Após a redução do ICMS (Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços) sobre os combustíveis, energia elétrica, transportes públicos e serviços de telecomunicação, a gasolina apresentou queda nos preços pelos postos do país.
Segundo um levantamento realizado pela ANP (Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis), o derivado do petróleo apresentou em um mês uma redução de R$ 1,32. O percentual é de 17,9%. Dessa forma, o preço médio passou de R$ 7,39 para R$ 6,07.
O ICMS como é uma tributação estadual, ou seja, definida pelos estados, antes da lei de fixaçã, tinha percentuais elevados. Agora, as unidades federativas para se adequarem à nova legislação reduziram os impostos, com o teto máximo entre 17% e 18%, o que incide diretamente sobre a definição de preço dos combustíveis.
O preço da gasolina deve continuar apresentando baixa. A Petrobras anunciou, recentemente, a redução no valor vendido para as distribuidoras.
O preço do etanol também foi reduzido em 11,84% no último mês. O preço médio do litro do biocombustível está em R$ 4,52. É importante ressaltar que na maioria das vezes não compensa substituir a gasolina pelo etanol. Isso porque o poder de combustão dele é menor.
Redução no preço da gasolina nos estados
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Funcionário de loja de conveniência insere a bilhete da Mega Millions de cliente em máquina no Texas — Foto: AP Photo/Tony Gutierrez
Um único bilhete comprado em um subúrbio de Chicago superou as probabilidades e ganhou o sorteio de US$ 1,337 bilhão (aproximadamente R$7 bi) da Mega Millions.
De acordo com o site da lotérica, havia um bilhete ganhador da bolada no sorteio desta sexta-feira (29) à noite, e foi comprado em um posto de gasolina e loja de conveniência Speedway em Des Plaines.
Os números vencedores foram: 13-36-45-57-67, Mega Ball: 14.
“Estamos entusiasmados por testemunhar uma das maiores vitórias de jackpot na história da Mega Millions”, disse o diretor da Ohio Lottery Pat McDonald, atual diretor-chefe do Mega Millions Consortium, em comunicado no site da loteria.
“Estamos ansiosos para descobrir quem ganhou e ansiosos para parabenizar o vencedor em breve!”
Homem escreve em cartela da Mega Million os números que deseja para concorrer ao sorteio — Foto: Godofredo A. Vásquez/AP
O jackpot foi o terceiro maior prêmio de loteria do país. Ele cresceu tanto porque ninguém acertou os seis números selecionados do jogo desde 15 de abril. São 29 sorteios consecutivos sem um vencedor.
Autoridades da loteria estimaram o ganho em US$ 1,28 bilhão, mas revisaram o número para US$ 1,337 bilhão no sábado. Contando com os descontos de impostos e tributos, o valor bruto estimado para o vencedor é de US$ 780,5 milhões (aproximadamente R$4 bi).
Segundo a Mega Millions, as chances de ganhar o jackpot são de 1 em 302,5 milhões.
Bilhetes da loteria Mega Millions em loja do estado do Texas — Foto: Tony Gutierrez/AP
De acordo com a loteria de Illinois, a loja que vendeu o bilhete também é uma grande vencedora; receberá meio milhão de dólares apenas pela venda do ingresso. Um funcionário da loja Speedway que atendeu o telefone, mas se recusou a dar seu nome, disse que a loja não foi oficialmente notificada de que vendeu o bilhete premiado e que ele soube disso por meio de repórteres que pediram comentários.
Illinois está entre os estados onde os ganhadores de mais de US$ 250.000 podem optar por não revelar seus nomes e a porta-voz da Loteria de Illinois, Emilia Mazur, disse que a grande maioria desses ganhadores faz exatamente isso.
Devido à pandemia, o calendário de pagamento do PIS Pasep sofreu alterações e os dois programas, que tradicionalmente são pagos uma vez por ano, sofreram uma suspensão em 2021 e uma reformulação nos repasses dos valores.
Os pagamentos do ano de 2021 foram suspensos devido ao repasse da verba utilizada para o abono salarial ser feito para o Benefício Emergencial de Manutenção do Emprego e da Renda (BEm), programa que financiava parte do salário dos trabalhadores da iniciativa privada, a fim de que eles não fossem demitidos e a empresa conseguisse arcar com os custos para manter o funcionário durante a quarentena.
Os trabalhadores recebiam os repasses no ano seguinte e os que trabalharam com carteira assinada em 2021, deveriam receber o abono em 2022, porém no ano passado o pagamento foi suspenso e atingiu o grupo que atuou no ano base de 2020. Com o ocorrido, houve então uma mudança no cronograma de pagamentos.
A partir da resolução 896, o abono salarial do PIS Pasep será pago entre os meses de janeiro e dezembro e não mais a partir de julho, entre um ano e outro, como era anteriormente. Confira a seguir como ficou o cronograma de pagamentos.
Calendário PIS Pasep
Ano-base 2020: acesso ao valor em 2022
Ano-base 2021: acesso ao valor em 2023
Ano-base 2022: acesso ao valor em 2024
Como estava atrasado, o cronograma do ano-base 2020 foi mais curso, sendo realizado entre os meses de fevereiro e março de 2022. Já para o ano-base de 2021 ainda não há um calendário oficial de pagamentos.
