A nota técnica da Câmara sobre a PEC da Gastança diz que, se aprovada como está, a emenda constitucional ampliará em mais de quatro vezes o déficit primário previsto para 2023, dos atuais R$ 63,7 bilhões para R$ 261,6 bilhões. De 0,6% para 2,46% do PIB.
A principal causa é a absoluta ausência de previsão de receita que compense o gasto.
“Consideradas todas as exclusões do teto, e mantida as atuais condições fiscais, sem novas receitas, a PEC sinaliza que o déficit primário poderá aumentar de cerca de R$ 63,7 bilhões paraR$ 261,6 bilhões (63,7 + 175 +22,95), de 0,6 % para 2,46% do PIB.”
Os técnicos ressaltam que esse cálculo se refere apenas ao próximo ano fiscal, não ficando demonstrado o impacto da PEC nos anos subsequentes, nem o reflexo da ampliação nos resultados fiscais e na dívida pública. Uma simulação preliminar, porém, traça o panorama sombrio ao final do terceiro mandato de Lula.
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“Uma simulação preliminar efetuada mostra que o atendimento de novas demandas a partir de toda a margem advinda da exclusão do teto das despesas do programa Auxílio Brasil/Bolsa Família acarretará um impacto de R$ 175 bilhões/ano adicionais, ou 1,4% do PIB (em 2026). Com isso, a trajetória estimada da DBGG poderá aumentar 3,9% do PIB em dois anos, e 9,6% do PIB em quatro anos, sempre em relação ao cenário base (despesas no nível do PLOA, sem novas receitas). Ou seja, quanto mais se posterga o ajuste para conter o aumento da dívida, maior o esforço requerido para reconduzi-la à trajetória anteriormente desejada.”
Os técnicos alertam para o resultado negativo de uma política fiscal irresponsável, como a que está sendo sugerida pelo novo governo. É preciso desenhar que aqueles supostamente beneficiados pelo Bolsa Família de R$ 600 serão os mais prejudicados.
“Incertezas quanto à solidez e à segurança das regras fiscais têm reflexo negativo na atividade econômica e no investimento. Maiores juros oneram a União ao mesmo tempo que desestimulam investimentos privados produtivos, afetando negativamente o nível de crescimento, emprego e a renda da população.”
E ainda: “A percepção de maior risco e a incerteza fiscal aumentam o custo da rolagem dos títulos públicos, com juros mais elevados. Em setembro de 2022 , o estoque da dívida pública federal era de R$ 5,7 trilhões, 95,54% interna, custo médio de 10,8% a.a., sendo que os juros acumulados já alcançavam R$ 416 bilhões. A dívida pública mobiliária (DPMFi) a vencer em 12 meses era de R$ 1,4 trilhão. Sem fonte de financiamento para ampliação de gastos, novos títulos públicos terão que ser emitidos para tal fim, ou seja, mais despesas com juros e elevação da dívida. A estimativa constante das informações complementares do PLOA 2023 é a de que o efeito de uma elevação de 1% na taxa de juros (SELIC +1pp) é de 0,6% da DLSP em 2023, cerca de R$ 29,8 bilhões.”
A nota traz ainda um dado extremamente importante sobre o espaço orçamentário que será aberto com a contabilidade criativa do PT e o risco de efeito “bola de neve”, a partir do aumento das despesas em mais R$ 129,5 bilhões.
Os técnicos legislativos lembram que regras fiscais existem para impedir excessos e garantir a sustentabilidade da dívida. “Hipóteses de afastamento de regras podem existir, mas sempre como exceção amparada por elementos fáticos e acompanhadas de um plano de equilíbrio intertemporal das finanças públicas.”
A conclusão é óbvia. “Desse modo, o aspecto mais crítico da proposição é a falta de indicação de como será equacionado o aumento do déficit nos próximos anos.” Resta saber se os senadores e deputados, responsáveis por avalizar a PEC, serão cúmplices dessa tragédia anunciada. Lembrem-se que em 2026 tem eleição de novo.
A nota técnica da Câmara sobre a PEC da Gastança diz que, se aprovada como está, a emenda constitucional ampliará em mais de quatro vezes o déficit primário previsto para 2023, dos atuais R$ 63,7 bilhões para R$ 261,6 bilhões. De 0,6% para 2,46% do PIB.
A principal causa é a absoluta ausência de previsão de receita que compense o gasto.
“Consideradas todas as exclusões do teto, e mantida as atuais condições fiscais, sem novas receitas, a PEC sinaliza que o déficit primário poderá aumentar de cerca de R$ 63,7 bilhões paraR$ 261,6 bilhões (63,7 + 175 +22,95), de 0,6 % para 2,46% do PIB.”
Os técnicos ressaltam que esse cálculo se refere apenas ao próximo ano fiscal, não ficando demonstrado o impacto da PEC nos anos subsequentes, nem o reflexo da ampliação nos resultados fiscais e na dívida pública. Uma simulação preliminar, porém, traça o panorama sombrio ao final do terceiro mandato de Lula.
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Os técnicos alertam para o resultado negativo de uma política fiscal irresponsável, como a que está sendo sugerida pelo novo governo. É preciso desenhar que aqueles supostamente beneficiados pelo Bolsa Família de R$ 600 serão os mais prejudicados.
“Incertezas quanto à solidez e à segurança das regras fiscais têm reflexo negativo na atividade econômica e no investimento. Maiores juros oneram a União ao mesmo tempo que desestimulam investimentos privados produtivos, afetando negativamente o nível de crescimento, emprego e a renda da população.”
