A queda da moeda norte-americana frente o real vai na contramão do movimento no mercado externo. Lá fora, o dólar se valorizou frente a outras moedas, após a divulgação de dados econômicos positivos nos EUA.
Números positivos do varejo e do mercado de trabalho norte-americano reforçaram a percepção de que a inflação nos EUA ainda não está controlada. Com isso, o Federal Reserve poderá subir mais sua taxa de juros no futuro, ou mantê-la em níveis elevados por mais tempo.
No Brasil, no entanto, o efeito desses dados foi diluído pelo avanço das commodities. Foi o segundo dia consecutivo de queda firme do dólar ante o real. Dentre as commodities que impactaram a valorização do real frente ao dólar está o petróleo, que subia mais de 2% nesta quinta-feira.
Soja e celulose são outros produtos exportados pelo Brasil em tendência de alta de preços. "O minério ainda não está, mas já está revertendo. Isso ajuda o real", disse José Faria Júnior, diretor da consultoria Wagner Investimentos.
Já o Ibovespa fechou em alta, devido a novas medidas de apoio à economia chinesa. Com isso, ações impactadas pelos preços das commodities são favorecidas, em especial a da mineradora Vale, que saltou mais de 4%. Na outra ponta, os papeis de Casas Bahia desabaram após a oferta de ações do grupo sair abaixo do esperado.
Na contramão, os papéis do Grupo Casas Bahia desabaram. Isso aconteceu após a oferta de ações do grupo varejista sair com um desconto expressivo.
Dólar cai e fecha a R$ 4,873 após anúncio de estímulos na China - UOL Economia
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