Vale lembrar que quem tem direito mas ainda não sacou o abono salarial ano-base 2020 tem até o dia 15 de dezembro para retirar o dinheiro; veja como.
Regras para receber PIS Pasep
Ter trabalhado com registro em carteira no ano base (neste caso 2021)
Ter recebido máximo de dois salários mínimos por mês
Ter atuado por no mínimo 30 dias
Estar inscrito no PIS/PASEP há pelo menos cinco anos
Estar incluso na declaração de RAIS da empresa
Consulta PIS PASEP
Os funcionários da iniciativa privada podem consultar os valores do PIS Pasep através do aplicativo Caixa Trabalhador, no site da Caixa Econômica Federal, ou pelo telefone de atendimento da Caixa 0800 726 0207. Para os servidores públicos os canais de atendimento são os telefones da central de atendimento do Banco do Brasil: 4004-0001 (capitais e regiões metropolitanas), 0800 729 0001 (demais cidades) e 0800 729 0088 (deficientes auditivos).
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Essa notícia foi atualizada em 30 de julho de 2022 17:39
O Ministério da Economia informou nesta sexta-feira (29) que o bloqueio total do Orçamento neste ano chegou a R$ 14,84 bilhões. O valor é R$ 2,1 bilhões maior que o total informado na semana passada.
Dos R$ 14,84 bilhões bloqueados do Orçamento de 2022, R$ 8,08 bilhões atingem as chamadas emendas de relator e de comissão. As emendas de relator ficaram conhecidas como "orçamento secreto" devido à falta de transparência.
Os valores restantes foram bloqueados do orçamento disponibilizado aos ministérios para arcar com despesas de investimento e custeio da máquina pública. Esse é o chamado "orçamento discricionário", ou seja, cujo cumprimento não é obrigatório.
Os ministérios mais afetados, em valores absolutos, foram Saúde e Educação. As pastas sofreram bloqueios de R$ 2,77 bilhões e R$ 1,68 bilhão no ano, respectivamente.
Somados, os bloqueios feitos nas emendas parlamentares e nos orçamentos discricionários da Saúde e da Educação correspondem a 84% do total contingenciado.
O governo não disponibilizou qualquer detalhamento sobre os R$ 8,1 bilhões bloqueados em emendas de comissão e relator. Pelo material divulgado, não é possível saber a quais ministérios essas verbas se referiam, onde o dinheiro seria aplicado e quem eram os parlamentares e comissões responsáveis pelas indicações.
A ausência desse detalhamento dificulta a identificação do impacto real no orçamento de ministérios como Cidadania e Desenvolvimento Regional – cujos orçamentos são compostos, majoritariamente, de emendas parlamentares.
Veja, na tabela abaixo, os dados divulgados nesta sexta, pelo governo, que indicam o bloqueio orçamentário acumulado desde janeiro:
Bloqueio orçamentário em despesas não obrigatórias (em R$)
Órgãos Orçamentários
Dotação Atual
Bloqueio (% do inicial)
Presidência da República
437,8 milhões
51,5 milhões (10,5%)
Ministério da Agricultura
2,5 bilhões
262,9 milhões (9,6%)
Ministério de Ciência, Tecnologia e Inovações
6,8 bilhões
101,9 milhões (1,5%)
Ministério da Educação
20,6 bilhões
1,7 bilhão (7,5%)
Ministério da Justiça e Segurança Pública
2,7 bilhões
160,7 milhões (5,5%)
Ministério de Minas e Energia
1,31 bilhão
61,6 milhões (4,5%)
Ministério das Relações Exteriores
2 bilhões
168,9 milhões (7,7%)
Ministério da Saúde
17,4 bilhões
2,8 bilhões (13,7%)
Controladoria-Geral da União
128,7 milhões
8,1 milhões (5,9%)
Ministério da Infraestrutura
7,4 bilhões
256,9 milhões (3,3%)
Ministério das Comunicações
1,5 bilhão
153,7 milhões (9,5%)
Ministério da Defesa
11,2 bilhões
347,3 milhões (3%)
Ministério do Desenvolvimento Regional
3,9 bilhões
405,4 milhões (9,4%)
Ministério do Turismo
612,7 milhões
46,5 milhões (7,1%)
Ministério da Cidadania
4,3 bilhões
181,8 milhões (4%)
Advocacia-Geral da União (AGU)
501,6 milhões
26,4 milhões (5%)
Ministério da Mulher, Família e Direitos Humanos
252,4 milhões
20,5 milhões (7,5%)
Banco Central do Brasil
314,1 milhões
43,6 milhões (12,2%)
Outros Órgãos
35,1 bilhões
-
Emendas de comissão e relator (RP8 e RP9)
17,2 bilhões
8,1 bilhões (32%)
Total
136,2 bilhões
14,8 bilhões (9,8%)
R$ 2,1 bilhões adicionais
Os números divulgados nesta sexta incluem um bloqueio adicional de R$ 2,1 bilhões em relação aos valores informados pelo Ministério da Economia na última semana.
Segundo o governo, esse bloqueio está relacionado a "despesas discricionárias consideradas inadiáveis e relevantes". A decisão foi tomada pela Junta de Execução Orçamentária, mas o ministério não informou a data da medida.
