: Sol Ipanema Hotel, Arena Copacabana Hotel, Arena Ipanema Hotel, Arena Leme Hotel, Anna All Suites, Hotel Mar Palace Copacabana, Hotel Panamby São Paulo, Royal Tulip JP Ribeirão Preto, Golden Tulip São José dos Campos, Hotel Porto Dourado - Rede Bem Bahia, Ipioca Beach Resort, Mini Hotel Jericoacoara e outros.
Duas formas de pagamento estarão disponíveis: direto no hotel, com cancelamento gratuito no prazo de 48h antes do check-in, ou pré-pagamento on-line parcelado, em até 6X sem juros. Neste último caso, sem direito a reembolso em caso de cancelamento ou no-show, conforme condições disponíveis no site da campanha. Os descontos variam de acordo com o hotel e o período desejado.
A Hilton, empresa global, líder no setor de hospitalidade com um portfólio de 22 marcas de classe mundial, também está oferecendo descontos de até 35% com café da manhã em hotéis no Brasil e na Colômbia.
Essa promoção abrange todo o portfólio de marcas da Hilton, como Hilton Hotels & Resorts, Hilton Garden Inn, DoubleTree by Hilton, Hampton by Hilton, Curio Collection by Hilton, Canopy by Hilton, entre outras. Os hóspedes terão oportunidades de hospedagem em destinos como Rio de Janeiro, São Paulo, Cartagena e Bogotá.
As reservas podem ser feitas para estadias até novembro de 2024, sujeitas à disponibilidade, oferecendo flexibilidade aos viajantes. Para mais informações e reservas, visite o site Hilton.com/pt.
A Luuna Sleep, marca pioneira na América Latina no conceito colchão na caixa, oferece descontos de até 73% nos produtos do site até o próximo domingo, 26. Além do melhor preço do ano para a compra de colchões, travesseiros, bases de cama e protetores, a marca ainda oferece um cupom de 5% off adicional. É a chance do consumidor garantir o Colchão Supreme, mais ergonômico e macio, com cinco camadas de espuma e 32cm de altura. Na versão King, conta com 46% de desconto.