E ainda: “A percepção de maior risco e a incerteza fiscal aumentam o custo da rolagem dos títulos públicos, com juros mais elevados. Em setembro de 2022 , o estoque da dívida pública federal era de R$ 5,7 trilhões, 95,54% interna, custo médio de 10,8% a.a., sendo que os juros acumulados já alcançavam R$ 416 bilhões. A dívida pública mobiliária (DPMFi) a vencer em 12 meses era de R$ 1,4 trilhão. Sem fonte de financiamento para ampliação de gastos, novos títulos públicos terão que ser emitidos para tal fim, ou seja, mais despesas com juros e elevação da dívida. A estimativa constante das informações complementares do PLOA 2023 é a de que o efeito de uma elevação de 1% na taxa de juros (SELIC +1pp) é de 0,6% da DLSP em 2023, cerca de R$ 29,8 bilhões.”
A nota traz ainda um dado extremamente importante sobre o espaço orçamentário que será aberto com a contabilidade criativa do PT e o risco de efeito “bola de neve”, a partir do aumento das despesas em mais R$ 129,5 bilhões.
Os técnicos legislativos lembram que regras fiscais existem para impedir excessos e garantir a sustentabilidade da dívida. “Hipóteses de afastamento de regras podem existir, mas sempre como exceção amparada por elementos fáticos e acompanhadas de um plano de equilíbrio intertemporal das finanças públicas.”
A conclusão é óbvia. “Desse modo, o aspecto mais crítico da proposição é a falta de indicação de como será equacionado o aumento do déficit nos próximos anos.” Resta saber se os senadores e deputados, responsáveis por avalizar a PEC, serão cúmplices dessa tragédia anunciada. Lembrem-se que em 2026 tem eleição de novo.
O Ministério Público (MP) voltou a solicitar ao Tribunal de Contas da União (TCU) que investigue um suposto uso eleitoral do empréstimo consignado para beneficiários do Programa Auxílio Brasil. Neste novo pedido, é solicitada a responsabilização do presidente Jair Bolsonaro (PL) e da presidência da Caixa Econômica Federal.
De acordo com o subprocurador do Ministério Público junto ao TCU, Lucas Furtado, “há a possibilidade de a empresa pública haver incorrido em flagrante desvio de finalidade pública, utilizando-se indevidamente de seus recursos e de sua estrutura para interferir politicamente nas eleições presidenciais, situação a demandar notoriamente a atuação do TCU”.
Furtado afirma em seu pedido ao TCU que vê indícios de que o empréstimo consignado para beneficiários do Auxílio Brasil foi utilizado para que Bolsonaro conseguisse interferir nas eleições, supostamente utilizando a liberação de recursos da Caixa para alcançar a simpatia do eleitorado atendido pelo programa de transferência de renda.
O subprocurador afirma ainda que a suposta situação demanda a atenção e a ação do TCU, pois a Caixa é um banco público, ou seja, pertence ao país, e se Bolsonaro realmente utilizou o consignado com fim eleitoral, isso significa que foram utilizados recursos públicas para favorecimento de um candidato, o que é proibido pela lei eleitoral e fiscal do país.
Bolsonaro pode ser investigado pelo empréstimo do Auxílio Brasil
Furtado pediu ainda que o TCU apure “a responsabilização dos agentes envolvidos com a devida delimitação do papel de cada um, especialmente do presidente da Caixa Econômica Federal e do suposto envolvimento do ainda presidente da República, Sr. Jair Messias Bolsonaro”.
Sendo assim, se o pedido do subprocurador do MP for atendido, o TCU investigará a participação de Bolsonaro e da presidente da Caixa, Daniella Marques, no suposto uso eleitoral do empréstimo, identificando e apontando qual foi o possível papel de cada um na suposta irregularidade envolvendo o consignado do Auxílio Brasil.
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Novo pedido de investigação relacionado do consignado do Auxílio Brasil
Em outubro, o subprocurador Lucas Furtado já havia entrado com um pedido no TCU solicitando que fosse investigado um suposto uso político do consignado do Auxílio Brasil e as suas possíveis causas prejudiciais nas finanças da Caixa, afirmando que a liberação do crédito não tinha critérios, pois visava apenas melhorar a imagem do atual presidente frente as famílias mais pobres.
Por conta disso, os trabalhos relacionados ao empréstimo foram paralisados na Caixa na semana anterior ao segundo turno das eleições por uma orientação do ministro do TCU Aroldo Cedraz, que recebeu o pedido de Furtado e ficou responsável por investigar e analisar os critérios do banco para liberação dos valores e se as concessões até ali haviam prejudicado a Caixa.
Em seu relatório final, o ministro disse que o uso eleitoral do crédito deveria ser investigado pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE), que é o responsável por assuntos relacionados as eleições, e afirmou não ter encontrado irregularidades que pudessem provocar prejuízos ao banco, orientando que o crédito poderia voltar a ser ofertado normalmente na primeira semana de novembro.
Caixa cancelou consignado do Auxílio Brasil
Porém, antes de liberar o crédito, a Caixa informou que os trabalhos relacionados ao consignado do Auxílio Brasil seriam suspensos novamente por mais duas semanas, tempo necessário para que o banco, a Dataprev e o Ministério da Cidadania fechassem a folha de pagamentos do programa de transferência de renda, e por conta disso, o empréstimo deveria voltar a ser liberado para novas contratações no dia 14 deste mês.
