A taxa de desocupação no trimestre de junho a agosto caiu a 8,9%, segundo dados da Pnad Contínua (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua) divulgados hoje pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), o que representa 9,7 milhões de pessoas. É o menor patamar desde o trimestre encerrado em julho de 2015, quando foi de 8,7%.
O índice representa queda de 0,9 ponto percentual em relação ao trimestre anterior, encerrado em maio. O rendimento real também aumentou, e chegou a R$ 2.713 no trimestre.
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"O mercado de trabalho segue a tendência demonstrada no mês passado, continuando o fluxo que ocorre ao longo do ano, de recuperação", explica Adriana Beringuy, coordenadora da pesquisa.
Recorde de informais
O número de trabalhadores informais, porém, segue batendo recorde. O número de pessoas sem carteira assinada no setor privado foi de 13,2 milhões de pessoas, o maior da série histórica iniciada em 2012. De acordo com o IBGE, 355 mil pessoas entraram nessa modalidade no trimestre, e 1,8 milhão no ano.
No período, trabalhadores informais compuseram 39,7% da força de trabalho no país. Estão incluídos nesse grupo trabalhadores sem registro, empregadores por conta própria sem CNPJ, além de trabalhadores familiares auxiliares.
Por outro lado, o número de trabalhadores com carteira assinada cresceu 1,1% em relação ao trimestre anterior, e chegou a 36 milhões.
Rendimento médio sobe
O rendimento real subiu pelo segundo mês consecutivo, de acordo com o IBGE. Em agosto, o salário médio do trabalhador brasileiro chegou a R$ 2.713. Esse valor representa uma alta de 3,1% em relação ao trimestre anterior, embora demonstre estabilidade na comparação anual.
"'Esse crescimento está associado, principalmente, à retração da inflação. Mas a expansão da ocupação com carteira assinada e de empregadores também são fatores que colaboram", diz Beringuy.
Diferença entre Pnad e Caged
O Ministério do Trabalho divulgou ontem os dados do Caged (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados), que mostraram que o país abriu 278 mil novas vagas em agosto. Os dados, porém, se referem apenas a contratos regidos pela CLT, e são as próprias empresas que preenchem as informações em um sistema próprio.
Já a Pnad do IBGE é mais ampla, e compreende o mercado de trabalho informal. O levantamento é feito com entrevistadores, que perguntam a uma amostra da população sobre sua situação de trabalho.
Metodologia
A Pnad Contínua é o principal instrumento para monitoramento da força de trabalho no país. A amostra da pesquisa por trimestre no Brasil corresponde a 211 mil domicílios pesquisados. Cerca de dois mil entrevistadores trabalham na pesquisa, em 26 estados e no Distrito Federal.
O Governo Federal está prometendo pagar mais R$ 200 aos beneficiários do Auxílio Brasil;
O valor é uma espécie de bônus que poderá resultar no valor total de R$ 800 para as famílias;
O adicional já existia desde 2021, no entanto, o Governo nunca havia liberado os valores. Agora, próximo das eleições, o depósito poderá ser realizado.
Nova Iguaçu, RJ —
O Auxílio Brasil vai pagar um bônus de R$ 200 em outubro, totalizando até R$ 800 no valor final do depósito realizado pelo Governo Federal.
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Ao que tudo indica, os beneficiários do Auxílio Brasil poderão receber mais dinheiro no mês das eleições, no entanto, o bônus já existia desde 2021.
O acréscimo que vai aumentar o valor do Auxílio Brasil será destinado aos beneficiários que conseguiram um emprego com carteira assinada recentemente.
Auxílio Brasil de 800 reais
Levando em consideração que o Auxílio Brasil é de R$ 400, com o bônus de R$ 200 aprovado até dezembro mais os R$ 200 de bônus para quem conseguiu um emprego, o Governo poderá pagar até R$ 800 aos cidadãos.
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Curiosamente, a notícia do bônus foi divulgada às vésperas das eleições para presidência da República. De acordo com o Ministério da Cidadania, o valor adicional deve ser pago no dia 18 de outubro, próximo das votações do segundo turno.
Apesar disso, parte do governo está prometendo liberar parcialmente o adicional alguns dias antes.
Vale lembrar que o extra para trabalhadores é uma promessa feita desde dezembro de 2021, mas que nunca havia saído do papel.
Quais são os outros bônus do Auxílio Brasil?
Muitos cidadãos não sabem, mas o Auxílio Brasil possui mais nove benefícios que podem aumentar o valor mensal pago pelo Governo.
Benefício Primeira Infância: famílias com crianças de até 3 anos recebem o valor de R$ 130;
Benefício de Superação da Extrema Pobreza: jovens de 18 a 21 anos incompletos recebem R$ 65, o intuito é o incentivo para que os jovens concluam a escolarização;
Benefício Composição Familiar: para famílias que tenham gestantes, ou pessoas de 3 a 17 anos de idade, ou de 18 a 21 anos matriculados na educação básica. O valor do benefício será de R$ 65 por pessoa, no limite de até cinco benefícios por família;
Auxílio Esporte Escolar: estudantes de 12 a 17 anos incompletos que se destacam em competições oficiais do sistema de jogos escolares brasileiros e que são de famílias beneficiárias do Auxílio Brasil recebem parcela única de R$ 1 mil ou R$ 100 mensais;
Bolsa de Iniciação Científica Júnior: para estudantes com bom desempenho em competições acadêmicas. O valor é de 12 parcelas mensais de R$ 100 ou R$ 1 mil em parcela única;
Auxílio Criança Cidadã: para o responsável de criança de até 4 anos incompletos que tenha fonte de renda, mas não consiga vaga em creches públicas ou de rede conveniada. O valor é de R$ 200 para crianças matriculadas em período parcial e R$ 300 em período integral;
Auxílio Inclusão Produtiva Rural: destinado para agricultores familiares inscritos no Cadastro Único para programas sociais do Governo Federal (CadÚnico). O valor recebido deve ser de R$ 200;
Auxílio Inclusão Produtiva Urbana: destinado para quem comprovar vínculo de emprego formal. Valor recebido deve ser de R$ 200;
Regra de Emancipação: para beneficiários que tiveram aumento de renda per capita ultrapassando o limite para a inclusão no auxílio, estes serão mantidos na folha de pagamento por mais 24 meses.
