O Ibovespa futuro opera em alta nos primeiros negócios desta terça-feira (23), acompanhando recuperação do pré-mercado de Nova York, depois que Wall Street teve na véspera seu pior dia desde junho, em meio a preocupações crescentes com aumento de juros.
Às 9h14 (horário de Brasília), o Ibovespa futuro com vencimento para outubro operava em alta de 0,20%, aos 112.585 pontos.
Já o dólar comercial tinha queda de 0,50%, cotado a R$ 5,140 na compra e R$ 5,141 na venda. Já o dólar futuro tinha baixa de 0,44%, a R$ 5,149.
Os juros futuros recuam em bloco: DIF23 (janeiro para 2023), -0,01 pp, a 13,72%; DIF25, -0,04 pp a 12,04%; DIF27, -0,02 pp, a 11,78%; e DIF29, -0,03 pp, a 11,93%.
No Brasil, além de atenção com falas de Roberto Campos Neto (presidente do Banco Central) e Paulo Guedes (ministro da Economia) durante o dia, o noticiário político ganha força com repercussão de sabatina de Jair Bolsonaro no Jornal Nacional.
Bolsonaro afirmou que irá reconhecer o resultado das eleições de outubro “desde que sejam limpas e transparentes”. Ele inaugurou rodada de entrevistas com os postulantes ao Palácio do Planalto do telejornal da TV Globo, que receberá nesta terça Ciro Gomes (PDT).
Em Wall Street, os índices futuros operam em alta, apagando partes das perdas da sessão anterior, quando preocupações com aumento de juros levaram a maior queda dos índices a vista desde junho.
Os investidores esperam pela fala de Jerome Powell, presidente do Fed, em Jackson Hole no final desta semana, atentos as medidas anunciadas pelo BC americano para conter a escalada de preços.
O Dow Jones futuro subia 0,11%, o S&P futuro avançava 0,16% e Nasdaq operava com alta de 0,25%.
Os mercados europeus operam sem direção definida nesta terça-feira, com investidores digerindo um aumento nos preços do petróleo e do gás, além de novos dados econômicos da zona do euro.
Os investidores digerem as leituras instantâneas do PMI (índice de gerentes de compras) de agosto da zona do euro, o que mostrou que a atividade comercial se contraiu pelo segundo mês consecutivo.
O índice de gerentes de compras composto (PMI) da S&P Global caiu para 49,2 em agosto, de 49,9 em julho. Uma leitura abaixo de 50 indica uma contração.
Enquanto isso, o euro caiu abaixo da paridade com o dólar para atingir uma baixa de duas décadas e estava sendo negociado a cerca de US$ 0,9915 pouco antes da abertura dos mercados na Europa.
Ásia
Os mercados asiáticos encerraram a sessão no vermelho, depois que as bolsas americanas tiveram seu pior dia desde junho, em meio a temores com a elevação de juros.
Entre os indicadores, o índice de preços ao consumidor de Cingapura subiu para 7% em relação ao ano anterior, o nível mais alto em 14 anos, com o aumento dos preços de alimentos, eletricidade e gás. A inflação global deve permanecer elevada pelos próximos meses, disse o banco central de Cingapura em comunicado.
Já o minério teve ganhos repercutindo o corte de juros pela China na véspera, enquanto a perspectiva é de dias melhores para a demanda antes da alta temporada de aço para construção.
Análise de Pamela Semezzato, analista de investimentos da Clear Corretora
Ibovespa
“Segue no movimento, que a princípio é só uma correção do último movimento de alta. Ainda sem sinais de fundo traçado para retomada da tendência de alta do curtíssimo prazo. Próximo suporte aos 109 mil pontos e próxima resistência aos 114 mil pontos.”
Dólar
“Continua em um movimento de indefinição, sem conseguir desenvolver força para compras ou para vendas. Seguimos aguardando uma definição melhor no curtíssimo prazo, com fechamento acima ou abaixo de candles anteriores para ficar mais claro a força do momento.”
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