No entanto, o que aconteceu na prática é que desde a suposta liberação para novas contratações, no dia 14 de novembro, o aplicativo Caixa Tem e os sistemas das agências tem negado a grande maioria dos novos pedidos do consignado do Auxílio Brasil, e segundo uma reportagem do UOL, isso se deve a uma mudança interna nas regras para concessão do empréstimo que está impedindo que clientes em situação de vulnerabilidade social solicitem crédito, sendo esse o público atendido pelo programa social e o público-alvo do consignado.
Até o momento a Caixa não anunciou oficialmente que cancelou o consignado e nem que mudou as regras, mas informou ao UOL que “a concessão de crédito obedece a critérios internos de governança, com base no contexto de mercado, no monitoramento de seus produtos e nas estratégias do banco”.
Com uma Nova York “preguiçosa”, com poucos movimentos nos principais índices, que terminaram negativos, a bolsa brasileira mais uma vez focou na PEC da Transição (ou do Bolsa Família), que conseguiu o mínimo de 27 assinaturas necessárias e passou a tramitar no Senado Federal. O presidente da Casa Alta, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), no final do dia, disse que a matéria entra na CCJ semana que vem e terá prioridade no Parlamento, para que o benefício possa ser pago em janeiro. Não deu indicações sobre tempo da excepcionalidade fora do Teto, nem do valor. Mas o mercado espera que possa haver desidratação. Com o texto finalmente andando, os investidores se animaram, mesmo sabendo como tudo começa e não fazendo a menor ideia de como as coisas vão terminar. As ações mais pesadas do Ibovespa subiram: Vale (VALE3) subiu 3,86%; Petrobras (PETR4;PETR3) ganhou, respectivamente, 4,30% e 4,19%; bancos avançaram em bloco, com destaque para o Bradesco (BBDC4) ficando com mais 1,17% e o Itaú Unibanco (ITUB4), com mais 0,86%; e o varejo se recuperou um pouco da queda de ontem, com Magazine Luiza (MGLU3) caminhando 1,20%. As siderúrgicas se beneficiaram com minério de ferro e o possível alívio das restrições na China, especialmente a CSN (CSNA3), que disparou 8,47%. BAIXAS – Quase não existiram, foram menos de 20, mas Embraer (EMBR3) liderou as quedas, com menos 3,64%, enquanto as de papel e celulose sentiram mais um profundo recuo do dólar – Klabin (KLBN11) desceu 3,10% e Suzano (SUZB3) perdeu 2,97%. A oscilação segue a marca de novembro e amanhã é o último dia do mês. O que virá a partir daí ainda é uma incógnita. (Fernando Lopes)
O Banco Central informou nesta segunda-feira (28) que o valor emprestado em outubro para as famílias atendidas pelo Programa Auxílio Brasil através do empréstimo consignado somam mais de R$5 bilhões, quantia que elevou o valor emprestado nesta modalidade de crédito em todo o país.
Segundo o Banco Central, antes do consignado do Auxílio Brasil, eram emprestados nesta modalidade por volta de R$1,57 bilhões ao mês, porém, após o crédito para os beneficiários do programa de transferência de renda ser liberado para contratações, a quantia emprestada ao mês subiu para R$6,73 bilhões.
“Tínhamos um mercado bastante estável, por volta de R$ 1,5 bilhão [em crédito consignado ao setor privado]. Se a gente disser que se manteve na média, é bastante esperado que o crescimento dessas operações tenha sido derivado de operações de Auxílio Brasil”
Banco Central
Os dados são referentes ao mês de outubro e são de todos os bancos ou financeiras que emprestaram algum valor para os beneficiários do Auxílio Brasil no período, no entanto, a Caixa Econômica Federal divulgou que entre 10 e 25 de outubro foram emprestados mais de R$4,2 bilhão para mais de 1,6 milhão de beneficiários do programa social.
Mais de R$5 bilhões já foram liberados através do consignado do Auxílio Brasil
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Os números revelam a importância da Caixa na concessão do empréstimo consignado para as famílias do Auxílio Brasil, já que o banco público emprestou R$4,2 bilhões dos R$5 bilhões que foram contratados no período, apesar de doze empresas terem sido credenciadas para trabalhar com o crédito e quatro delas terem ofertado o empréstimo de fato.
No entanto, o suposto sucesso da linha de crédito não foi suficiente para que a Caixa seguisse operando o consignado do Auxílio Brasil, já que, de acordo com uma reportagem do site UOL, o banco mudou as regras para concessão do crédito no dia 14 de novembro, e essas mudanças serviriam para, na prática, evitar que novas solicitações sejam aprovados.
Consignado do Auxílio Brasil cancelado pela Caixa
A reportagem afirma ter conseguido documentos repassados internamente para os funcionários das agencias afirmando que as regras e exigências para a liberação do empréstimo do Auxílio Brasil e de outras modalidades de crédito tinham sido alteradas para os clientes que oferecem o maior risco de inadimplência, que são a grande maioria dos beneficiários do Auxílio Brasil.
Os trabalhos relacionados ao empréstimo estavam paralisados desde o final de outubro e as novas regras foram estabelecidas no dia 14 de novembro, data em que o crédito foi liberado para contratação novamente, dessa forma, apesar da liberação do empréstimo do Auxílio Brasil na teoria, na prática o banco parou de aprovar as solicitações já feitas e não autoriza mais novos pedidos.
