O que aconteceu
"Adiamento" da invasão de Gaza ajudou a segurar o dólar. Hideaki Iha, operador da Fair Corretora, explicou à Reuters que o recuo da moeda americana está "muito ligado ao movimento político" da guerra entre Israel e Hamas, uma vez que "os países estão conseguindo adiar a invasão [por terra] que Israel está prometendo".
Libertação de reféns também contribui para levar alívio ao mercado. Ontem (23), o Hamas anunciou a soltura de mais duas reféns israelenses, em operação que envolveu a mediação de Qatar e Egito. As prisioneiras foram identificadas como Nurit Yitzhak e Yochved Lifschitz e têm 79 e 85 anos, respectivamente.
Investidores aguardam a reunião de política monetária do Fed. É consenso no mercado que o Fed (Federal Reserve, o Banco Central americano) vai decidir pela manutenção da taxa básica de juros. Paralelamente, porém, têm crescido os temores de que os juros voltem a subir em dezembro, deixando os custos dos empréstimos em patamares elevados por mais tempo.
Segue a expectativa pela divulgação de dados importantes nos EUA. Especialistas acreditam que a queda do dólar é um movimento de ajuste antes da publicação do PIB (Produto Interno Bruto) dos Estados Unidos amanhã (25) e do índice de preços de despesas para consumo pessoal (PCE, na sigla em inglês) na sexta (27). A depender dos dados, a moeda americana pode voltar a subir nos próximos dias.
Alta do Ibovespa foi puxada por desempenho das commodities. A alta do minério de ferro e a queda do petróleo favoreceram ações de empresas como Vale, Petrobras e aéreas, que têm grande peso na B3. "É por isso que a Gol está entre as maiores altas do índice", diz ao UOL Fabio Louzada, economista e fundador da Eu me banco.
Dólar cai a R$ 4,994, abaixo de R$ 5 após quase 1 mês; Bolsa sobe - UOL Economia
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