De volta ao comando da Eletrobras (ELET3;ELET6), oficialmente há pouco mais de uma semana, Wilson Ferreira Júnior foi questionado, durante coletiva com jornalistas, nesta quinta-feira (29), se não temia que a capitalização da companhia fosse desfeita numa eventual mudança de governo. E não demonstrou preocupação.
“Não há sentido econômico – para qualquer que seja o governo – desfazer a capitalização da Eletrobras”, disse ele. O presidente da companhia também lembrou o mecanismo conhecido como “pílula de veneno” (poison pill), que inibe a tomada de controle por um acionista. “O poison pill é três vezes o valor [da Eletrobras] na Bolsa”, reforçou.
A Eletrobras foi privatizada no último mês de junho com a emissão de novas ações da companhia. O governo manteve os papéis da empresa que já tinha, mas como o capital foi diluído, perdeu seu posto de controlador, deixando de “mandar” na elétrica.
“O governo segue com participação relevante na empresa e acredito que tem interesse em que ela cresça, independente de quem seja o governante”, disse Ferreira Júnior.
Novo Mercado e dividendos
Na coletiva, o presidente da Eletrobras confirmou os planos para listar a companhia no Novo Mercado B3, nível mais alto de governança da Bolsa brasileira. Essa listagem deve ocorrer até o final do primeiro semestre de 2023.
Outro ponto abordado na coletiva foi a alocação de capital da companhia, tema considerado crítico e que precisa passar por “revisita estratégica”, disse Ferreira Júnior.
Ele ressaltou que a alavancagem da empresa está comportada e que a gestão busca por uma estrutura ótima de capital. Sobre proventos, o presidente ainda não vê retornos além do mínimo estabelecido, ao menos por enquanto.
“Não imagino que a gente esteja aumentando dividendos no curto prazo, mas vamos debater com o conselho [de administração] uma política de dividendos”, disse.
Volta ao comando da Eletrobras
O presidente da Eletrobras ocupou esse mesmo cargo, de CEO, entre 2017 e 2021, e lembrou dos tempos em que a empresa perdeu o controle de seu endividamento, atrasando obras e compromissos importantes, precisando até de aportes do Tesouro Nacional.
“Qualquer que seja o governo que venha ser desenhado, vai encontrar uma companhia diferente, com possibilidade de se tornar, ainda este ano, uma das empresas mais eficientes do país no setor elétrico, com exemplo de governança para o mundo”, afirmou Ferreira Júnior.
Na ocasião, o presidente da Eletrobras anunciou a criação de um “escritório da transformação”, uma diretoria ligada diretamente à presidência da companhia. A estrutura foi montada para centralizar a gestão e acompanhar as ações da companhia.
Ferreira Júnior também falou de quatro pilares estratégicos para a Eletrobras nessa nova fase, entre eles, a comercialização de energia no mercado livre. Com a abertura desse segmento para consumidores de alta tensão com carga inferior a 500 quilowatts, a empresa tem um desafio.
“A Eletrobras tem experiência com grandes consumidores. Vamos ter que desenvolver área comercial, uma marca que chegue nos menores e atraí-los. Mas é um mercado muito importante”, afirmou Ferreira Júnior.
Passivos judiciais e PDV
Os outros pilares, ressaltados pelo executivo, dizem respeito à otimização das provisões para passivos judiciais, eficiência tributária e redução de custos.
No início de novembro, a Eletrobras deve apresentar oficialmente um programa de demissão voluntária (PDV), já acertado previamente com sindicatos.
“Devemos ter redução importante no quadro de funcionários a partir desse PDV. Teremos a possibilidade de empregar gente nova, com experiência na companhia”, disse Ferreira Júnior.
O CEO também diz que conta com disciplina das controladas regionais da empresa e que a Eletrobras não vai ser investidor financeiro dessas companhias. “Vamos continuar com as mesmas subsidiárias, avaliando redundâncias que as empresas têm”, disse.
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O Banco Central informou nesta quarta-feira (28) que a taxa média de juros cobrada pelos bancos nas operações com cartão de crédito rotativo subiram de 349,9% ao ano em julho para 398,4% ao ano em agosto. Esta é a maior taxa desde agosto de 2017 (428% ao ano).
O crédito rotativo do cartão de crédito, cuja demanda em 2021 foi a maior em dez anos, pode ser acionado por quem não pode pagar o valor total da fatura na data do vencimento, mas não quer ficar inadimplente.
Essa é a linha de crédito mais cara do mercado e, segundo analistas, deve ser evitada. A recomendação é que os clientes bancários paguem todo o valor da fatura mensalmente.
Alta da Selic
Os juros bancários têm apresentado crescimento nos últimos anos, consequência da elevação da Selic, a taxa básica de juros da economia, pelo Banco Central.
Com essa medida, o BC tenta conter a disparada da inflação. Atualmente, a Selic está em 13,75% ao ano, o maior patamar em seis anos.
No mês passado, ainda segundo o BC, os juros bancários médios com recursos livres nas operações com pessoas físicas e empresas atingiram 40,6% ao ano em agosto.
Segundo a instituição, essa é a maior taxa desde março de 2018, quando somou 41% ao ano, ou seja, em pouco mais de quatro anos.
O juro bancário médio com recursos livres não inclui os setores habitacional, rural e o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES).
