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Thursday, June 30, 2022

Prêmio da Mega-Sena acumula e vai a R$ 43 milhões - Estado de Minas

Mega-Sena
Mega-Sena sorteará R$ 43 milhões no sábado (foto: Caixa/Reprodução)

Ninguém acertou as seis dezenas da Mega-Sena 2496, com prêmio de R$ 36,6 milhões na noite desta quinta-feira (30/6). Os números sorteados foram 07 - 26 - 31 - 38 - 46 - 58.
De acordo com a Caixa, 50 apostas cravaram cinco dezenas e vão receber a partir de R$ 54.371,58 na quina. Já a quadra paga R$ 1.108,04 a 3.505 jogadores.
O prêmio acumulado da Mega subiu para R$ 43 milhões no concurso 2497, a ser apurado no próximo sábado (2/7), no Espaço da Sorte Loterias Caixa, em São Paulo.
Quem quiser concorrer pode realizar os jogos nas casas lotéricas ou nos canais eletrônicos (site ou aplicativo Loterias Caixa), mediante login com CPF e senha de seis dígitos.
O bilhete com seis dezenas custa R$ 4,50. O pagamento online é efetuado via cartão de crédito, com combos a partir de R$ 30,00 e limite de R$ 945,00.

Probabilidades e valores

Segundo a Caixa, a chance de uma aposta simples, de R$ 4,50, cravar os seis números da Mega-Sena é de 1 em 50.063.860.
Se a pessoa optar por marcar mais dezenas, a perspectiva de faturar o prêmio aumenta, assim como o valor do cartão. Um jogo com 15 números custa R$ 22.522,50, com probabilidade de êxito de 1 em 10.003.
Nº de dezenas - valor da aposta -  probabilidade
  • 6 números - R$ 4,50 - 1 em 50.063.860
  • 7 números - R$ 31,50 - 1 em 7.151.980
  • 8 números - R$ 126,00 - 1 em 1.787.995
  • 9 números - R$ 378,00 - 1 em 595.998
  • 10 números - R$ 945,00 - 1 em 238.399
  • 11 números - R$ 2.079,00 - 1 em 108.363
  • 12 números - R$ 4.158,00 - 1 em 54.182
  • 13 números - R$ 7.722,00 - 1 em 29.175
  • 14 números - R$ 13.513,50 - 1 em 16.671
  • 15 números - R$ 22.522,50 - 1 em 10.003

Resgate do prêmio

Os prêmios da Mega podem ser resgatados em qualquer casa lotérica credenciada ou nas agências da Caixa. Valores acima de R$ 1.903,98 serão liberados somente no banco, mediante apresentação de documento de identidade com CPF e recibo de aposta.
Transferências de quantias iguais ou superiores a R$ 10.000,00 ocorrerão no prazo mínimo de dois dias após a presença do ganhador na agência.
Se o apostador jogar pela internet, terá a opção de receber pelo app Mercado Pago, com valor máximo de R$ 1.903,98.
Caso ache melhor comparecer a uma unidade lotérica, precisará portar o comprovante impresso da aposta e o código de resgate de seis números, gerado pelo portal Loterias Caixa, com validade de 24 horas.

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As 5 maiores altas e as 5 maiores quedas do Ibovespa no 1º semestre de 2022 – e o que esperar para elas até o fim do ano - InfoMoney

O Ibovespa teve em junho seu pior desempenho mensal desde o choque inicial da pandemia de Covid-19, em março de 2020, encerrando um trimestre conturbado nos mercados mundiais por temores de inflação e recessão.

Em junho, o índice fechou em queda de 11,50%, acumulando perdas de 5,99% em 2022.

Além do exterior negativo, receios fiscais domésticos também colaboraram para as perdas recentes dos ativos brasileiros.

