O dólar comercial subiu 0,21% e fechou cotado a R$ 5,174, após quatro altas seguidas. Com isso, a moeda fechou a semana com perdas de 5,9%, após avançar por duas semanas. O dólar encerrou julho com queda de 1,16%, após subir 10,15% em junho.
O Ibovespa, principal índice da Bolsa de Valores brasileira (B3), fechou em alta de 0,55%, a terceira seguida, a 103.164,69 pontos. É o maior nível da Bolsa em mais de um mês, desde 10 de junho (105.481,23). Na semana, o índice ganhou 4,29%, na melhor semana desde o início de março de 2021 (4,7%). Em julho, a Bolsa avançou 4,69%, após queda de 11,5% em junho.
A alta de hoje foi puxada pela valorização das ações da Petrobras. No horário do encerramento do pregão, a PETR4 valia R$ 34,25 (6,07%) e a PETR3 estava cotada a R$ 37,08 (6,77%).
Ontem, a Petrobras informou que obteve um lucro líquido de R$ 54,3 bilhões no segundo trimestre deste ano. No primeiro trimestre do ano, a estatal já havia lucrado R$ 44,56 bilhões.
A disparada dos preços dos combustíveis é o principal motivo para o lucro registrado pela Petrobras no período.
Dólar subiu hoje, mas teve perda em julho
A valorização da moeda hoje ocorre em meio a receios de recessão global, que foram esquecidos momentaneamente com dados de que a inflação medida pelo índice de despesas de consumo pessoal nos Estados Unidos voltou a acelerar desde o mês passado, o que renovou os ânimos pelo dólar.
No cenário brasileiro, o mercado já presta atenção no clima antes das eleições, que ocorrem em outubro. Ataques contra as urnas eletrônicas e o processo no Brasil, inclusive os feitos pelo presidente Jair Bolsonaro (PL), fazem investidores verem negativamente o país.
O valor do dólar divulgado diariamente pela imprensa, inclusive o UOL, refere-se ao dólar comercial. Para quem vai viajar e precisa comprar moeda em corretoras de câmbio, o valor é bem mais alto.
Dólar cai 5,9% na semana, a R$ 5,174; Bolsa tem maior nível desde junho - UOL Economia
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