JUROS BANCÁRIOS
em % ao ano
Fonte: BANCO CENTRAL
De acordo com o BC, a taxa média de juros cobrada nas operações com empresas recuou de 23,4% ao ano, em em julho, para 22,8% ao ano, em agosto.
Já nas operações com pessoas físicas, os juros subiram de 53,4% ao ano, em julho, para 53,9% ao ano, em agosto, o maior nível desde abril de 2018 (56,3% ao ano).
No cheque especial das pessoas físicas, a taxa subiu de 127,4% ao ano, em julho, para 128,6% ao ano, em agosto. É a maior taxa desde junho deste ano (129,2% ao ano).
Crédito bancário
O volume total do crédito bancário em mercado, segundo o Banco Central, avançou 1,6% em agosto deste ano, para R$ 5,06 trilhões.
Houve alta de 0,9% na carteira de pessoas jurídicas e aumento de 2,1% na de pessoas físicas.
De acordo com a instituição, entre as modalidades de crédito para as famílias, em agosto, destacaram-se: cartão de crédito total (+2,4%), crédito pessoal não consignado vinculado à composição de dívidas (+6,7%), crédito pessoal não consignado (+1,3%), crédito consignado para servidores públicos (+0,8%) e o crédito consignado para aposentados e pensionistas do INSS (+1%).
Em doze meses, o crescimento do volume total do crédito bancário atingiu 16,8% em agosto, contra 16,9% em julho.
Os dados do BC mostram que as concessões de novos empréstimos bancários também avançaram em agosto, quando registraram expansão de 1,7% contra o mês anteriores.
Esse foi o segundo mês seguido de alta do indicador. O cálculo foi feito após ajuste sazonal, uma espécie de "compensação" para comparar períodos diferentes.
Crédito no Brasil
desempenho mensal das novas concessões, em %
Fonte: Banco Central
Inadimplência e endividamento
A taxa de inadimplência média registrada pelos bancos nas operações de crédito ficou estável em 2,8% em agosto. Mesmo assim, permanece no maior patamar desde junho de 2020.
Nas operações com pessoas físicas, a inadimplência subiu de 3,6%, em julho, para 3,7% em agosto — a menor desde maio de 2020 (4%).
Já a inadimplência das empresas ficou estável em 1,5% em agosto, a mais alta desde agosto de 2020 (1,8%).
O Banco Central também divulgou nesta segunda estatísticas sobre o endividamento das famílias com bancos. Neste caso, os novos números são referentes a julho deste ano.
Segundo o BC, o endividamento bateu recorde naquele mês, ao somar 53,1% da renda acumulada nos doze meses anteriores. A série histórica do BC para este indicador tem início em janeiro de 2005.
Em fevereiro de 2020, antes da pandemia da Covid-19, o endividamento das famílias estava em 41,8%.
O Ibovespa fechou em queda de 0,68% nesta terça-feira (27), aos 108.376 pontos. O principal índice da Bolsa brasileira acompanhou, majoritariamente, a performance dos índices americanos.
Em Nova York, Dow Jones e S&P 500 recuaram, respectivamente, 0,43% e 0,21%. O Nasdaq, no entanto, fechou no verde, subindo 0,25%.
“Nos EUA, o cenário favorável ao aumento de juros e a incerteza dos resultados das empresas no terceiro trimestre causam preocupação”, afirmou Celso Pereira, Diretor de Investimentos da Nomad. “No exterior, há muitos elementos que contribuem para uma possível recessão global próxima”, completou.
Felipe Moura, analista da Finacap Investimentos, acrescentou que as quedas de hoje estendem as perdas da semana passada, que começaram a partir do endurecimento do discurso de diversos bancos centrais como o Federal Reserve e o Bank of England (BoE).
“Embora o Brasil esteja avançado no ciclo de aperto monetário, acredito que o sentimento seja de cautela e de fuga do risco. Nos mercados internacionais, isso se dá devido aos temores de recessão crescente, o que alimenta a queda dos preços”, explica Moura. “S&P 500 vem de correção forte e nossa bolsa acaba se contaminando”.
O DXY, índice que mede a força da moeda americana frente outras divisas de países desenvolvidos, volta a subir com a aversão ao risco, com alta de 0,10%, aos 114,23 pontos. Frente ao real, no entanto, o dólar caiu 0,09%, a R$ 5,376 na compra e a R$ 5,377 na venda.
Os treasuries yields de dez anos foram a 3,972%, com alta de 9,2 pontos-base, mas a curva de juros brasileira também teve um dia de respiro: a taxa do DI para 2023 recuou três pontos, para 13,68%, e a do DI para 2025, 17 pontos, para 11,58%; os DIs para 2027 e 2029 perderam, respectivamente, 18 e 14 pontos, para 11,51% e 11,68%; os DIs para 2031 foram a 11,77%, com menos 13 pontos.
“Embora hoje tivéssemos dados positivos, de mais uma leitura deflacionária do IPCA-15, isso já era esperado. Acho ainda que o mercado está em modo cautela, não só por conta do internacional, mas também porque estamos em semana de eleição”, acrescenta o especialista da Finacap.
Entre as maiores quedas do Ibovespa, ficaram as ações preferenciais da Alpargatas (ALPA4), com menos 4,84%, e as ordinárias da Positivo (POSI3) e da Dexco (DXCO3), com menos 4,82% e 4,60%, respectivamente.
Do lado positivo, as ações preferenciais da Gerdau (GGBR4) subiram 2,59%, e as ordinárias da Suzano (SUZB3) e da Cielo (CIEL3), 2,05% e 2,13%, respectivamente.
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O IPCA-15 (Índice Nacional de Preços ao Consumidor - Amplo 15), conhecido como a prévia da inflação para o mês, registrou deflação de 0,37% em setembro, divulgou o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) hoje. O resultado foi influenciado principalmente pela queda no preço dos combustíveis, com destaque para etanol e gasolina. Houve também queda no grupo de alimentos, puxada por leite longa vida, tomate e óleo de soja.