Investidores têm fugido de ativos considerados mais arriscados num cenário de alta de juros mais agressivas por parte dos bancos centrais de economias desenvolvidas, priorizando o combate à inflação em vez da proteção do crescimento. Com isso, ações de tecnologia e de varejistas têm sido especialmente impactadas, o que ajuda a explicar as maiores quedas do benchmark da Bolsa brasileira no período.

Confira os principais destaques de alta e de baixa no mês e no semestre do Ibovespa (e as projeções dos analistas para as ações):

Maiores baixas 

Magalu (MGLU3), Via (VIIA3) e Americanas (AMER3): primeiro semestre para se esquecer

Apesar de alguns dias de repique a depender do movimento da curva de juros, o mês de junho foi bastante negativo para as ações de crescimento, fechando um primeiro semestre praticamente para ser esquecido para as empresas varejistas e para muitas empresas de tecnologia.

O caso mais notório é o da ação do Magazine Luiza (MGLU3), que registrou uma derrocada de 67,59% no semestre, sendo 37,10% apenas em junho, o que inclusive foi uma das razões para Luiza Trajano deixar a lista de bilionários da Forbes no último mês do ano.

Figurando entre as maiores perdas, também estiveram as varejistas Via (VIIA3) e Americanas (AMER3), com baixas respectivas de 63,43% e 56,39% no semestre e de 38,85% e 33,18% em junho.

Conforme destaca a XP, quatro fatores principais ajudam a explicar a queda dos ativos, assim como de outras companhias que tiveram forte baixa em junho e no primeiro semestre.

São eles: i) deterioração macroeconômica, ii) aumento do custo de capital, iii) aumento da competição e iv) mudança do foco do mercado.

Danniela Eiger, Gustavo Senday e Thiago Suedt, analistas da XP, apontam que a inflação tem se mostrado mais persistente do que se projetava no começo do ano, com o conflito de Rússia e Ucrânia e continuidade de lockdowns na China contribuindo para sua manutenção em patamares altamente elevados.

“Dessa forma, temos visto uma forte redução do poder de compra do brasileiro o que, aliado a um cenário de forte alta de juros, se traduz em uma demanda altamente fragilizada para bens de consumo, especialmente os discricionários e de preço médio mais alto. Nesse sentido, bens duráveis acabam sendo fortemente penalizados, sendo essa categoria uma das mais relevantes para todos os players de ecommerce, principalmente Magalu e Via”, apontam os analistas.

Além disso, desde fevereiro de 2021, quando a taxa básica de juros, Selic, atingiu o menor patamar dos últimos 20 anos (em 2%), o Copom (Comitê de Política Monetária do Banco Central do Brasil) aumentou a taxa utilizada como referência para a renda fixa em 11,25 pontos percentuais, indo a 13,25% na última reunião.

Os analistas apontam que o forte aumento não só desmotiva o consumo por tornar o financiamento cada vez mais caro, como também é um desafio para os preços das ações, uma vez que o custo de capital das companhias também aumenta, impactando negativamente o valor dessas companhias. Nesse caso, as empresas de e-commerce sofrem ainda mais por serem papéis com fortes perspectivas de crescimento e, portanto, concentrando grande parte do seu valor em fluxos de caixa mais longos.

O cenário competitivo também tem sido bastante acirrado, contando com os players tradicionais como Mercado Livre, Magalu, Via e Americanas, mas também com nomes como Amazon e Shopee.

“Apesar de termos visto uma racionalização do setor em busca de rentabilidade, principalmente através do aumento das taxas de comissões compradas em seus marketplaces, ainda há desafios de rentabilidade por conta do aumento de competição por marketing (o que se traduz em um maior CAC – custo de aquisição de clientes) além de impulsionar a necessidade de investimentos em melhorar a oferta de serviços para o cliente (como frete grátis, programas de fidelidade, cashback, entre outros)”, apontam.

Neste ambiente, mesmo com a forte queda das ações no mês e no semestre, a XP destaca não recomendar compra para os papéis do setor, com recomendação neutra para MGLU3, VIIA3 e AMER3.