Apesar dos beneficiários não estarem conseguindo realizar novas solicitações e nem receber novas aprovações de pedidos já realizados, até o momento a Caixa não anunciou oficialmente que cancelou o consignado e nem que mudou as regras do empréstimo do Auxílio Brasil, mas informou ao UOL que “a concessão de crédito obedece a critérios internos de governança, com base no contexto de mercado, no monitoramento de seus produtos e nas estratégias do banco”.
O empréstimo consignado para beneficiários do Programa Auxílio Brasil foi liberado para contratação pelo Ministério da Cidadania no dia 10 de outubro, e das doze empresas que foram autorizadas, apenas quatro trabalharam de fato com o consignado, mas era a Caixa que tinha a maior relevância, e desde a semana anterior as eleições os beneficiários já não conseguem mais solicitar o empréstimo e nem receber uma posição clara sobre os pedidos já realizadas que ainda estão em processamento ou que foram negados.
O Casino decidiu ir adiante com a venda de uma fração de sua participação no Assaí – numa transação bem menor do que esperada inicialmente.
O grupo de Jean-Charles Naouri lançou agora de manhã uma oferta de 140,8 milhões de ações, com a possibilidade de um hot issue que aumentaria a oferta em 49,5 milhões de ações.
A oferta-base equivale a 25% da posição do Casino, que é dono de 41% do Assaí. Se vender apenas a oferta-base, o grupo francês passará a deter 30,5% do grupo de atacarejo.
No preço de fechamento da sexta-feira, R$ 19,21, a oferta-base movimentaria cerca de R$ 2,7 bilhões.
A oferta será precificada amanhã e os papéis – que são listados em duas bolsas – começam a negociar na Bolsa de Nova York na quarta-feira e na B3 na quinta.
Os coordenadores são Itaú BBA (líder), BTG Pactual e JP Morgan. O Banco BR Partners está assessorando o Casino.
Parte do crescimento do Assaí já está contratada.
No final de agosto, a empresa comprou 70 hipermercados Extra do Grupo Pão de Açúcar, com o plano de convertê-los em lojas de atacarejo.
No cronograma montado pelo CEO Belmiro Gomes, a maior parte da conversão de lojas acontece no quarto tri deste ano e no primeiro tri de 2023.
Com o macro apontando para uma inflação resistente e estagnação no próximo ano, o Assaí também é visto como um negócio resiliente e capaz de capturar parte da injeção de liquidez do Auxílio Brasil – além do potencial de entrar em índices, dado o aumento de liquidez que virá com a oferta.
A grande pergunta é se o Casino continuará vendendo sua participação nos próximos meses – o que poderia causar um overhang no papel. A oferta de hoje obriga a um lockup de 90 dias.
Começa nesta segunda-feira (28), a nova rodada do chamado 'dólar soja' na Argentina. A medida foi anunciada na última sexta-feira (25) pelo ministro da economia, Sérgio Massa, indicando um dólar a 230 pesos, maior do que em setembro, quando eram 200. A medida é válida até 31 de dezembro.
"O sistema estabelecerá uma taxa de câmbio especial de 230 pesos argentinos e será aplicado à soja e aos registros de exportação do complexo industrial da soja", informa o portal local Infocampo.
O objetivo do governo argentino é o de alcançar a cifra de US$ 3 bilhões, já que a nação sofre uma severa falta de dólares e precisa começar a arcar com seus compromissos financeiros, em especial com o FMI (Fundo Monetário Internacional).
Embora a medida tenha sido duramente criticada por diversos setores do agronegócio da Argentina, os exportadores afirmaram ser este um momento importante para a medida.
"Enxergamos essa nova condição como uma melhora que, mesmo que temporária, terá impacto direto no preço da soja no mercado interno", disse Gustavo Idígoras, presidente da Câmara da Indústria do Petróleo e do Centro dos Exportadores de Grãos. (Ciara-CEC) à mídia local. "A decisão de vender a soja está sempre nas mãos do produtor , e será ele quem decidirá quando vender, entendendo que desta vez o câmbio só vai durar até o final de dezembro", completa.
IMPACTOS SOBRE O COMPLEXO SOJA
"A Argentina distorceu a dinâmica global da soja com o primeiro esquema e pode distorcer novamente" acredita o senior risk manager da Hedge Point Global Markets, Victor Martins. No ciclo anterior, foram fixadas cerca de 13 milhões de toneladas, sendo dois terços para o mercado interno e o restante para exportação.
Ainda de acordo com cálculos da Hedge Point Global Markets, há ainda perto de 12 milhões de toneladas da soja ainda a ser comercializada da safra 2021/22, volume que se mostra apertado frente a uma constante baixa no saldo exportável de trigo diante das perdas da safra atual do país em função das severas adversidades climáticas.
"O governo busca medidas para compensar a baixa no saldo de exportações agrícolas assim como na necessidade de aumento da reserva cambial", explica Martins.
Ainda como explica Victor Martins, senior risk manager da hEDGE Point Global Markets, o primeiro impacto do dólar soja 2.0 poderia ser dar sobre o mercado spot da oleaginosa na Argentina, afinal, o plantio no país está atrasado, a safra nova ainda é muito incerta e essas incertezas tiram a segurança do produtor local para novas fixações.
Já para as indústrias, com uma pressão na margem de esmagamento, poderia ser registrada uma queda nos prêmios tanto do farelo, quanto do óleo. No caso das exportações, em dezembro e janeiro poderia haver mais concorrência com a nova soja do Brasil que começa a chegar ao mercado. Já para o período de fevereiro e março, "queda na CBOT ou nos prêmios FOB portos 2022/23".