Ainda de acordo com o ministério, entram nesse grupo, por exemplo, créditos para o Ministério da Economia para pagar serviços, seguro rural e INSS.
A expectativa era que, nessa sexta, o Ministério da Economia detalhasse, em separado, o bloqueio adicional de R$ 6,74 bilhões que já tinha sido anunciado na última semana. Além de mudar a cifra total, o governo não divulgou os detalhes do bloqueio mais recente – e nem explicou o motivo dessa decisão.
‘É algo, no mínimo, estranhíssimo’, comenta Daniel Sousa sobre bloqueio de mais R$ 6,7 bi do orçamento
Entenda o bloqueio
Os bloqueios no Orçamento anunciados neste ano são necessários porque o governo precisa cumprir a regra do teto de gastos, que limita o crescimento das despesas da União à inflação do ano anterior.
Com o crescimento de despesas obrigatórias (salários e previdência, por exemplo), a União tem que cortar gastos "opcionais" para fechar a conta. Apesar de não obrigatórias, essas despesas também são importantes para a manutenção dos serviços públicos – incluem as contas de luz e água dos prédios oficiais e os contratos de serviços terceirizados, por exemplo.
A lista de despesas obrigatórias que tiveram elevação recente inclui os incentivos à cultura gerados pela Lei Paulo Gustavo – que tinha sido vetada por Bolsonaro e foi restaurada pelo Congresso – e o piso salarial dos agentes comunitários de saúde.
Uma recrutadora de São Paulo, de 20 anos, que preferiu não se identificar, tinha uma dívida de R$ 11.767,57 — R$ 1.883,44 de cartão de crédito e R$ 9.884.13 de um empréstimo pessoal. Na tentativa de renegociar as dívidas, entrou em contato com um número de WhatsApp que encontrou na internet que dizia ser da Serasa.
O número era falso, a recrutadora caiu em um golpe e perdeu R$ 399,35. Durante a conversa via mensagens, um suposto atendente da Serasa afirmou que a dívida total poderia ser quitada por R$ 2.499,35 (uma entrada de R$ 399,35 mais seis parcelas de R$ 350 sem juros). O desconto seria de 79% do valor total da dívida.
Outras notícias
O valor baixo da renegociação fez a recrutadora achar que estava fazendo um bom negócio. A desconfiança surgiu no dia seguinte quando entrou no aplicativo oficial da Serasa e seu nome continuava sujo.
De acordo com o suposto atendente, seu nome estaria limpo em até 24 horas depois do pagamento da entrada.
Como a recrutadora caiu no golpe? Ela informou o número do CPF e a pessoa do outro lado das mensagens teve acesso aos débitos em aberto, com valores, nome completo da vítima e os dois bancos para os quais estava devendo.
A recrutadora disse que se sentiu mal com o acontecido e que ficou preocupada com o vazamento de seus dados.
Sobre a segurança dos dados dos usuários, a Serasa diz que combate o aumento nas tentativas de fraude por denúncias e que produz conteúdo para educar os consumidores.
A empresa afirma que a transparência no tratamento das informações é um compromisso e que os consumidores podem acessar o site oficial para conseguir explicações sobre como realizam a coleta, a utilização, o fornecimento e o armazenamento de dados pessoais.
A Serasa diz que está "comprometida com a segurança dos consumidores e disponibiliza equipes preparadas para tirar dúvidas sobre seus serviços".
Depois do golpe, a recrutadora resolveu ir diretamente ao banco em que tinha a dívida maior (de quase R$ 10 mil) para renegociar. Como precisava de um prazo mais longo de pagamento, os juros fizeram com que o valor da pendência subisse para quase R$ 20 mil.
O que se sabe sobre o golpe? A reportagem encontrou pelo menos quatro números usados para aplicar o golpe, além de uma chave Pix. A Serasa confirmou que os celulares e o email da chave não são da instituição —trata-se de uma fraude.
Dos quatro números encontrados, três são contas comerciais e um é uma conta pessoal. Os quatro possuem o logotipo da Serasa na foto de perfil e a mensagem "Estamos sempre à disposição!".
No Reclame Aqui, há pelo menos 18 queixas que citam o nome do mesmo suposto atendente que fez a falsa renegociação da recrutadora.
A reclamação mais antiga é de outubro de 2021. Todas as outras foram feitas a partir de 7 de junho deste ano.
A reportagem encontrou um CNPJ ativo ligado ao nome, cadastrado em um endereço em São Paulo.
O número de telefone do cadastro é de um escritório de advocacia. A reportagem conversou com uma recepcionista do local que disse que o homem não é advogado do escritório e que ele é um "estelionatário".
O CNPJ foi aberto em agosto do ano passado e a empresa foi cadastrada como uma microempresa.
A chave Pix que foi usada pela recrutadora no dia 7 de julho estava no nome do suposto atendente e vinculada a uma conta do Mercado Pago.
No dia 25 de julho, a reportagem checou a chave e ela estava vinculada a uma conta do PicPay em nome de outra pessoa, com o mesmo sobrenome do atendente da recrutadora.
A Serasa afirma que os dois homens não são colaboradores da empresa e não possuem nenhum tipo de vínculo com a companhia.