“Apesar da forte queda do setor, ainda não recomendamos compra dos papéis de e-commerce por esperarmos uma dinâmica macro bastante desafiadora pela frente, tanto do ponto de vista de inflação (que deve se manter próxima a patamar de duplo dígito ao longo do ano) como de taxa de juros (com pelo menos mais uma alta esperada no Brasil e um ciclo ainda por vir nos EUA)”, avaliam os analistas.

Além disso, destacam, os movimentos recentes de Amazon e Shopee adicionam risco para o cenário competitivo do setor uma vez que ambas as companhias são altamente capitalizadas, possuem expertise global e tem focado na plataforma de marketplace, onde todas as companhias de ecommerce brasileiras tem concentrado seus esforços frente à fraca demanda de bens duráveis por conta do cenário macro atual.

Um tema que está no radar e que pode ajudar na competitividade das empresas nacionais é a discussão de controles sobre produtos de plataformas estrangeiras. Contudo, a agenda para aumento de taxação de impostos e fiscalização de plataformas estrangeiras, que vinha sendo defendido pelas varejistas brasileiras, deve ser adiada e ficar para o próximo ano, à medida que as eleições se aproximam e devido ao excesso de ruídos que a pauta acabou criando, destaca a Levante Ideias de Investimentos.

A Receita Federal vinha trabalhando numa medida provisória para combater a entrada de produtos falsificados ou sem o pagamento devido de impostos pelas plataformas de e-commerce estrangeiras. Segundo dados da Receita, mais de 700 mil dessas mercadorias chegam todos os dias no país, gerando perda tributária de cerca de R$ 80 bilhões por ano. No foco da ofensiva, estão as americanas Wish e Shein, as chinesas Shopee e AliExpress e o Mercado Livre.

Desde o início do ano, associações setoriais e líderes de diversas varejistas brasileiras vinham discutindo a pauta junto à Receita Federal, Correios e membros do Ministério da Economia. Entretanto, apesar de ainda existirem reuniões em andamento, a postura contrária do presidente Jair Bolsonaro em relação ao tema deve inviabilizar essa pauta neste ano, aponta a Levante.

“Um aumento da fiscalização poderia reduzir em grande parte essas práticas, melhorando a questão da competitividade com as varejistas brasileiras, que muitas vezes acabam perdendo clientes para plataformas estrangeiras que conseguem vender produtos similares por preços muito mais baixos”, apontam. Associações do setor têxtil e do setor de e-commerce
continuam trabalhando no tema e tentado avançar na troca de informações. Em julho, está programado um encontro do Instituto para Desenvolvimento do Varejo (IDV) com as secretarias da Fazenda para abordar o tema.

Enquanto essas discussões não progridem, o ambiente segue de maior cautela para as ações do segmento. O Morgan Stanley é outra casa que também continua cautelosa com os ativos. Para Magazine Luiza e Americanas, a exposição é equalweight (em linha, equivalente à neutra), enquanto para Via é underweight (exposição abaixo, equivalente à venda).

Em podcast do Stock Pickers (veja o vídeo abaixo) Felipe Guerra, sócio-fundador e CIO da Legacy, afirmou que neste cenário de desaceleração econômica global, a Legacy busca estar mais vendida do que comprada na bolsa brasileira, principalmente no setor de consumo. “É um cenário péssimo para Bolsa, tem que ter um portfólio que se beneficia com os juros mais alto por muito tempo”, destacou.

Em um ambiente visto como cada vez mais provável uma recessão nos EUA, os especialistas têm destacado que a economia brasileira não vai passar impune e está fadada ao mesmo destino. Além de ser um país emergente e historicamente sofrer mais em tempos de aversão ao risco, o Brasil também passa por uma eleição presidencial, o que aumenta as incertezas em torno do país.