Com a Argentina mais presente, o programa norte-americano poderia ficar menor, resultando em um aumento dos estoques do grão nos EUA, pesando sobre os futuros da commodity na CBOT.
"Argentina pode “exportar” margem de esmagamento negativa para Brasil/EUA assim como prêmios mais fracos FOB portos na exportação", explica o executivo. "A China está pouco coberta para janeiro/fevereiro e deve se abastecer de soja argentina".
Em outubro, a nação asiática importou 923 mil toneladas de soja da Argentina, 470% mais na comparação anual, "somando 2 milhões de toneladas desde setembro, pós estabelecimento da medida. Assim, podemos afirmar que a Argentina “tomou mercado” de mais de 2 milhões de toneladas de soja origem Brasil/EUA que outrora deveria ser destinado à China", complementa.
Em 28 de outubro, horas depois de completar sua compra do Twitter por US$ 44 bilhões, na noite anterior, Musk reuniu vários executivos de recursos humanos em uma “sala de guerra” na sede da empresa, em San Francisco. Preparem-se para demissões em massa, disse ele, segundo seis fontes cientes da conversa. A força de trabalho do Twitter tinha de ser cortada imediatamente, afirmou Musk, e quem fosse cortado não receberia os bônus previstos para ser pagos em 1.º de novembro.
Os executivos alertaram seu novo chefe que seu plano poderia violar leis laborais e contratos com funcionários, ocasionando processos trabalhistas, afirmaram as fontes. Mas a equipe de Musk afirmou que ele está acostumado a ser processado e pagar penalidades — e não estava preocupado com os riscos. Então, os departamentos de recursos humanos, contabilidade e o time jurídico do Twitter se apressaram para atender ao comando.
Dois dias depois, Musk foi informado a respeito do custo dessas possíveis multas e processos, afirmaram três fontes. Atrasos também se acumulavam, enquanto gerentes negociavam quais funcionários deveriam demitir ou manter. Ele decidiu esperar até 1.º de novembro para iniciar os cortes de funcionários.
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A ordem para as demissões imediatas, o pânico que se seguiu e a guinada de Musk refletem o caos que tomou o Twitter desde que o bilionário assumiu a empresa, duas semanas atrás. Musk, de 51 anos, anunciou rapidamente ideias a respeito de como o serviço de rede social deveria operar, mas sem um plano abrangente para executá-las. E logo se defrontou com as complexidades empresariais, jurídicas e financeiras de administrar a plataforma que ficou conhecida como a praça pública global.
As consequências foram frequentemente excruciantes, de acordo com 36 funcionários e ex-funcionários do Twitter e pessoas próximas à empresa, assim como documentos internos e registros dos bate-papos no ambiente de trabalho. Alguns executivos graduados foram demitidos sumariamente por e-mail. Um gerente de engenharia, ao ser informado que teria de cortar centenas de funcionários, vomitou em uma lixeira. Outros dormiram no escritório, cumprindo expedientes extenuantes para atender às ordens de Musk.
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O Twitter, sob pressão financeira decorrente de seu endividamento e da economia trôpega, está irreconhecível agora em comparação ao que era um mês atrás. Há umas semanas, Musk cortou 50% dos 7,5 mil funcionários da empresa. As demissões voluntárias de executivos continuaram. Notícias falsas proliferaram na plataforma durante as eleições de meio de mandato, na terça-feira. Um projeto considerado importante para expandir o lucro com assinaturas enfrentou problemas inesperados. Alguns anunciantes ficaram perplexos.
Musk, que não respondeu a um pedido de comentário, disse aos funcionários em uma reunião na quinta-feira que a situação é grave.
“Há um maciço fluxo negativo de capital, e pedir recuperação judicial não está fora de questão”, afirmou ele, de acordo com uma gravação ouvida pelo New York Times.
Musk acrescentou que eles precisarão trabalhar de arduamente para manter a empresa viva. “Para aqueles capazes de ir com tudo e jogar para ganhar, o Twitter é um bom lugar”, afirmou ele. “Quem não é capaz disso, eu entendo completamente, mas o Twitter não é o lugar para você.”
Entrando com a pia e tudo
Musk chegou à sede do Twitter, em San Francisco, em 26 de outubro, e atravessou as portas de vidro do edifício carregando uma pia branca de porcelana. “Deixem essa pia entrar!” (algo como “deixem essa ficha cair”), tuitou ele no momento, juntamente com um vídeo de sua entrada grandiosa.
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Leslie Berland, diretora de marketing do Twitter, encorajou funcionários a dizer “oi” e acompanhar Musk até o escritório. Ele foi visto conversando com funcionários na cafeteria da empresa.
Mas o astral mudou rapidamente. No dia seguinte, Parag Agrawal, presidente executivo do Twitter, e Ned Segal, presidente financeiro, estavam no escritório, afirmaram duas fontes familiarizadas com a situação. Quando ouviram que a aquisição de Musk do Twitter seria fechada naquela tarde, eles deixaram o edifício, sem saber o que o novo proprietário faria.
Agrawal e Segal logo receberam e-mails informando-lhes que haviam sido demitidos, afirmaram duas fontes com conhecimento da situação. Vijaya Gadde, principal executiva no campo jurídico e de políticas do Twitter, e Sean Edgett, o diretor jurídico, também foram demitidos. Edgett, que estava na sede no momento, foi conduzido para fora.
Naquela noite, o Twitter organizou uma festa de Halloween chamada “Tuítes ou Travessuras”, para os funcionários e suas famílias. Alguns vestiram fantasias e tentaram manter o ambiente festivo. Outros choravam e se abraçavam.