Como se prevenir de golpes? Aline Maciel, gerente da Serasa, diz que os golpistas normalmente oferecem renegociações com valores muito atrativos, bem mais baixos do que a dívida original, o que faz com que o consumidor feche negócio para limpar o nome.
A Serasa diz que nunca entra em contato com os consumidores para renegociar dívidas. Para acertar os débitos pelo WhatsApp, o consumidor é quem deve entrar em contato com a empresa (veja o passo a passo mais abaixo).
Na conversa, o consumidor informa os dados pessoais e recebe algumas propostas pré-aprovadas de renegociação. Ao selecionar a que deseja, vai receber um boleto para pagamento. A Serasa não oferece Pix como forma de pagamento.
Os boletos sempre possuem o logo da Serasa e o nome da empresa para quem a pessoa está devendo — se estiver devendo a um banco, por exemplo, o recebedor será o nome do banco, nunca o de uma pessoa física.
O número oficial do WhatsApp da Serasa é autenticado pela plataforma e tem um selo verde ao lado do nome.
Fui vítima de um golpe, o que fazer? Adib Abdouni, advogado criminalista, afirma que a vítima deve procurar as autoridades assim que perceber que caiu em um golpe e fazer um boletim de ocorrência.
A vítima precisa unir todas as evidências que tiver para provar que caiu em um golpe, como trocas de emails, conversas por WhatsApp e o comprovante do pagamento.
Se o golpe tiver começado a partir do vazamento de informações, a pessoa provavelmente vai conseguir uma indenização por parte da empresa que vazou os dados —se as autoridades identificarem a origem das informações.
Caso o golpista tenha conseguido os dados com a própria vítima, aí o resultado é prejuízo.
Qual a pena para esse crime? Prisão de um a cinco anos e multa, de acordo com Abdouni.
Quais os canais oficiais de atendimento da Serasa? O número oficial de WhatsApp da Serasa Limpa Nome é (11) 99575-2096, que pode ser usado para renegociar dívidas ou contas atrasadas.
Outros canais oficiais de contato com a Serasa são o número 3003-6300 (de segunda a sexta-feira, das 8h às 20h) para atendimento ao consumidor e o número 0800 591 1222 para a Serasa Limpa Nome, que funciona 24 horas por dia, sete dias por semana.
Como renegociar uma dívida pelo WhatsApp oficial da Serasa? Siga o passo a passo:
Salve o do contato do WhatsApp Serasa no seu celular: (11) 99575-2096
Envie uma mensagem para o número e confirme seu CPF e data de nascimento com a Bel, assistente virtual da Serasa
Com os dados verificados, suas dívidas na Serasa e opções de pagamento vão aparecer na tela
Escolha a melhor forma de pagamento e data de vencimento dos boletos para fechar seu acordo com desconto
O dólar comercial subiu 0,21% e fechou cotado a R$ 5,174, após quatro altas seguidas. Com isso, a moeda fechou a semana com perdas de 5,9%, após avançar por duas semanas. O dólar encerrou julho com queda de 1,16%, após subir 10,15% em junho.
O Ibovespa, principal índice da Bolsa de Valores brasileira (B3), fechou em alta de 0,55%, a terceira seguida, a 103.164,69 pontos. É o maior nível da Bolsa em mais de um mês, desde 10 de junho (105.481,23). Na semana, o índice ganhou 4,29%, na melhor semana desde o início de março de 2021 (4,7%). Em julho, a Bolsa avançou 4,69%, após queda de 11,5% em junho.
Outras notícias
A alta de hoje foi puxada pela valorização das ações da Petrobras. No horário do encerramento do pregão, a PETR4 valia R$ 34,25 (6,07%) e a PETR3 estava cotada a R$ 37,08 (6,77%).
A disparada dos preços dos combustíveis é o principal motivo para o lucro registrado pela Petrobras no período.
Dólar subiu hoje, mas teve perda em julho
A valorização da moeda hoje ocorre em meio a receios de recessão global, que foram esquecidos momentaneamente com dados de que a inflação medida pelo índice de despesas de consumo pessoal nos Estados Unidos voltou a acelerar desde o mês passado, o que renovou os ânimos pelo dólar.
O valor do dólar divulgado diariamente pela imprensa, inclusive o UOL, refere-se ao dólar comercial. Para quem vai viajar e precisa comprar moeda em corretoras de câmbio, o valor é bem mais alto.
Homem segura carteira de trabalho ao deixar prédio do Sistema Nacional de Emprego (Sine) no Rio de Janeiro — Foto: Reprodução/TV Globo
A taxa de desemprego no Brasil recuou para 9,3% no trimestre encerrado em junho – menor patamar para um segundo trimestre desde 2015, quando ficou em 8,4%) – segundo dados divulgados nesta sexta-feira (29) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). A falta de trabalho, no entanto, ainda atinge 10,1 milhões de pessoas, uma queda de 15,6% (1,9 milhão) em relação aos três meses anteriores.
“A retração da taxa de desocupação no segundo trimestre segue movimento já observado em outros anos. Em 2022, contudo, a queda mais acentuada dessa taxa foi provocada pelo avanço significativo da população ocupada em relação ao primeiro trimestre”, destacou, em nota, a coordenadora de Pesquisas por Amostra de Domicílios do IBGE, Adriana Beringuy.
