A Via, antiga Via Varejo, registrou prejuízo líquido atribuído aos controladores de R$ 638 milhões no terceiro trimestre deste ano, revertendo o lucro líquido de R$ 590 milhões apurado no mesmo período de 2020.
Segundo a varejista, o lucro líquido ajustado pelos efeitos não recorrentes somou R$ 101 milhões entre julho e setembro, positivo pelo sétimo trimestre seguido. Já a receita líquida recuou 6% na base anual, para R$ 7,35 bilhões.
O volume bruto de mercadoria (GMV) subiu 6% na base anual, alcançando R$ 11,1 bilhões, puxado pelas vendas digitais. A Via afirma que este é o oitavo trimestre consecutivo em que a companhia tem desempenho acima da média do mercado.
O GMV das lojas físicas, porém, teve queda de 14,3% entre julho e setembro, para R$ 5,21 bilhões, com o fluxo aquém do esperado, enquanto as vendas digitais brutas somaram R$ 6,62 bilhões, crescimento de 34,7% em relação ao mesmo trimestre do ano anterior.
As vendas digitais alcançaram 60% de participação no volume bruto de mercadoria total. Enquanto o marketplace teve salto de 133% na base anual e somou R$ 2 bilhões em receita, com participação nas vendas on-line de 30%, alta de 12,6 pontos percentuais (p.p.) no comparativo anual.
O lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda, na sigla em inglês) ajustado somou R$ 669 milhões entre julho a setembro, subindo 6,7% em relação ao mesmo período do ano passado. A margem Ebitda ajustada subiu 1,1 p.p., para 9,1%.
Segundo a Via, o Ebitda foi impactado em R$ 1 bilhão devido ao reforço da provisão trabalhista, no qual houve uma alta de 32% no valor do ticket médio para os casos sentenciados em 2021.
— Foto: Divulgação
Via reverte lucro e tem prejuízo de R$ 638 milhões no 3º trimestre - Valor Econômico
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