Locaweb (LWSA3) e Méliuz (CASH3): pressão sobre as “techs”

De segmentos um pouco diferentes, mas também sendo empresas cujas ações são de crescimento – concentrando grande parte do seu valor em fluxos de caixa mais longos – estão Locaweb (LWSA3) e Méliuz (CASH3), que completam a lista das 5 maiores quedas do Ibovespa no 1º semestre. CASH3 fechou o semestre em baixa de 66,67%, a R$ 1,08, a segunda maior queda do índice, enquanto LWSA3 teve baixa de 57,29%, a R$ 5,62, a quarta maior queda do benchmark da Bolsa.

Entrando no micro das empresas, no caso da Locaweb, o resultado do último trimestre do ano passado, divulgado no final de março, não agradou, com a companhia registrando prejuízo de R$ 7,2 milhões, impacto por aquisições.

As ações tiveram forte queda (também impactadas pelo cenário macro) e, em meados de maio, o Bradesco BBI chegou a elevar a recomendação (que tinha sido cortada de equivalente à compra para equivalente à neutra após o resultado do 4T22) para neutra.

Para os analistas do BBI, os desafios operacionais ainda persistem, mas o valuation parecia mais razoável após uma queda de cerca de 30% da divulgação de resultados até aquele momento, ainda que registrando um prêmio em relação a outras companhias de tecnologia, como Totvs (TOTS3).

Contudo, no acumulado do último mês após a elevação da recomendação, as ações seguiram em queda, também em meio ao cenário global mais negativo.

“Em nossa tese, os principais riscos são: (i) a desaceleração potencialmente mais forte do e-commerce e consequentemente dos volumes de GMV [volume bruto de mercadorias]; e (ii) a alavancagem operacional menor do que o esperado de empresas recém-adquiridas que ainda podem pesar nas margens no curto/médio prazo”, apontaram os analistas.

Também no pódio de top 5 de maiores quedas do Ibovespa, o Méliuz também sofre com a alta de juros e por seguir vivendo o dilema entre expansão de sua base e maior rentabilidade. Em maio, na tele da companhia pós-balanço do 1T22, os executivos da companhia afirmaram que, para os próximos trimestres, a companhia passará a focar no aumento da receita por cliente.

Israel Salmen, diretor executivo (CEO, na sigla em inglês) da companhia de cashback, afirmou que a ideia era “pescar dentro do próprio aquário”, uma vez que a base de usuários da companhia tinha chegado a 23,6 milhões de contas no 1T22 – alta de 44% no ano e número 1,2 milhão maior do que os registrados no fim de dezembro. Com isso, o Méliuz espera ainda gastar menos com marketing e despesas comerciais.

Contudo, os analistas de mercado destacaram que o aumento da lucratividade ainda é algo a ser visto. No 1T22, o lucro antes de juros, impostos, depreciações e amortizações (Ebitda, na sigla em inglês) ficou negativo em R$ 17,1 milhões comparado aos R$ 4,9 milhões no 1T21, impactado por margens brutas menores e aceleração das despesas com pessoal, uma vez que a base de funcionários continuou aumentando, atingindo 996 funcionários (de 929).

“Como os custos continuaram pressionando o Ebitda, acreditamos que o desempenho operacional do Méliuz ainda deve pesar nas preocupações dos investidores sobre a rentabilidade de médio/longo prazo”, avaliaram os analista do BBI na ocasião.

O Morgan Stanley, no começo do mês, reduziu o preço-alvo para os ativos CASH3 de R$ 4,50 para R$ 3, com recomendação equalweight (exposição em linha com a média dos mercados) para os papéis, também destacando maior pressão de gastos. “Com o segmento internacional e operações de serviços financeiros ainda em fase inicial, proporcionando visibilidade limitada, permanecemos equalweight com os ativos”, apontaram os analistas.

Em junho, a ação CASH3 também foi destaque de baixa do Ibovespa, com queda de 43,16%. Complementando a lista de baixas do último mês do semestre, as maiores perdas ficaram concentradas, além de varejistas, também em companhias ligadas ao setor de turismo, como Azul (AZUL4, R$ 12,38, -38,44%), Gol (GOLL4, R$ 9,07, -37,49%) e CVC (CVCB3, R$ 6,98, -36,08%), com alta dos preços dos combustíveis e do dólar ameaçando a retomada do setor de turismo. A CVC ainda realizou oferta de ações no final do mês.