Principais destaques da pesquisa
Desemprego caiu para 9,3%, menor patamar para um 2º trimestre desde 2015
Número de desempregados recuou para 10,1 milhão de pessoas
Contingente de pessoas ocupadas bateu recorde, em 98,3 milhões
População subutilizada caiu para 24,7 milhões de pessoas
Pessoas fora da força de trabalho caíram 1,1%, para 67,7 milhões de pessoas
População desalentada (que desistiu de procurar trabalho) foi estimada em 4,3 milhões
Taxa de informalidade foi de 40% da população ocupada
Número de empregados sem carteira assinada no setor privado foi o maior da série (13 milhões)
Trabalhadores por conta própria atingiram 25,7 milhões
Número de trabalhadores domésticos subiu para 5,9 milhões de pessoas
Empregadores ficaram estáveis em 4,2 milhões
Rendimento real habitual caiu 5,1% no ano
Precariedade do mercado de trabalho
A população ocupada chegou a 98,3 milhões de pessoas, o maior nível da série histórica da pesquisa, em 2012. Os dados do IBGE, no entanto, mostram a fragilidade desse crescimento: o número de trabalhadores informais também foi o maior da série, estimado em 39,3 milhões, 1,1 milhão de pessoas a mais que no trimestre anterior – levando a taxa de informalidade a 40%.
Fazem parte dessa população os trabalhadores sem carteira assinada, empregadores e conta própria sem CNPJ, além de trabalhadores familiares auxiliares.
“Nesse segundo trimestre, houve a retomada do crescimento do número de trabalhadores por conta própria sem CNPJ, que havia caído no primeiro trimestre. Além disso, outras categorias principais da informalidade, que são os empregados sem carteira no setor privado e os trabalhadores domésticos sem carteira, continuaram aumentando”, Adriana Beringuy.
A pesquisadora apontou, ainda, que o crescimento no número de trabalhador informais é relacionado a algumas atividades do setor de serviços, como as de alimentação e beleza, que foi o mais impactado pelas medidas de isolamento social em decorrência da pandemia. Ela destacou os serviços prestados às famílias, que tem grande parte de trabalhadores informais.
“Isso também tem ocorrido na construção, setor com parcela significativa de informais. Então, a informalidade tem um papel importante no crescimento da ocupação”, acrescentou.
Também atingiram recorde da série:
os empregados sem carteira assinada no setor privado (13 milhões de pessoas, alta de 6,8%)
o número de trabalhadores por conta própria, somados formais e informais (25,7 milhões, alta de 1,7%
Já o número de trabalhadores domésticos sem carteira cresceu 4,3% no período, o equivalente a 180 mil pessoas. Com a alta, essa categoria passou a ser formada por 4,4 milhões de trabalhadores.
Ainda na comparação com o primeiro trimestre deste ano, embora o maior crescimento absoluto ter ocorrido entre os trabalhadores com carteira assinada (907 mil a mais, alta de 2,6% de alta), proporcionalmente foi o número de trabalhadores sem carteira assinada que apresentou a maior expansão (827 mil a mais, alta de 6,8%).
Administração pública em alta
O aumento da ocupação frente ao primeiro trimestre deste ano foi disseminado entre as dez principais atividades econômicas. A que mais se destaca, no entanto, é a de administração pública, com 739 mil trabalhadores a mais, o que corresponde a uma alta de 4,5%.
Questionada sobre esse aumento expressivo no funcionalismo público diante do contexto de ajuste fiscal vivido no país, a coordenadora da pesquisa ponderou que, além de se tratar de um movimento sazonal (sempre ocorre expansão desse grupo no 2º trimestre de cada ano), foi o segmento de educação, sobretudo a infantil, que mais contratou.
"Com a intensificação do retorno das atividades presenciais este ano, precisou-se reestruturar o quadro de pessoal, sobretudo nas instituições de ensino. É importante lembrar que a educação básica é majoritariamente pública no Brasil", explicou Adriana.
Depois da administração pública, comércio e indústria foram os setores que mais contrataram no segundo trimestre. No comércio, o aumento foi de 617 mil ocupados, enquanto na indústria, de 332 mil - alta de 3,4% e 2,7%, respectivamente.
Outros crescimentos significativos foram registrados pelos setores de construção (3,8%, ou mais 274 mil pessoas), informação, comunicação e atividades financeiras, imobiliárias, profissionais e administrativas (3,0%, ou mais 336 mil pessoas), outros serviços (3,2%, ou mais 158 mil pessoas) e serviços domésticos (4,0%, ou mais 227 mil pessoas).
Subutilização mais baixa em seis anos
A taxa composta de subutilização do mercado de trabalho ficou em 21,2% no segundo trimestre - a menor desde o segundo trimestre de 2016, quando ficou em 20,9%.
Na comparação com o primeiro trimestre do ano diminuiu em 2,1 milhão o número de trabalhadores subutilizados no mercado de trabalho. Já em relação ao 2º trimestre do ano passado, esse contingente foi reduzido em 7,9 milhões de trabalhadores.