Musk havia trazido seus próprios conselheiros, muitos dos quais trabalharam com ele em suas outras empresas, como a firma de pagamentos digitais PayPal e a fabricante de carros elétricos Tesla. Eles se acomodaram na “sala de guerra”, no segundo andar de um prédio conectado ao edifício da sede do Twitter. O espaço, que o Twitter usava para festejar grandes anunciantes e honrar dignatários, estava repleto de memorabilia da empresa.
O time de conselheiros incluiu os investidores David Sacks, Jason Calacanis e Sriram Krishnan; o advogado pessoal de Musk, Alex Spiro; o gerente financeiro do bilionário, Jared Birchall; e Antonio Gracias, um ex-diretor da Tesla. Reforçaram a equipe engenheiros e outros funcionários da Tesla; da startup de interfaces neurais Neuralink; e de sua fabricante de túneis, a Boring Company.
Em certos momento, Musk foi visto com seu filho de 2 anos, X Æ A-12, na sede do Twitter enquanto cumprimentava funcionários.
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Nas reuniões com os executivos do Twitter, Musk era direto. Na reunião de 28 de outubro com executivos de recursos humanos, ele disse que queria reduzir a força de trabalho imediatamente, antes de 1.º de novembro, data em que os funcionários receberiam bônus pagos regularmente na forma de ações da empresa. Firmas de tecnologia com frequência oferecem aos empregados benefícios que preveem participações no lucro, conquistados ao longo do tempo, à medida que os funcionários permanecem empregados.
Uma equipe do Twitter começou a criar um modelo financeiro para simular o custo das demissões. Outra produziu um modelo para demonstrar o quanto a mais Musk poderia pagar em penalidades jurídicas se fosse adiante com os cortes imediatos, afirmaram três fontes.
Em 30 de outubro, Musk foi informado de que a rapidez de sua estratégia custaria milhões de dólares a mais do que demitir os funcionários pagando seus bônus previstos. Ele concordou, então, em adiar o corte, afirmaram quatro fontes.
Mas Musk impôs uma condição. Antes de pagar os bônus, ele insistiu em uma auditoria na folha de pagamento, para confirmar que os funcionários do Twitter eram “pessoas reais”. Ele expressou preocupações afirmando que “funcionários-fantasma” que não deveriam receber dinheiro seguiam presentes nos sistemas do Twitter.
Musk incumbiu o diretor de contabilidade do Twitter, Robert Kaiden, de conduzir a auditoria. Kaiden pediu aos gerentes que confirmassem que conheciam pessoalmente certos funcionários e atestassem que eles eram humanos, de acordo com três fontes e um documento interno analisado pelo Times.
O 1.º de novembro começou e terminou sem demissões em massa. Kaiden foi demitido no dia seguinte e conduzido para fora do edifício, afirmaram cinco fontes com conhecimento da situação.
Twitter Blue
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Musk promoveu alguns gerentes no Twitter; incumbiu Esther Crawford, uma gerente de produto, para reformular um serviço de assinatura chamado Twitter Blue. Musk queria uma nova versão do serviço, que custaria ao usuário US$ 8 ao mês e incluiria recursos premium e o selo de verificação concedido gratuitamente para perfis de celebridades, jornalistas e políticos para atestar sua autenticidade.
Musk estabeleceu um prazo: a equipe deveria concluir as mudanças no Twitter Blue até 7 de novembro — ou seus integrantes seriam demitidos.
Na semana retrasada, Crawford compartilhou uma foto sua dormindo na sede do Twitter em San Francisco em um saco de dormir, com uma venda nos olhos, com a hashtag #SleepWhereYouWork (DormirNoTrabalho).
Alguns colegas levaram a mal a mensagem. Eles se perguntaram, em chats privados, por que deveriam se comprometer em cumprir longas jornadas por um homem que poderia demiti-los, de acordo com cinco fontes e mensagens analisadas pelo Times. No Twitter, Crawford respondeu a colegas que ela chamou de “impertinentes” afirmando que recebeu mensagens de apoio de outros empreendedores e de “pessoas do tipo que constroem”.
Rolam as cabeças
Antecipando os cortes, alguns funcionários do Twitter começaram a se despedir de seus colegas, trocando números de telefone e conectando-se pelo LinkedIn. E também reuniram documentos e recursos internos para ajudar os trabalhadores que sobrevivessem.
Um gerente de engenharia foi abordado pelos conselheiros de Musk — ou “capangas”, como os funcionários do Twitter os chamam — com uma lista de cem pessoas que ele tinha de demitir. O gerente vomitou em uma lixeira, quase nos próprios pés.
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No fim do dia 3 de novembro, chegou um e-mail às caixas postais dos funcionários. “Em um esforço para colocar o Twitter em um caminho saudável, passaremos pelo difícil processo de reduzir nossa força de trabalho global”, afirmava o e-mail, assinado pelo “Twitter”.
Seguiu-se o pandemônio. Ainda que a mensagem dissesse que os funcionários receberiam outro e-mail de acompanhamento na manhã seguinte, informando-lhes se eles ainda tinham emprego, muitos constataram que não podiam mais acessar seus e-mails ou as contas no aplicativo de mensagens Slack naquela noite, um sinal de que tinham sido demitidos. Os que continuaram no Slack postaram emojis de cumprimentos em massa como forma de se despedir dos colegas.
Os cortes foram enormes. Na Redbird, a plataforma do Twitter de infraestrutura organizacional, Musk dispensou numerosos gerentes. A unidade também perdeu cerca de 80% se sua equipe de engenharia, aumentando preocupações internas a respeito da capacidade da empresa de manter seu site no ar.