Confira as maiores baixas do Ibovespa no semestre: 

Empresa Ticker Cotação Variação
Magazine Luiza MGLU3 R$ 2,34 -67,59%
Méliuz CASH3 R$ 1,08 -66,67%
Via VIIA3 R$ 1,92 -63,43%
Locaweb LWSA3 R$ 5,62 -57,29%
Americanas AMER3 R$ 13,43 -56,39%

Maiores altas

Cielo (CIEL3): ótimo primeiro semestre do ano

Em um primeiro semestre de queda para o Ibovespa, as altas são mais restritas, mas algumas bem significativas.

O grande destaque de alta no semestre ficou com a Cielo (CIEL3), que conseguiu fechar com ganhos acima de 65%, apesar da queda de cerca de 5% dos ativos em junho.

No final de maio, o JPMorgan elevou a recomendação da ação da Cielo de neutra para ‘overweight’ (exposição acima da média do mercado, equivalente à compra), com um preço-alvo de R$ 5. O banco também destacou a companhia como a sua preferida no setor de pagamentos.

A elevação de recomendação pelos analistas ocorreu após cinco anos entre recomendações neutra e underweight (exposição abaixo da média do mercado) pelo banco. Na visão da casa, a credenciadora de maquininhas apresentou melhora operacional; os últimos balanços apresentados pela companhia corroboram essa visão.

O banco justifica a mudança de visão sobre as ações da adquirente após alguns dados trazidos pela empresa em seu balanço do primeiro trimestre, com destaque para o fato de a Cielo ter estabilizado sua participação de mercado, conseguido repassar preços no pré-pagamento e ter mantido seus gastos de forma disciplinada.

Por outro lado, a quem esteja cético com a tese de investimentos, caso do Itaú BBA, que segue com recomendação neutra para os ativos e preço-alvo de R$ 4,30. No começo de junho, o Safra manteve recomendação neutra para os ativos, mas elevou o preço-alvo de R$ 3 também para R$ 4,30.

“Apesar de relevante melhora esperada nos resultados, mantemos a classificação neutra para a Cielo, considerando o forte desempenho recente das ações que parece incorporar a mudança na dinâmica competitiva dos negócios de adquirência”, apontaram os analistas na ocasião.

Eletrobras (ELET3;ELET6): marco com privatização

No primeiro semestre, a Eletrobras passou por um marco, cuja expectativa para que ele acontecesse tinha guiado as ações nos últimos anos e, principalmente, neste último mês e no semestre. No acumulado do ano, os ativos ELET3 subiram 40,88%(alta de 9,63% em junho) e os ELET6 avançaram 47,04% (avanço de 12,18% no mês). Em junho, além de Eletrobras, apenas as ações do Fleury (FLRY3, R$ 16,30, +7,38%) – com o anúncio de acordo para fusão com a Pardini (PARD3) – e WEG (WEGE3, R$ 26,45, +4,42%) tiveram ganhos no Ibovespa.

A oferta de ações para privatização da Eletrobras foi precificada em 9 de junho e movimentou mais de R$ 33 bilhões. O valor da operação a colocou como a segunda maior oferta de ações do ano no mundo no ano.

A venda da estatal de energia via Bolsa foi o maior movimento de desestatização do país em duas décadas. A expectativa de analistas é de  que a privatização permita maior fôlego financeiro para investir em fontes de geração renovável e novas tecnologias, corte de custos e despesas e diminuição dos mais de R$ 80 bilhões.

Especialistas ponderam, contudo, que a “virada de chave” não deve ocorrer no curto prazo, mas faz parte de um processo que pode demorar anos para ser concluído.