Ainda assim, a falta de trabalho ainda atinge 24,7 milhões de trabalhadores. Esse contingente é formado por:
10,1 milhões de desempregados: pessoas que não trabalham, mas procuraram empregos nos últimos 30 dias;
6,6 milhões de subocupados: pessoas que trabalham menos de 40 horas por semana, mas gostariam de trabalhar mais;
8 milhões de pessoas na força de trabalho potencial: que poderiam trabalhar, mas não trabalham, grupo que inclui 4,3 milhões de desalentados (que desistiram de procurar emprego) e outras 3,7 milhões de pessoas que podem trabalhar, mas que não têm disponibilidade por algum motivo, como mulheres que deixam o emprego para cuidar os filhos.
O desalento mantém trajetória de queda desde o primeiro trimestre de 2021, quando atingia 5,9 milhões de brasileiros. Na comparação o primeiro trimestre deste ano, caiu em 328 mil o número de trabalhadores nesta condição. Já em relação ao segundo trimestre do ano passado, são 1,2 milhão a menos de desalentados no país.
Rendimento encolhido pela inflação
O rendimento médio habitualmente recebido pelo trabalhador brasileiro foi estimado em R$ 2.652. Em termos nominais (sem efeito da inflação), houve alta de 6,2% em um ano (havia sido estimado em R$ 2.498 no segundo trimestre de 2021). Em termos reais, no entanto, ele apresenta queda de 5,1% no mesmo período.
Segundo a coordenadora da pesquisa, foi a primeira vez, desde o primeiro trimestre do ano passado, que houve aumento significativo do rendimento nominal no país. Todavia, a pressão inflacionária faz esse aumento desaparecer.
"Embora tenha havido crescido em termos nominais, em termos reais o que observamos foi uma queda significativa. Ou seja, tem um efeito importante da inflação sobre os rendimentos no país", enfatizou Adriana.
Já a massa de rendimento (total dos rendimentos pagos aos trabalhadores) chegou a R$ 255,7 bilhões, um aumento de 4,4% frente ao trimestre anterior e de 4,8% em relação ao mesmo período do ano passado.
A pesquisadora do IBGE explica que os resultados refletem o aumento da ocupação no trimestre.
“Embora não haja aumento no rendimento médio dos trabalhadores, houve crescimento da massa de rendimento porque o número de pessoas trabalhando é bastante elevado”, ressaltou.
Os dados, no entanto, não são comparáveis com os números do desemprego divulgados nesta sexta pelo IBGE. Isso porque os dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados consideram os trabalhadores com carteira assinada, isto é, não incluem os informais.
Os números do Caged são coletados das empresas e abarcam o setor privado com carteira assinada, enquanto que os dados da Pnad são obtidos por meio de pesquisa domiciliar e abrangem também o setor informal da economia.
O Brasil abriu 277.944 empregos com carteira assinada em junho, segundo dados do Caged (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados) divulgados hoje pelo Ministério do Trabalho e Previdência. O número é a diferença entre 1.898.876 contratações e 1.620.932 desligamentos registrados no mês.
Este é o terceiro mês seguido de alta. O salário médio de admissão também subiu: em junho, o novo contratado recebeu, em média, R$ 1.922,77, um aumento de 0,68% em relação ao mês anterior.
Relacionadas
No acumulado de 2022, o saldo é de e 1.334.791 empregos, decorrente de 11.633.347 admissões e de 10.298.556 desligamentos.
O resultado, porém, representa queda em relação a junho do ano passado, quando foram criadas 317.812 vagas formais. Ao todo, no primeiro semestre de 2022, o saldo foi de 1.334.791 novas vagas. No mesmo período em 2021, foram criados 1.478.997 postos formais.
O mercado financeiro já esperava um novo avanço no emprego, mas o resultado veio acima da mediana das estimativas de analistas consultados pela agência Estadão Conteúdo. A previsão era que a abertura líquida ficasse entre 200 mil a 300 mil vagas no mês.
O ministério também revisou para baixo os dados do mês anterior, de 277.018 para 274.582 vagas. A pasta informou que pode ajustar os números de qualquer mês desde janeiro de 2020, pois os dados são fornecidos pelas empresas, que podem fazer declarações fora do prazo em até 12 meses e exclusões que podem alcançar janeiro de 2020.
Todos os setores tiveram saldo positivo
Todos os setores tiveram saldo positivo no mês, diz o governo federal. A área de serviços foi a que mais abriu postos, com 124.534 novos contratos.
Veja os resultados a seguir:
Serviços: 124.534 novas vagas;
Comércio, reparação de veículos automotores e motocicletas: 47.176 novas vagas;
Indústria geral: 41.517 novas vagas;
Agricultura, pecuária, produção florestal, pesca e aquicultura: 34.460 novas vagas;
Construção: 30.257 novas vagas.
Divisão por região
Na divisão pelas regiões brasileiras, as cinco apresentaram saldo positivo na geração de novas vagas, com a região Sudeste com o maior número de novas vagas, e a Norte com o maior crescimento. Veja os resultados a seguir:
Sudeste (+137.228 postos, +0,64%);
Nordeste (+52.122 postos, +0,77%);
Centro-Oeste (+34.263 postos, +0,94%);
Sul (+31.774 postos, +0,40%);
Norte (+21.780 postos, +1,10%).