Na Bluebird, a divisão de produtos ao consumidor, dezenas de gerentes de produto foram demitidos, sobrando pouco mais de uma dezena. A nova proporção de engenheiros para cada gerente ficou em 70 para 1, de acordo com uma estimativa.
Dia seguinte
No sábado retrasado, os conselheiros de Musk tinham se dado conta de que os cortes podem ter sido profundos demais, afirmaram quatro fontes. Alguns pediram para engenheiros, designers e gerentes de produto demitidos retornarem para a empresa, afirmaram três fontes cientes das conversas. A newsletter de tecnologia Platformer revelou o esforço.
Na Goldbird, a divisão de faturamento do Twitter, a empresa teve de trazer de volta coordenadores de produtos essenciais para o lucro da empresa que “ninguém mais sabia como operar”, afirmaram fontes familiarizadas com as negociações. Um gerente concordou em tentar recontratar alguns funcionários demitidos, mas expressou preocupações a respeito deles estarem “enfraquecidos, cansados, desmotivados e até contra o Twitter de Elon”, afirmaram duas fontes com conhecimento do assunto.
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Na segunda-feira passada, alguns funcionários do Twitter que chegaram para trabalhar perceberam que certos sistemas dos quais dependiam não funcionavam mais. Em San Francisco, um desenvolvedor descobriu que alguns contratos com fornecedores de software para administração de dados de usuários haviam sido suspensos ou tinham expirado — e que os gerentes e executivos capazes de consertar o problema tinham sido demitidos ou pedido demissão.
Na quarta-feira, funcionários do Twitter em Nova York não conseguiram usar o Wi-Fi da empresa, depois que a sala que abriga o servidor superaqueceu e derrubou o sinal, afirmaram duas fontes.
Musk planeja começar a fazer os funcionários pagar pelo almoço — que era grátis — na cafeteria da empresa, afirmaram suas fontes. / TRADUÇÃO DE AUGUSTO CALIL
Colaboraram Kevin Roose, Lauren Hirsch, Kitty Bennett e David McCabe.
Após a derrota de Jair Bolsonaro (PL) nas eleições, o consignado do Auxílio Brasil está passando por algumas mudanças, confira.
O consignado do Auxílio Brasil não está mais sendo liberado após a derrota de Jair Bolsonaro (PL) nas eleições. A Caixa Econômica Federal também cortou outras modalidades de empréstimos que estavam sendo concedidas para clientes com grande risco de inadimplência.
É importante ressaltar que o banco não informou modificações no consignado do Auxílio – modalidade que teve criação após o primeiro turno das eleições. Entretanto, segundo informações internas do banco, houve um corte maciço na liberação das quantias.
A instituição mandou um comunicado interno no dia 14 de novembro para agências e correspondentes bancários. No aviso constava uma lista atualizada de pessoas impossibilitadas de solicitar o consignado do Auxílio. A nova lista restringiu radicalmente a liberação de novos créditos.
Segundo um funcionário da Caixa, que optou pela não identificação, no período eleitoral eram concedidos cerca de 30 consignados por dia – poucos eram negados. Atualmente, a maioria dos pedidos estão sendo negados. O profissional disse ainda que desde 14 de novembro nenhuma pessoa foi aprovada na agência em que ele trabalha.
Além das modificações no consignado do Auxílio, até três linhas de crédito que eram antigas também foram suspensas após a derrota de Bolsonaro, sem motivo algum. No dia 9 de novembro, as agências foram notificadas que a modalidade foi interrompida por tempo indeterminado.
A medida foi anunciada após uma queda geral do sistema do banco que atingiu agências e lotéricas em todo o Brasil. A Caixa negou que os eventos estejam relacionados, e disse que “a concessão de crédito cumpre critérios internos de governança, baseados no contexto de mercado, no monitoramento de seus produtos e nas estratégias do banco”.
Houve uma liberação em massa durante as eleições?
O consignado do Auxílio Brasil teve criação através de uma medida provisória de Bolsonaro que foi aprovada pelo Congresso em julho. A liberação dos empréstimos começou nove dias após o primeiro turno das eleições. A medida oferece desconto automático de até 40% da quantia recebida pelo Auxílio Brasil para quitar o crédito.
A Caixa é o única instituição financeira de grande porte que está autorizado a conceder o consignado para os brasileiros. No início do programa, poucos pedidos do consignado eram negados, entretanto, do dia 11 a 13 de outubro, o banco liberou cerca de R$ 1,8 bilhão para 700 mil beneficiários do Auxílio Brasil.
Suspensão do consignado
A grande quantia chamou a atenção do Ministério Público e do TCU (Tribunal de Contas da União), que optou por interromper o consignado. Em 1º de novembro, a instituição suspendeu temporariamente a análise de novos pedidos indicando processamento na folha de pagamento do Auxílio Brasil.
Desde então, quando algumas pessoas consultam os sistemas do banco, aparece uma mensagem padrão informando que o usuário foi incluído na lista de restrição em 14 de novembro e não pode solicitar o empréstimo.
O mercado financeiro inverteu sua previsão nas últimas três semanas e passou a prever alta na taxa básica de juros da economia brasileira, informou nesta sexta-feira (25) o presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, durante palestra em almoço promovido pela Federação Brasileira de Bancos (Febraban).