Na véspera, o UBS BB destacou em relatório que a companhia deve definir sua gestão no curto prazo, e num futuro próximo deve gerar valor por meio da comercialização de energia, redução de despesas operacionais e gestão de balanço, com redução de compulsórios, crédito tributário e alavancagem.

Na última semana, foram anunciados os nomes indicados para o conselho para os próximos três anos, enquanto a assembleia geral extraordinária para definição do conselho acontecerá no dia 5 de agosto. O próximo passo será a decisão sobre o novo diretor-presidente, que deve ter conhecimento do setor, avaliam. O UBS BB tem recomendação de compra para as ações, com preço-alvo de R$ 70.

Já nesta quinta, o Bank of America elevou o preço-alvo de Eletrobras de R$ 50 para R$ 62, com recomendação de compra, à medida que o BofA considera o upside esperado de privatização (potencial de valorização de 40%).

Hypera: mais motivos para ficar positivo

Além de ter registrado resultados positivos ao final de 2021 e sinalizando continuidade dos bons números em 2022, a fabricante de medicamentos Hypera  (HYPE3) também conseguiu endereçar temas que pressionavam suas ações, o que contribuiu para uma alta de 36,61% dos ativos no período.

No fim de maio, a companhia anunciou ter chegado a um acordo de leniência, relacionado a pagamentos indevidos de executivos a políticos que se tornaram públicos em junho de 2016, cujas investigações internas foram concluídas em maio de 2020.

A empresa concordou em pagar R$ 110 milhões e dar continuidade ao seu Programa de Integridade, que será monitorado nos próximos 18 meses pelas autoridades. Segundo a empresa, o fundador João Alves de Queiroz Filho (principal acionista, com 21,4% de participação) financiará integralmente a multa.

A notícia foi bem recebida pelos analistas de mercado, que passaram a ficar ainda mais positivos ainda com o ativo. “Esta é uma notícia claramente positiva para as ações. O acordo pode destravar valor a nosso ver, uma vez que põe fim às preocupações relacionadas a uma multa bilionária ou até mesmo ao risco de benefícios fiscais. A governança corporativa também melhora, significativamente, com a remoção dessas incertezas”, apontaram na ocasião os analistas do Bradesco BBI.

A multa para a empresa será zero, contra R$ 300 milhões projetados pelo Bradesco BBI, e os analistas ressaltam que o acordo confirma que a empresa não se beneficiou das irregularidades.

“Vemos este evento como um catalisador para as ações e reafirmamos nossa recomendação de compra”, destacaram. Para os analistas do BBI, as ações estão sendo negociadas a um atrativo múltiplo de preço sobre lucro (P/L) de 14,6 vezes para 2022, em linha com a média histórica de 15 vezes, o que parece injustificado, dado uma projeção de crescimento anual ponderado do lucro por ação de 21% no período entre 2022 e 2024, os fortes fundamentos de crescimento de longo prazo e nenhum risco adicional em relação à leniência.

O Itaú BBA ainda destacou que o anúncio do acordo de leniência em termos muito melhores do que o esperado pelo mercado provavelmente desencadeará uma reclassificação dos ativos. O banco ainda ressalta que Hypera tem estado no topo de sua cobertura no setor de saúde em termos de resultados operacionais consistentes e sólidos nos últimos trimestres.

BB Seguridade (BBSE3): top pick do setor

A BB Seguridade despontou entre as maiores altas do semestre, com ganhos de 30,07%, aparecendo também na lista de preferidas dos analistas de mercado no setor de seguros.

Os analistas do Itaú BBA apontam que, entre as empresas de serviços financeiros que cobrem, observam que as seguradoras não sofrem imediatamente com a piora do cenário macroeconômico, além disso se beneficiam de juros altos. Diante da perspectiva de crescimento relativamente certo dos lucros para este ano, sobretudo impulsionados pelas altas taxas de juros, no final do mês elevaram a recomendação de BB Seguridade de neutra para “compra”, com o preço-alvo sendo elevado de R$ 23 para R$ 32. Eles também destacaram preferência dentro do setor diante de sua exposição ao agronegócio e melhor liquidez de negociação no papel. frente a Caixa Seguridade (CXSE3), para a qual também possuem recomendação de compra.