Este é o segundo mês consecutivo que o IPCA-15 registra inflação negativa. Em agosto, o índice foi de 0,73%.
Três de nove grupos registram queda
O IBGE destacou que apenas três de nove grupos de produtos e serviços pesquisados registraram queda nos preços. No entanto, dois desses são os que mais pesam para a composição do índice: Transportes e Alimentação e bebidas.
No grupo de Transportes, todos os combustíveis pesquisados registraram queda, com destaque para o etanol (-10,10%) e a gasolina (-9,78%). O valor médio do diesel (-5,4%) e do gás veicular (-0,3%) também caiu. O preço de passagens aéreas, porém, teve aumento de 8,2% no mês.
No grupo de Alimentação e bebidas, a queda da prévia em setembro indica redução em alimentos consumidos em casa, como:
leite longa vida (-12,01%)
tomate (-8,04%)
óleo de soja (-6,5%)
No ano (janeiro a setembro) os preços do leite ainda acumulam alta de 58,19%.
Outros itens populares tiveram alta no mês, com destaque para a cebola, cujos preços subiram 11,39% em setembro. Frango em pedaços (1,64%) e frutas (1,33%) também encareceram.
O outro grupo que registrou queda foi o de Comunicação, com redução nos preços de planos de telefone fixo (-6,58%) e pacotes de acesso à internet (-10,57%).
Os demais seis grupos pesquisados pelo IBGE tiveram alta, inclusive Saúde e cuidados pessoais, com aumento no preço de planos de saúde (1,13%), e Vestuário, com roupas femininas, masculinas e infantis (1,66%).
Veja o índice por grupo:
Vestuário: 1,66%
Saúde e cuidados pessoais: 0,94%
Despesas pessoais: 0,83%
Habitação: 0,47%
Educação: 0,12%
Artigos de residência: 0,24%
Alimentação e bebidas: -0,47%
Transportes: -2,35%
Comunicação: -2,74%
Como é calculado o IPCA-15? O indicador, que leva em consideração 465 subitens de produtos e serviços, capta a inflação para famílias com rendimento de 1 a 40 salários mínimos e abrange as regiões metropolitanas do Rio de Janeiro, Porto Alegre, Belo Horizonte, Recife, São Paulo, Belém, Fortaleza, Salvador e Curitiba, além de Brasília e do município de Goiânia.
A metodologia utilizada é a mesma do IPCA. A diferença está no período de coleta dos preços e na abrangência geográfica.
Segundo dados divulgados nesta segunda-feira (26) pelo BC (Banco Central), a flexibilização das medidas restritivas com o arrefecimento da pandemia impulsionou os gastos dos brasileiros no exterior, que triplicaram (+193,5%) no acumulado entre janeiro e julho, na comparação com o mesmo período o ano passado, e totalizam R$ 37,5 bilhões (US$ 7 bilhões),
O resultado corresponde ao maior volume de gastos com viagens para o período desde 2019, quando os brasileiros desembolsaram mais de R$ 57 bilhões (US$ 10,7 bilhões) fora do território nacional.
No mesmo período do ano passado, o volume de gastos fora do Brasil foi de R$ 12,8 bilhões (US$ 2,4 bilhões), valor 193,5% menor em relação aos gastos deste ano. Vale ressaltar que a crise sanitária restringiu a entrada de brasileiros em diversos países.
Na comparação só com o mês de julho, os gastos dos brasileiros no exterior recuaram 12,3%, ante junho, ao passar de R$ 6,4 bilhões (US$ 1,2 bilhão) para R$ 5,6 bilhões (US$ 1,05 bilhão). No mesmo mês do ano passado, o desembolso totalizou R$ 2,4 bilhões (US$ 452 milhões).
De acordo com as estatísticas do setor externo, a saída de recursos brasileiros em viagens superou a entrada em R$ 22 bilhões (US$ 4,2 bilhões) no acumulado do ano até julho. No período, as receitas somaram R$ 14,8 bilhões (US$ 2,8 bilhões).
No mesmo intervalo de sete meses do ano passado, a perda de recursos foi 376% menor, de R$ 4,8 bilhões (US$ 893 milhões). O resultado é fruto do ingresso de R$ 8 bilhões (US$ 1,5 bilhão) e da saída de R$ 12,8 bilhões (US$ 2,4 bilhões).
O mercado financeiro voltou a reduzir a expectativa de inflação para 2022 e 2023 e a elevar a projeção para o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) para este ano, conforme mostram dados do Boletim Focus divulgados nesta segunda-feira (26) pelo Banco Central.
Segundo as instituições financeiras consultadas semanalmente pelo BC, a expectativa para o IPCA deste ano passou de 6,00 há uma semana para 5,88%.
Já a projeção de alta do PIB subiu de 2,65% para 2,67% neste ano e foi mantida em 0,50% em 2023.
Foi a décima terceira semana consecutiva de queda na projeção para o IPCA (Índice de Preços ao Consumidor Amplo) deste ano. Para 2022, também são 13 semanas seguidas de projeções de alta para a estimativa do PIB.
A projeção do IPCA para 2024 foi mantida em 3,50%.
Câmbio e juros
A estimativa para o dólar também está estável há nove semanas, com cotação prevista em R$ 5,20 por US$ 1, tanto para 2022 como para 2023. Para 2024, ela caiu de R$ 5,11 para R% 5,10.
As projeções para a Selic se mantiveram pela décima quarta semana seguida, em 13,75% ao ano. Para 2023, a expectativa foi mantida em 11,25% pela terceira semana seguida.