"No caso do Brasil, se a gente olhasse esses dados três semanas atrás, o mercado estaria dizendo basicamente que os juros iam começar a cair perto do meio do ano [que vem] e agora, se inverteu, e na verdade o mercado espera que o juro vai voltar a subir. Eu acho que aqui tem uma incerteza sobre o arcabouço fiscal [regras para as contas públicas]", declarou Campos Neto.
Atualmente, a taxa básica de juros está em 13,75% ao ano, o maior nível em seis anos. Segundo gráfico divulgado por Campos Neto no evento, a expectativa do mercado é de um aumento de 90 pontos base, ou 0,9 ponto percentual, nos próximos seis meses. Se confirmada a estimativa, a taxa Selic ficaria acima de 14,5% ao ano nesse período.
A mudança na expectativa do mercado financeiro aconteceu após a divulgação da PEC da Transição. Economistas temem pelo seu impacto impacto na dívida pública. A medida prevê tirar da regra do teto de gastos toda a despesa com o Bolsa Família, de R$ 175 bilhões. Com isso, seriam liberados R$ 105 bilhões para outras despesas, como saúde, educação e segurança, entre outros.
Juros elevados tornam o crédito mais caro e impactam o consumo e endividamento das famílias
"A dívida que foi feita na pandemia, e medidas de enfrentamento ao aumento dos preços de energia e alimentos foram boas, mas geraram dívida. Hoje agentes estão ansiosos para ver o plano dos governos para diminuir essa dívida", disse Campos Neto.
A Black Friday é celebrada nesta última sexta-feira (25) de novembro e é marcada por uma série de ofertas do varejo em compras físicas ou online. Consumidores de diversos países aproveitam as promoções.
Consumidores aproveitam os descontos na Cidade do Cabo, na África do Sul. — Foto: Esa Alexander/ Reuters
Consumidores aproveitam os descontos da Black Friday para comprar TVs e outros produtos. — Foto: Esa Alexander/ Reuters
Estados Unidos
Consumidores aproveitam descontos da Black Friday em Nova York, nos Estados Unidos. — Foto: Jeenah Moon/ Reuters
Consumidores fazem fila para entrar em lojas durante a Black Friday em Nova York, nos Estados Unidos. — Foto: Yuki Iwamura/ AFP
Consumidores aguardam pela abertura das lojas para aproveitar os descontos da Black Friday no estado de Kentucky, nos Estados Unidos. — Foto: Bryan Woolston/ Reuters
Consumidores já aproveitavam descontos em TVs desde quinta-feira (24); alguns estabelecimentos têm anunciado ofertas desde o início do mês — Foto: Miguel Schincariol/AFP
Consumidores avaliam descontos oferecidos durante a Black Friday em Paris, na França. — Foto: Emmanuel Dunand / AFP
Consumidores fazem compras durante a Black Friday em Paris, na França. — Foto: Emmanuel Dunand / AFP
O NuBolão do Nubank vai oferecer mais de 400 prêmios durante toda a Copa do Mundo aos clientes da fintech
Com a chegada da Copa do Mundo 2022, o Nubank oferece alguns serviços especiais aos clientes. O NuBolão é uma ferramenta para os torcedores que gostam de realizar apostas com os amigos durante os jogos e ainda oferece prêmios que juntos somam mais de R$ 300 mil.
Tudo isso pode ser acessado na plataforma da fintech e toda a contabilização dos pontos é feita pelo próprio banco. Um dos prêmios envolve R$ 300 direto na conta e mais R$ 100 para usar no McDonald’s. Veja mais.
NuBolão
O NuBolão passou a ser disponibilizado para alguns clientes a partir do dia 20 de novembro, na estreia da Copa do Mundo no Catar. A ferramenta pode ser acessada ao clicar na bola de futebol que fica na parte inferior da tela no app.
A função será disponibilizada para todo o público a partir do dia 27/11, um dia antes do segundo jogo da seleção brasileira. Vale lembrar que é preciso manter o app atualizado.
Participar do bolão é fácil e o Nubank oferece duas opções: a primeira é o ranking geral, em que todos os clientes podem apostar juntos, e a outra é a possibilidade de criar grupos com amigos para que as apostas fiquem só nele.
Os clientes podem participar de até 100 grupos privados. No entanto, o palpite para cada partida é único em todos os rankings.
Para palpitar é simples. Basta acessar o app a partir das 10h do dia 27/11 e informar o palpite. A aposta pode ser mudada quantas vezes o usuário quiser até 30 minutos antes do início do jogo.
Todos os clientes Nubank maiores de 18 anos podem participar.
Prêmios do NuBolão
Os prêmios podem ser liberados por sorteio ou pelo desempenho no bolão. Confira.
São 400 prêmios de R$ 400 durante toda a Copa, sendo que R$ 300 vão para as Caixinhas do Nubank e R$ 100 podem ser usados para compras no McDonald’s. São 100 prêmios a cada semana. Para concorrer, basta palpitar e consultar o número gerado.
Palpite
Quem palpitar melhor no ranking geral ganhará no fim da fase de grupos e no final da competição, ou seja, em dezembro. Os prêmios são de R$ 20 mil, R$ 12 mil e R$ 5 mil para os primeiros colocados na fase de grupos, sendo que R$ 3 mil de cada um dos prêmios será para usar no McDonald’s.
No fim da competição, os prêmios são de R$ 60 mil, R$ 35 mil e R$ 20 mil para os primeiros colocados, também com R$ 3 mil de cada um dos prêmios para usar no restaurante.
A pontuação e as demais informações sobre o NuBolão podem ser consultadas na página do Nubank.