“Entrando mais a fundo nas empresas, vemos que a BB Seguridade deve registrar impulso tanto na receita quanto na lucratividade, à medida que avança para fechar o ano com alta de 39% na receita bruta, totalizando R$ 5,5 bilhões. Já os prêmios emitidos devem expandir 15% na comparação anual, impulsionados principalmente pelo setor rural (avanço de 28%). Tal crescimento deve equilibrar a queda de 9% do setor prestamista. Enquanto isso, a taxa de sinistralidade deve ser um benefício para a receita operacional a partir do segundo trimestre de 2022, uma situação que tende a permanecer até o ano que vem, com melhorias nos segmentos Rural e Vida”, avaliam.

Juros mais altos e uma redução na inflação devem aumentar o resultado financeiro da empresa para R$ 1,1 bilhão neste ano, ante R$ 110 milhões em 2021, apontam. Esse cenário deve continuar favorecendo o crescimento do lucro em 2023, quando esperam uma expansão de 9%.

No início de junho, o BofA reduziu o preço-alvo de R$ 31 para R$ 30 para BBSE3, mas destacou preferência pelo papel frente CXSE3, avaliando que a BB Seguridade é mais lucrativa e está apoiada pela recuperação dos resultados operacionais e financeiros.

Os analistas esperam que a seguradora tenha um crescimento nos lucros de 33% em 2022, 11% em 2023 e 10% em 2024, à medida que se aumenta marginalmente as estimativas da margem financeira líquida.

Minerva (BEEF3): ganhando com virada do ciclo

A Minerva está entre as maiores altas do Ibovespa nos primeiros seis meses de 2022, com ganhos de 28,45%. Ao comentar os resultados do primeiro trimestre de 2022 da companhia, apresentados em meados de maio, a Eleven destacou que além de seguir enxergando uma demanda internacional bastante aquecida para 2022 com uma oferta global apertada, acredita que a partir do segundo semestre o mercado começará a ver uma recuperação na disponibilidade de animais para abate no Brasil. Isso contribuirá para menores preços do boi gordo e, portanto, melhores margens para os frigoríficos também no mercado doméstico.

“Percebendo que o mercado pode ter começado a reagir tardiamente a uma provável reversão de ciclo bovino nos EUA e no Brasil, com tendências de piora de margem lá e melhora aqui, entendemos que as ações de Minerva ainda ofereçam um upside interessante ao nosso preço-alvo de R$ 18,00. Por isso, mantemos nossa recomendação de compra para BEEF3”, destacaram na ocasião. Os papéis BEEF3 fecharam a última quarta-feira a R$ 13,56, ainda um potencial de valorização de 33%.

Para o Morgan Stanley, a companhia apresenta a melhor narrativa de exportações, escala, menores ruídos com o noticiário externo e ciclo positivo.

“Os players sul-americanos são os principais vencedores em um Super Ciclo de Carne Bovina, e o BEEF3 tem a maior exposição à dinâmica global de oferta e demanda. A Minerva tem geodiversificação, boas perspectivas de ganhos além de 2022 e forte fluxo de caixa livre”, avaliam os analistas do Morgan.

Confira as maiores altas do Ibovespa no semestre: 

Empresa Ticker Cotação Variação
Cielo CIEL3 R$ 3,75 +65,54%
Eletrobras PN* ELET6 R$ 46,70 +47,04%
Eletrobras ON* ELET3 R$ 46,20 +40,88%
Hypera HYPE3 R$ 38,04 +36,61%
BB Seguridade BBSE3 R$ 25,96 +30,07%
Minerva BEEF3 R$ 13,27 +28,45%

*como a lista de maiores altas é composta por duas classes de ativos da mesma companhia, estendemos o ranking para o sexto lugar

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Banco Central admite oficialmente estouro da meta de inflação pelo segundo ano seguido - Globo

O Banco Central admitiu oficialmente que a meta de inflação, em 2022, será descumprida pelo segundo ano seguido. A informação consta no relatório de inflação do segundo trimestre, divulgado nesta quinta-feira (30).