Para que uma pessoa ou família consiga administrar bem seus recursos e não cair na inadimplência, é importante conhecer e aplicar conceitos básicos da educação financeira - (crédito: Marcello Casal Jr/Agência Brasil)
A falta de planejamento financeiro é uma das grandes responsáveis pelo alto índice de inadimplência no país. Um levantamento realizado pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) e pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) aponta que quatro em cada 10 brasileiros adultos (39,41%) estavam negativados em agosto de 2022 — o equivalente a 63,71 milhões de pessoas. No último mês, o volume de consumidores com contas atrasadas cresceu 10,13% em relação ao mesmo período do ano anterior.
O crescimento se concentrou no aumento de inclusões de devedores com tempo de inadimplência de 91 dias a um ano (34,90%). O número de devedores com participação mais expressiva no Brasil está na faixa etária de 30 a 39 anos (24,03%): são 15,83 milhões de pessoas registradas em cadastro de devedores. Tal quantidade equivale a 46,29% do total de indivíduos desse grupo etário. O número de devedores segue bem distribuída entre os sexos: 50,88% de mulheres e 49,12% de homens.
"Renda baixa, inflação e desemprego altos, crise econômica mundial, falta de educação financeira são pontos que ajudam a explicar essa situação. Mesmo com uma renda menor, é fundamental se organizar para ter uma reserva e conseguir acomodar gastos urgentes em períodos difíceis", destaca Merula Borges, especialista em finanças da CNDL.
Para que uma pessoa ou família consiga administrar bem seus recursos e não cair na inadimplência, é importante conhecer e aplicar conceitos básicos da educação financeira, conforme destacou o head de Investimentos da Corretora Nomad, Caio Fasanella. Segundo um estudo do Banco Mundial, menos de 40% dos brasileiros adultos são capazes de entender conceitos básicos sobre inflação, juros e riscos em investimentos. Por isso, um dos maiores vilões do endividamento brasileiro acaba sendo a falta de noções básicas de sua própria vida financeira.
"Muitas linhas de crédito são corrigidas por índices de inflação ou juros, como Selic ou Taxa Referencial, e é o que deixa a dívida do brasileiro mais alta e torna os juros de empréstimos maiores. Isso faz com que o refinanciamento fique cada vez mais caro e as famílias entrem na 'bola de neve' da dívida", diz Fasanella.
Em agosto de 2022, cada consumidor negativado devia, em média, R$ 3.630,64 na soma de todas as dívidas. Cada inadimplente tinha, em média, 1,94 empresas credoras, considerando todas essas dívidas. Quase quatro em cada 10 consumidores (34,41%) tinham dívidas de valor de até R$ 500, percentual que chega a 49,24% quando se fala de dívidas de até R$ 1.000.
Em termos de participação, o setor credor que concentra a maior parte das dívidas é o de bancos, com 60,50% do total. A evolução das dívidas às instituições financeiras também teve destaque no último mês, com crescimento de 33,98%. Na sequência, aparece o comércio, com 13,13%, o segmento de água e luz, com 10,60%, e comunicação com 8,72% do total de dívidas.
A universitária Amanda Neri, 24 anos, está devendo, há um ano, cerca de R$ 5 mil para o banco. Seu nome acabou negativado depois de emprestar cheques para a mãe, que entraram sem fundos. "Não foi descontrole, no momento eu não podia pagar e o tempo foi passando e ficava a dívida. Por agora não me atrapalha em nada, mas eu queria comprar um carro mais para frente e, com certeza, isso vai me prejudicar", contou a jovem, que está dependendo que sua mãe lhe pague para limpar o nome. "Nunca mais vou emprestar cheques ou meu próprio nome para terceiros, nem ficar prorrogando dívidas", diz.
O presidente do SPC Brasil, Roque Pellizzaro Junior, alertou para a importância de os consumidores buscarem o máximo de informações a respeito das linhas de crédito oferecidas pelos bancos antes da contratação de um empréstimo. "Os bancos oferecem diversas linhas de crédito, mas aquelas de mais fácil acesso costumam ser também as mais caras. Quando as contas não estiverem mais cabendo no orçamento, a orientação é justamente procurar linhas de crédito mais baratas, ainda que isso signifique se deslocar até uma agência bancária ou falar com o gerente da conta. No final, esse movimento pode significar uma boa economia", destaca Pellizzaro.
Perigos do cartão
Um dos maiores responsáveis pelo endividamento é o cartão de crédito, principalmente o chamado juro rotativo, quando a operadora oferece a opção de pagar o chamado valor mínimo, deixando o restante da dívida para depois. Assim, a média anual do juro chega a 370%. Por isso os especialistas aconselham evitar ao máximo a opção de pagamento mínimo.
A administradora Janaína Esteves, 27 anos, está com o nome negativado por ter acumulado uma dívida no cartão de crédito após perder o emprego no final do ano passado. "Por ter várias coisas parceladas, fui pagando o mínimo enquanto podia, e, depois, acabou virando tudo uma bola de neve. Tive que seguir usando o cartão no início, por estar desempregada, e, desde fevereiro, não consegui mais pagar a fatura", contou. O acúmulo das faturas com juros chegaram a mais de R$ 12 mil.
Há dois meses, Janaína foi chamada para um novo trabalho, e a primeira meta é conseguir limpar o nome. Para isso, disse, está aguardando um desconto no valor da fatura para trocar os juros do cartão de crédito por um empréstimo pessoal, que tem uma taxa de juros menor, e quitar a dívida à vista. "Os juros para o parcelamento são um absurdo, quando eles oferecerem, agora que eu voltei a ter renda, vou tentar conseguir um empréstimo para cobrir, é a única maneira de não me afogar em mais juros", afirma.
A libra esterlina caiu 4,7% ante o dólar, para US$ 1,035, nesta segunda-feira (26), na Ásia, o menor nível da história, em reação ao maior pacote de corte de impostos em 50 anos, anunciado pelo novo ministro das Finanças do Reino Unido, Kwasi Kwarteng.