Salário médio sobe
Segundo os dados divulgados hoje pelo governo, o salário médio de admissão em junho foi de R$ 1.922,77 no território nacional. Comparado ao mês anterior, houve acréscimo real de R$ 12,99, um ganho de 0,68%.
Quatro dos cinco setores registraram alta no salário. O único com variação negativa foi o da agricultura. Veja a seguir a variação relativa do salário médio por setor:
Indústria geral: R$ 1.991,28 (+2,30%);
Construção: R$ 1.988,95 (+1,33%);
Comércio, reparação de veículos automotores e motocicletas: R$ 1.663,45 (+0,48%);
Serviços: R$ 2.048,46 (+0,26%);
Agricultura, pecuária, produção florestal, pesca e aquicultura: R$ 1.669,68 (-0,03%).
A Petrobras (PETR3;PETR4) anunciou nesta quinta-feira que o Conselho de Administração da empresa aprovou o pagamento de dividendos de R$ 6,732003 por ação.
Em comunicado ao mercado, a empresa afirmou, ainda, que a primeira parcela, no valor de R$ 3,366002 por ação, será paga no dia 31 de agosto de 2022. A segunda parcela, no valor de R$ 3,366001 por ação preferencial e ordinária, será paga em 20 de setembro de 2022.
A data de corte é o dia 11 de agosto para os detentores de ações de emissão da Petrobras negociadas na B3 e o record date será dia 15 de agosto de 2022 para os detentores de ADRs negociadas na New York Stock Exchange (NYSE). Assim, as ações da Petrobras serão negociadas ex-direitos na B3 e na NYSE a partir de 12 de agosto de 2022.
A companhia aponta que o dividendo proposto está alinhado à Política de Remuneração aos Acionistas, que prevê que, em caso de endividamento bruto inferior a US$ 65 bilhões, poderá distribuir aos seus acionistas 60% da diferença entre o fluxo de caixa operacional e as aquisições de ativos imobilizados e intangíveis (investimentos).
Além disso, a Política também prevê a possibilidade de pagamento de dividendos extraordinários, desde que sua sustentabilidade financeira seja preservada.
“A aprovação do dividendo proposto é compatível com a sustentabilidade financeira da companhia no curto, médio e longo prazo e está alinhada ao compromisso de geração de valor para a sociedade e para os acionistas, assim como às melhores práticas da indústria mundial de petróleo e gás natural”.
Segundo a empresa, no Plano Estratégico 2022-26 os projetos de investimentos solicitados pelas áreas de negócio foram atendidos por apresentar boa resiliência e por serem suportados pela geração de caixa operacional e o fluxo de desinvestimentos, sem efeitos adversos na alavancagem.
“Portanto, não existem investimentos represados por restrição financeira ou orçamentária e a decisão de uso dos recursos excedentes para remunerar os acionistas se apresenta como a de maior eficiência para otimização da alocação do caixa.”
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Entre os destaques do mercado financeiro de hoje (28) está a Ambev (ABEV3), que reportou um lucro de mais de R$ 3 bilhões no segundo trimestre de 2022, número que ficou acima do esperado pelo mercado.
Também chama a atenção dos investidores a Gol (GOLL4), que anunciou um prejuízo de R$ 2,851 bilhões no segundo trimestre de 2022, em meio ao efeito do câmbio desfavorável à companhia.
Outro assunto que repercute no mercado financeiro é a divulgação do lucro líquido da Energias do Brasil (ENBR3), que teve uma alta de 10,6% no segundo trimestre, aos R$ 381,1 milhões.
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Vejas os destaques do mercado financeiro:
Ambev tem lucro de mais de R$ 3 bilhões no segundo trimestre de 2022, número fica acima do esperado
A Ambev anunciou um lucro ajustado de R$ 3,0858 bilhões no segundo trimestre de 2022. Esse montante representa uma alta de 4,2% na comparação com o 2T21, quando se registrou R$ 2,9627 bilhões. A empresa diz que essa performance foi impulsionada pelo aumento do lucro antes de juros, impostos, depreciações e amortizações (Ebitda), que foi parcialmente compensado por despesas financeiras mais altas.
Além disso, o Ebitda ajustado da Ambev teve um crescimento de 17,6% na comparação anual, alcançando a marca de R$ 5,538 bilhões.
A empresa do setor de bebidas diz que o “crescimento foi impulsionado pelo desempenho da receita, que, conforme previsto, continua a crescer à frente do Ebitda devido aos obstáculos nas commodities que impactam o Custo do Produto Vendido (CPV) e às contínuas pressões inflacionárias”.
A receita líquida da Ambev teve uma alta de 14,5% na comparação anual, registrando R$ 17,98 bilhões. Segundo a companhia, a “receita líquida cresceu na maioria das nossas unidades de negócios: NAB [bebidas não-alcoólicas] Brasil +43,3%, América Latina do Sul (LAS – Argentina, Uruguai, Paraguai, Bolívia e Chile) +40,4%, Cerveja Brasil +22,7% e Canadá +3,2%, enquanto na CAC reduziu em 0,2%”.
