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Thursday, July 1, 2021

Análise: BR Distribuidora e CCR: duas ações para ficar de olho hoje - UOL

No Investigando o Mercado de hoje, vamos conversar sobre a precificação da oferta secundária da BR Distribuidora (BRDT3) que zerou a participação da Petrobras (PETR4) na companhia, arrecadando R$ 11,4 bilhões na operação, e vamos falar do acordo preliminar assinado entre a CCR (CCRO3) e o governo do Estado de São Paulo sobre a revisões em algumas de suas concessões.

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Confira a seguir a análise de Felipe Bevilacqua, analista e sócio-fundador da casa de análise Levante Ideias de Investimento. Todos os dias, Bevilacqua traz notícias e análises de empresas de capital aberto para você tomar as melhores decisões de investimentos. Este conteúdo é exclusivo para os leitores de UOL Economia+. Conheça os recursos do serviço de orientação financeira UOL Economia+, para quem quer investir melhor.

BR Distribuidora: Petrobras faz oferta secundária recorde

Na maior oferta de ações secundária do país até o momento, a Petrobras (PETR3/PETR4) finalizou a venda da BR Distribuidora (BRDT3). A negociação gerou R$ 11,4 bilhões para o caixa da petroleira com a venda total de sua participação de 37,5% na empresa.

A oferta foi precificada em R$ 26 por ação, levemente abaixo do último fechamento, com a demanda chegando a R$ 23 bilhões, o dobro do valor da venda. A oferta contou com participação de mais de 100 investidores, incluindo grandes gestoras como o Millennium, SPX Capital, Dynamo, Truxt, GIC e Itaú Asset Management.

A privatização da BR Distribuidora teve início em 2019, quando foram vendidos 30% do capital, levantando R$ 9,6 bilhões. A notícia é positiva para o setor de combustíveis. Pode abrir caminho para o retorno de gigantes como a americana Exxon Mobil, além de ser positiva para a Raízen, com IPO em andamento que pode movimentar cerca de R$ 10 bilhões, e gera uma ancoragem positiva para a sua divisão de distribuição de combustíveis (sob a bandeira Shell).

A entrada de gestoras renomadas ajuda também as ações da BR Distribuidora (BRDT3). Sob a ótica da qualidade do ativo, companhia mostrou grande força de atração de investidores importantes. O outro ponto é o fim do overhang, a pressão de venda que se instalou depois que a Petrobras anunciou interesse em sair do ativo.

A saída definitiva da Petrobras do setor de distribuição confirma a estratégia de focar na atividade principal de exploração, extração e refino, e mostra disciplina na execução do plano de desinvestimento e redução do endividamento.

CCR pagará R$ 1,2 bilhão ao Estado de SP

A CCR (CCRO3) comunicou ao mercado ontem (30) a assinatura de um acordo preliminar com o Estado de São Paulo. Suas controladas pagarão um montante de R$ 1,2 bilhão para encerrar disputas judiciais. O pagamento deve ocorrer em cerca de 15 dias. Serão pagos R$ 352 milhões pela AutoBan, R$ 263 milhões pela SPVias e R$ 585 milhões pela ViaOeste.

O acordo visa encerrar as ações judiciais propostas pelo Estado para anulação dos termos aditivos aos contratos de concessão. Esses aditivos foram assinados em 2006 depois que a CCR pediu reequilíbrio econômico-financeiro em função de um aumento inesperado de impostos. À época, a renegociação incluiu a extensão dos prazos de concessão para a AutoBan, a SPVias e a ViaOeste. Posteriormente, porém, os aditivos foram contestados pelo Estado.

No caso específico da AutoBan, o acordo anunciado ontem prorroga a vigência da concessão até 31 de janeiro de 2037. Esperamos impacto positivo nas ações CCRO3 com a notícia. A disputa judicial gerava incertezas para os acionistas da companhia diante da relevância dessas concessões para o desempenho da CCR.

Este material foi elaborado exclusivamente pela Levante Ideias e pelo analista Felipe Bevilacqua (sem qualquer participação do Grupo UOL) e tem como objetivo fornecer informações que possam auxiliar o investidor a tomar decisão de investimento, não constituindo qualquer tipo de oferta de valor mobiliário ou promessa de retorno financeiro e/ou isenção de risco . Os valores mobiliários discutidos neste material podem não ser adequados para todos os perfis de investidores que, antes de qualquer decisão, deverão realizar o processo de suitability para a identificação dos produtos adequados ao seu perfil de risco. Os investidores que desejem adquirir ou negociar os valores mobiliários cobertos por este material devem obter informações pertinentes para formar a sua própria decisão de investimento. A rentabilidade de produtos financeiros pode apresentar variações e seu preço pode aumentar ou diminuir, podendo resultar em significativas perdas patrimoniais. Os desempenhos anteriores não são indicativos de resultados futuros.

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