O plano, de £ 45 bilhões (R$ 257 bilhões) e a ser financiado por aumento na dívida, foi anunciado na sexta-feira (23).
Diferentemente dos grandes cortes de impostos na década de 1980, Kwarteng está tomando emprestado dezenas de bilhões de libras para financiar seus planos, o que aumenta a demanda na economia no momento em que o Banco da Inglaterra (banco central) aumenta as taxas de juros para controlar a inflação.
Além do corte de impostos, o Reino Unido deve gastar £ 150 bilhões para subsidiar os custos de energia para consumidores e empresas. Os preços dispararam em razão da Guerra da Ucrânia.
O Banco da Inglaterra elevou as taxas de juros em 0,5 ponto percentual na quinta-feira (22), após um terceiro aumento sucessivo de 0,75 ponto percentual pelo Federal Reserve dos EUA, na quarta (21).
A Ford anunciou o lançamento no Brasil de três veículos eletrificados, que chegam às concessionárias da marca em 2023. As novidades são a Maverick híbrida, o Mustang Mach-E, SUV movido 100% a baterias e o E-Transit - versão totalmente elétrica do furgão.
A fabricante acrescenta que o trio também será comercializado em outros países da região.
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De acordo com a Ford, o primeiro modelo a estrear em nosso país será a Maverick Hybrid, que chega no início de 2023 como a primeira picape híbrida do Brasil. A montadora salienta que o utilitário terá uma redução "significativa" no consumo em comparação com a versão convencional.
Para beber menos, a Maverick traz motor 2.5 de ciclo Atkinson de 164 cv e 21,4 kgfm de torque, somado a um motor elétrico de 128 cv e 23,9 kgfm. A potência combinada é de 193 cv, com tração dianteira e câmbio CVT. O consumo médio combinado é de 17 km/l.
Em seguida, virá o Mach-E, versão elétrica e com carroceria SUV do cupê Mustang, Apostamos que, das três versões disponíveis, a Ford venderá no Brasil a topo de linha GT Performance Edition, que traz 487 cv e acelera de zero a 100 km/h em cerca de 3 segundos.
Também há a configuração de entrada Select, com 258 cv, e a intermediária GT, que tem os mesmos 487 cv da opção mais cara, mas sai da imobilidade e atinge 100 km/h em 4 segundos.
Por fim, o E-Transit será oferecido a frotistas com a promessa de proporcionar "menor custo de manutenção".
O furgão traz motor elétrico de 269 cv e 43,8 kgfm no eixo traseiro e baterias de 68 kWh, com autonomia de aproximadamente 202 km.
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Quem trabalhou em 2021 com a carteira assinada tem direito a receber o benefício PIS/Pasep. Entretanto, o governo federal ainda não confirmou quando vai disponibilizar o calendário de pagamento ou o cronograma com as normas. Em 2022, houve o adiamento do pagamento, por conta do remanejamento orçamentário. Apesar disso, os trabalhadores das empresas privadas, assim como os servidores públicos, devem receber o benefício em breve. Abaixo, confira quando deve acontecer o pagamento.
Qual o prazo previsto para o pagamento do abono PIS/Pasep?
Em suma, a estimativa é de que os pagamentos do abono
PIS/Pasep sobre 2021 sejam liberados entre os meses de janeiro e dezembro de 2023. Entretanto, não ocorreu a divulgação do prazo específico, já que as transferências deveriam ter ocorrido no 1º semestre de 2022.
Sugestões para você
Por causa do remanejamento orçamentário e de atrasos nos repasses, neste ano houve o pagamento do PIS/Pasep referente ao ano-base 2020. Os valores podem ser acessados até o dia 29 de dezembro de 2022, através do pedido ao Ministério do Trabalho e da Previdência.
O Programa de Integração Social (PIS) atende os trabalhadores de empresas privadas, com transferências feitas pela Caixa Econômica Federal e casas lotéricas autorizadas. Enquanto isso, o Programa de Formação do Patrimônio do Servidor Público (Pasep) atende aos profissionais do setor público, através do Banco do Brasil.
Quem não tem conta na Caixa recebe os valores por meio da Poupança Social Digital, aberta automaticamente pelo banco e movimentada pelo aplicativo Caixa Tem. Caso não seja possível abrir a conta, o dinheiro fica disponível para saque em agências, lotéricas, caixas eletrônicos e correspondentes Caixa Aqui.
Ademais, vale ressaltar que o valor do PIS/Pasep é pago de forma proporcional aos meses trabalhados. Ou seja, se o trabalhador trabalhou por 10 meses com carteira assinada no ano de referência, ele vai receber proporcionalmente a esse período. Nesse caso, é necessário dividir o salário mínimo vigente no período das transferências por 12 e multiplicar pelo número de meses trabalhados.
Enfim, quer ficar por dentro de tudo o que acontece no mundo das finanças?
O pagamento por aproximação, ou pagamento contactless, acontece devido à tecnologia NFC (Near Field Communication). Essa tecnologia possibilita que os pagamentos sejam feitos sem inserir o cartão na maquininha e digitar a senha. Dessa forma, basta aproximar o cartão do dispositivo para realizar o pagamento.
A tecnologia NFC (comunicação por proximidade, em português) é um serviço disponibilizado por várias operadoras de cartão e instituições financeiras. Através dela, também é possível realizar um pagamento pelo aplicativo no celular ou smartwatch.
Como realizar o pagamento por aproximação?
Para fazer o pagamento por aproximação, é só informar ao atendente que deseja usar esse serviço e aproximar o cartão da maquininha. Assim, acontecerá a transmissão de informações para realizar o pagamento. Entretanto, é válido se atentar ao limite. Isso porque alguns cartões, de débito ou crédito, têm um limite de valor para esse tipo de pagamento.