Gol tem prejuízo de R$ 2,851 bilhões no 2T22, em meio ao efeito cambial desfavorável
Além da Ambev, é assunto entre os investidores a Gol, que anunciou um prejuízo líquido de R$ 2,85 bilhões no segundo trimestre de 2022. Assim, a companhia aérea reverteu o registro positivo de R$ 642,9 milhões do 2T21. Esse resultado negativo veio em meio às variações cambiais que foram desfavoráveis a companhia durante o trimestre. O prejuízo líquido ajustado foi de R$ 620,8 milhões, uma queda de 51,7% na comparação com o prejuízo do 2T21.
A margem Ebitda recorrente da Gol foi de 13,5% entre os meses de abril e junho, enquanto no mesmo trimestre do ano passado essa margem foi negativa de 53,2%. Já A receita líquida da Gol foi de R$ 3,2 bilhões no 2T22, representando um crescimento de 215% na comparação anual.
Energias do Brasil tem alta de 10,6% no lucro líquido do 2º trimestre, alcançando os R$ 381,1 milhões
Assim como a Ambev e a Gol, a Energias do Brasil se destaca pela divulgação de um lucro líquido de R$ 381,1 milhões no segundo trimestre de 2022, registrando um aumento de 10,6% em relação ao 2T21. Esse número ficou acima da projeção da Refinitiv, que previa um lucro de R$ 343,36 milhões.
O lucro antes juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda) ajustado teve uma alta de 52,7% no segundo trimestre de 2022, aos R$ 943,6 milhões, enquanto o esperado pelo mercado era de R$ 1,078 bilhão.
A receita líquida da Energias do Brasil foi de R$ 2,213 bilhões no 2T22, apresentando uma baixa de 1,5% em relação ao mesmo trimestre de 2021.
Já o resultado financeiro líquido acabou sendo negativo em R$ 417,5 milhões no segundo trimestre de 2022, apresentando uma alta de 206,8% das perdas financeiras do 2T21.
Assim, Ambev, Gol e Energias do Brasil são os principais destaques do mercado financeiro da SUNO Notícias, que informa diariamente os principais acontecimentos que mexem com a bolsa de valores.
Carro é abastecido com gasolina em posto de combustível no Acre — Foto: Reprodução/Rede Amazônica
O preço da gasolina da Petrobras vendida às distribuidoras será reduzido mais uma vez a partir de sexta-feira (29): o valor médio do litro passará de R$ 3,86 para R$ 3,71 – redução de R$ 0,15 por litro, ou 3,88%. É a segunda redução seguida no valor do combustível anunciada pela petroleira, um dia após anunciar nova diretriz para a política de formação de preços dos combustíveis.
"Essa redução acompanha a evolução dos preços de referência, que se estabilizaram em patamar inferior para a gasolina, e é coerente com a prática de preços da Petrobras, que busca o equilíbrio dos seus preços com o mercado global, mas sem o repasse para os preços internos da volatilidade conjuntural das cotações internacionais e da taxa de câmbio", destacou a companhia.
De fato, as duas reduções anunciadas recentemente vêm em um momento de queda na cotação internacional do petróleo. Depois de chegar a US$ 120 o barril em junho, a cotação do barril Brent perdeu força, e era negociado abaixo de US$ 100 nesta quinta-feira.
Nova diretriz para preços
Na quarta-feira, a Petrobras anunciou que o Conselho de Administração da empresa aprovou nova diretriz para a formação de preços de seus combustíveis. Segundo a companhia, a medida "incorpora camada adicional de supervisão", mas não altera a política de preços vigente, balizada pela paridade de preços internacionais (PPI), e mantém os reajustes sob responsabilidade da diretoria executiva.
A PPI foi instaurada pela Petrobras em 2016, no governo de Michel Temer. Desde então, companhia tenta parear o preço da gasolina na refinaria com o preço internacional. Ou seja, os reajustes são resultado das oscilações dos preços do petróleo e do câmbio.
Mas, mesmo com redução dos preços das commodities, o câmbio não aliviou. No fim de maio, o dólar comercial estava cotado na casa dos R$ 4,70. Hoje, opera próximo aos R$ 5,20.
Entenda a política de preços da Petrobras
Preços na bomba
Os preços de venda de combustíveis às refinarias pela Petrobras são um dos fatores de composição do preço final dos combustíveis, junto com impostos e fatia de distribuidoras e revendedores.
De acordo com a Petrobras , considerando a mistura obrigatória de 73% de gasolina A e 27% de etanol anidro para a composição da gasolina comercializada nos postos, a parcela da estatal no preço ao consumidor passará de R$ 2,81, em média, para R$ 2,70 a cada litro vendido na bomba.
De olho na eleição
Os preços dos combustíveis estão na mira do governo, onde os preços elevados têm sido vistos como obstáculo a uma possível reeleição do presidente Jair Bolsonaro.
Desde 2019, quando Bolsonaro assumiu, a presidência da estatal já foi trocada três vezes. O atual CEO da companhia, Caio Paes de Andrade, é o quarto executivo à frente da petroleira no atual governo.
Todas as trocas de gestão na Petrobras no governo de Jair Bolsonaro estiveram relacionadas à política de preços praticada pela estatal. Insatisfeito com os constantes reajustes nos preços dos combustíveis e de olho na reeleição, Bolsonaro chegou a chamar de "estupro" o lucro recorde da estatal no primeiro trimestre deste ano.
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