Com o sucesso do PIX, o Banco Central estuda maneiras de ampliar as formas de pagamento digital no país. Uma destas possibilidades seria a criação de uma versão virtual da moeda brasileira, de acordo com reportagem publicada pelo jornal O Estado de S. Paulo neste domingo (5). Segundo o texto, a instituição lançou na semana passada um laboratório para avaliar o uso e a capacidade de execução de projetos com o real digital. Testes com grupos específicos seriam realizados até o fim de 2022.
A ideia é que a moeda virtual reduza o preço da criação de contratos de empréstimos personalizados e facilite pagamentos internacionais, permitindo que compras em outros países sejam feitas com conversão imediata. Segundo o jornal, a moeda deve demorar mais tempo do que o PIX para chegar ao público, uma vez que o BC deverá criar um ambiente financeiro completo para fazê-la funcionar dentro das normas de segurança e proteção de dados dos consumidores. O que já se sabe é que a mpeda virtual terá o mesmo visual do real impresso e poderá ser armazenada em carteiras digitais de instituições financeiras.
Ainda segundo a reportagem, ainda não se sabe qual tecnologia será utilizada, mas é provável que o "real digital" seja feito via blockchain, a mesma plataforma usada nas criptomoedas, como o bitcoin. A diferença é que o novo real estaria sob o controle do BC, funcionando como uma moeda brasileira equivalente ao real tradicional, ao passo que as criptomoedas possuem valor instável.
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