No Bradesco, por exemplo, é possível efetuar compras de até R$ 200 sem inserir o cartão na maquininha. Se a compra ultrapassar o limite, será necessário fazer o pagamento de maneira convencional: digitando a senha. Essa é uma regra de segurança, para evitar possíveis fraudes e pagamentos indesejados.
Pagamento por aproximação em cartões do Bradesco
Sugestões para você
Confira como ativar e desativar essa funcionalidade no Bradesco:
Como ativar o pagamento por aproximação?
Primeiramente, é necessário checar se o cartão disponibiliza essa opção de pagamento. Para isso, é só procurar o símbolo que remete ao ícone de wi-fi. Além disso, a maquininha do estabelecimento também deve ter esse símbolo, normalmente localizado na parte superior do visor.
Feito isso, para ativar o pagamento por aproximação, na primeira compra é preciso inserir o cartão e colocar a senha. Depois, a função já estará habilitada para compras futuras.
De acordo com o Bradesco, não é possível desativar o pagamento por aproximação. Todos os clientes que têm um cartão com essa funcionalidade podem optar por fazer o pagamento da maneira convencional. Apesar disso, a função não pode ser desativada.
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Os números 01-10-27-36-37-45 foram sorteados pela Caixa no concurso 2523 da Mega-Sena, realizado na noite deste sábado (24), em São Paulo. Quem tiver acertado todas as dezenas vai ganhar um prêmio principal de R$ 169.218.785,10.
Como faço para participar do próximo sorteio da Mega-Sena?
Você precisa fazer uma aposta de seis a 15 números nas lotéricas credenciais pela Caixa, ou no site especial de loterias do banco. Participam do próximo concurso todas as apostas registradas até 19h do dia do sorteio.
Quanto custa apostar na Mega-Sena?
Depende de quantos números você pretende colocar no jogo. A aposta mínima agora custa R$ 4,50, e você tem direito de escolher seis dezenas de 1 a 60. Se quiser colocar um número a mais para aumentar as chances de acerto, o preço do jogo sobe para R$ 31,50. No cenário mais caro, com 15 números no volante, a aposta chega a custar R$ 22.522,50.
Quais foram os maiores prêmios dos concursos regulares da Mega-Sena?
2.150, 11/5/2019, 1 aposta vencedora; premiação total: R$ 289,4 milhões
2.237, 27/2/2020; 2 apostas vencedoras; premiação total: R$ 211,6 milhões
1.764, 25/11/2015; 1 aposta vencedora; premiação total: R$ 205,3 milhões
1.772, 22/12/2015; 2 apostas vencedoras; premiação total: R$ 197,4 milhões
2.463, 19/03/2022; 2 apostas vencedoras; premiação total: R$ 189,3 milhões
1.655, 22/11/2014; 2 apostas vencedoras; premiação total: R$ 135,3 milhões
2.161, 19/6/2019; 1 aposta vencedora; premiação total: R$ 124,2 milhões
2.189, 18/9/2019: 1 aposta vencedora; premiação total: R$ 120 milhões
1.220, 6/10/2010; 1 aposta vencedora; premiação total: R$ 119,1 milhões
1.486, 31/05/2022; 1 aposta vencedora; premiação total: R$ 117,5 milhões
1.575, 19/2/2014; 1 aposta vencedora; premiação total: R$ 111,5 milhões
E quais são as minhas chances de ganhar na Mega-Sena?
Isso também varia de acordo com a quantidade de dezenas na sua aposta. Com a menor (R$ 4,50), com seis números, a chance de acertar todas as bolinhas sorteadas e faturar o prêmio maior é de uma em 50.063.860. Jogando uma dezena a mais (R$ 31,50), a probabilidade aumenta. Passa a ser de uma em 7.151.980. Quem estiver disposto a pagar mais de R$ 22,5 mil na aposta com 15 dezenas terá uma chance em 10.003 de cravar tudo e ficar milionário.
Como funciona o bolão que a Caixa vende nas lotéricas?
Esses bolões são organizados pelas próprias lotéricas credenciadas pela Caixa. São apostas em grupo com preço mínimo estipulado em R$ 10 no caso da Mega-Sena. A cota mínima obrigatória por participante é de R$ 5. Nessa modalidade, pode existir uma taxa de serviço adicional de 35% do valor da cota. O bolão da Mega-Sena permite de duas a 100 cotas. Em cada bolão, é possível fazer dez apostas diferentes.
A Petrobras anunciou hoje (22) nova redução no preço de venda de gás liquefeito de petróleo (GLP), mais conhecido como gás de cozinha.
A partir de amanhã (23), o preço médio de venda do quilo de GLP para as distribuidoras cairá de R$ 4,0265 para R$ 3,7842, equivalente a R$ 49,19 por botijão de 13kg. A redução média será de R$ 3,15 por 13kg.
Segundo informou a Petrobras, essa redução acompanha a evolução dos preços de referência e é coerente com a prática de preços da empresa, “que busca o equilíbrio dos seus preços com o mercado, mas sem o repasse para os preços internos da volatilidade conjuntural das cotações e da taxa de câmbio”.
Outros ajustes
Essa é a segunda redução do preço médio de venda do GLP da Petrobras para as distribuidoras em setembro e a terceira do ano. No último dia 13, o preço médio de venda do gás de cozinha passou de R$ 4,23/kg para R$ 4,03/kg, equivalente a R$ 52,34 por 13kg, com redução média de R$ 2,60 por 13 kg.
Em 9 de abril, houve redução de R$ 4,48/kg para R$ 4,23/kg, equivalente a R$ 54,94 por 13kg. A redução média refletida foi de R$ 3,27 por 13kg.
Já em março, houve variação, mas para cima. No dia 11 daquele mês o preço médio de venda do GLP para as distribuidoras passou de R$ 3,86/kg para R$ 4,48/kg, equivalente a R$ 58,21 por 13kg e refletindo reajuste médio de R$ 0,62 por kg.
Matéria alterada às 16h42 para correção do ano no subtítulo. O correto é 2022 e não 2021, como havia sido informado.
O CEO do Facebook, Mark Zuckerberg, caiu 14 posições na lista das pessoas mais ricas do mundo, de acordo com o Índice de Bilionários da Bloomberg. Ele é agora a 20ª pessoa mais rica, com patrimônio líquido total de US$ 55,3 bilhões —queda de US$ 70,2 bilhões no acumulado do ano na segunda-feira devido a um declínio acentuado no preço das ações da Meta.
O CEO da Tesla, Elon Musk, o fundador da Amazon, Jeff Bezos, e o criador da Microsoft, Bill Gates, estão entre as cinco pessoas mais ricas do mundo. Musk, que lidera a lista, perdeu US$ 2,55 bilhões no ano passado, enquanto Bezos (terceiro) perdeu US$ 44,4 bilhões. Gates (quinto) perdeu US$ 26,2 bilhões.
Os preços das ações de tecnologia sofreram no ano passado devido à desaceleração econômica. A riqueza em papel de muitas big techs está ligada às enormes participações que eles ainda detêm nas empresas que fundaram.
A riqueza de Zuckerberg atingiu o pico de cerca de US$ 140 bilhões em setembro de 2021. Um mês depois, ele anunciou o rebranding do Facebook como Meta para destacar sua mudança de foco para o "metaverso", uma espécie de mundo digital em realidade aumentada e virtual. Foi nessa época que sua riqueza começou a declinar.
Em fevereiro, as ações da Meta caíram quase 23% depois que gastos inesperados em seu "metaverso" levaram a um declínio no lucro do quarto trimestre, além de uma perspectiva de receita abaixo do esperado, em meio à crescente rivalidade com o TikTok.
Em julho, a Meta relatou seu primeiro declínio trimestral na receita em relação ao ano anterior, depois de relatar seu primeiro declínio nos usuários diários do Facebook.
"Meu objetivo para este próximo conjunto de plataformas, elas serão mais imersivas e espero que sejam mais úteis - mas não quero necessariamente que as pessoas passem mais tempo com computadores", disse ele a Rogan. "Só quero que o tempo que as pessoas passam com as telas seja melhor."
Confira a lista dos dez mais ricos, segundo ranking da Bloomberg
O Tribunal de Justiça de São Paulo decretou hoje (21) a falência do Grupo Itapemirim, empresa de transporte rodoviário e aéreo. A recuperação judicial ocorria desde 2016 e as dívidas somam R$ 200 milhões e mais R$ 2 bi em despesas pendentes com impostos e previdência.
A Itapemirim foi fundada por Camilo Cola, ex-praça da FEB (Força Expedicionária Brasileira). Depois, foi vendida por R$ 1 para Sidnei Piva de Jesus.
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Afinal, quem é Sidnei Piva de Jesus?
Sidnei Piva comprou o grupo de transporte rodoviário Itapemirim por R$ 1 em 2016, quando a empresa já atravessava um processo de recuperação judicial. Assumiu ali também as dívidas da companhia, que hoje somam ao menos R$ 2,2 bilhões.
Pouco menos de quatro anos depois, o empresário fixou seu salário em R$ 300 mil por mês — um valor dentro dos parâmetros do mercado para um presidente de uma empresa grande que apresenta boa performance, mas não para uma com dívidas bilionárias na praça. Diante da polêmica gerada, decidiu abrir mão da remuneração.
Essa não foi a única polêmica da trajetória empresarial de Piva e de sua companhia aérea, a ITA, que parou de operar repentinamente no fim de 2021, causando caos nos aeroportos e deixando milhares de passageiros sem atendimento na reta final do ano passado. Envolvido em diversas disputas na Justiça, ele nega todas as acusações das quais é alvo.
Piva trava uma briga na Justiça com a família que controlava o grupo Itapemirim antes dele. Segundo Andreia Cola, neta do fundador da companhia, Camilo Cola, o acordo firmado com Piva previa que o patrimônio da família não entraria no negócio. Piva, porém, conseguiu na Justiça ficar com os bens dos Cola.
"Nossa família perdeu quase tudo. Casa, apartamento e outros imóveis que não faziam parte da operação, mas faziam parte do patrimônio da empresa, já que a companhia só tinha um controlador", diz Andreia. A Itapemirim, porém, diz que Andreia não tem provas das denúncias, enquanto a disputa segue.
Desconfiança
Desde o início da operação, o mercado colocava dúvidas sobre a viabilidade da ITA, que chegava a um mercado disputado num momento especialmente difícil, além de ser derivada de um grupo em recuperação judicial.
Piva afirma se tratar de uma companhia para facilitar o arrendamento de aeronaves e com a qual investiu em títulos da dívida brasileira.
"Não tem nada ilegal. O que existe é o valor presente de R$ 70 mil (em dívida) projetados para daqui a 100 anos. É mentira uma hipótese que você (eu) tem R$ 6 bilhões. Seria o terceiro homem mais rico do Brasil se eu tivesse isso." A fortuna de cada um dos dez mais ricos do País, porém, ultrapassa US$ 30 bilhões (R$ 170 bilhões).
Ainda que não esteja na lista dos brasileiros mais ricos, Piva tem hábitos de consumo refinados. Documentos obtidos pelo Estadão em um processo que corre sob sigilo na Justiça de São Paulo mostram que, em 2020, em um shopping de Dubai, gastou R$ 29 mil no cartão de crédito.
Em outra viagem — a Paris — foram R$ 23 mil na Louis Vuitton. Entre fevereiro e março, gastou R$ 40 mil em um resort no Rio. Questionada sobre os gastos, a Itapemirim afirmou que eles foram pagos pela pessoa física de Piva, sem prejuízo à companhia.