De acordo com a instituição, a probabilidade de a inflação superar o teto da meta neste ano passou de 88%, em março, para 100% em junho. Para 2023, o Banco Central estimou que a probabilidade de superar o teto do sistema de metas avançou de 12% para 29%.

Os objetivos foram fixado pelo Conselho Monetário Nacional (CMN). Para alcançá-lo, o Banco Central eleva ou reduz a taxa básica de juros da economia, a Selic.

O Banco Central estimou, no relatório de inflação, uma alta de preços de 8,8% para 2022; de 4% para 2023 e de 2,7% para 2024.

Neste momento, o Comitê de Política Monetária (Copom) já está mirando na meta de 2023, pois as decisões sobre taxa de juros demoram de seis a 18 meses para terem impacto pleno na economia.

Com inflação em alta alguns produtos mais caros pararam de ser repostos nos supermercados

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Estouro da meta em 2021

Em 2021, o IPCA somou 10,06%, o maior desde 2015. Com isso, ficou bem acima do teto da meta para 2021, que era de 5,25%.

Quando o teto da meta de inflação é superado, o Banco Central tem de escrever uma carta pública explicando as razões.

Em janeiro deste ano, a instituição avaliou que o estouro da meta em 2021 aconteceu por conta do aumento dos preços de "commodities" (produtos básicos com cotação internacional, como alimentos e minério), da energia e da falta de insumos.

Inflação elevada e disseminada

Por meio do relatório de inflação, o BC informou que a inflação ao consumidor segue elevada, com alta disseminada entre vários componentes, e se mostrando mais persistente que o antecipado.

De acordo com a instituição, a "surpresa inflacionária" no trimestre encerrado em maio, com o IPCA ficando 1,08 ponto percentual maior do que o estimado, decorreu do comportamento dos preços livres, principalmente de alimentos.

"A inflação de serviços e de bens industriais se mantém alta, e os recentes choques continuam levando a um forte aumento nos componentes ligados a alimentos e combustíveis", acrescentou.

Em junho, a prévia da inflação oficial ficou em 0,69% em junho, acima da taxa de 0,59% registrada em maio, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Em 12 meses, somou 12,04%, abaixo dos 12,20% registrados nos 12 meses imediatamente anteriores.

Nesta semana, o presidente do BC, Roberto Campos Neto, avaliou que o "pior momento" da inflação no Brasil já passou. "A gente ainda tem no Brasil um componente de aceleração de inflação. Os últimos dois números foram, acho que pela primeira vez, dentro da expectativa", declarou.

Produto Interno Bruto

Embora o relatório de inflação tenha sido divulgado somente nesta quinta-feira (30), os principais números já haviam saído na semana passada.

O PIB é a soma de todos os bens e serviços produzidos no país e é o principal indicador usado para medir a evolução da economia.

A previsão do Banco Central para o crescimento da economia brasileira supera a divulgada pelo governo federal. Pelas projeções do Ministério da Economia, o PIB deve crescer 1,5% neste ano.

Já para o segundo semestre deste ano, porém, o Banco Central espera desaceleração da atividade econômica.

Segundo a instituição, a incerteza permanece maior do que a usual em razão da guerra na Ucrânia e dos riscos crescentes de desaceleração da economia global.

Outras projeções

Além do PIB, o Banco Central atualizou outras projeções para este ano:

  • Balança comercial: a previsão é de superávit (exportações superando importações) e passou de US$ 83 bilhões para US$ 86 bilhões;
  • Crédito bancário: estimativa de expansão passou de 8,9% para 11,9%;
  • Contas externas: previsão de superávit passou de US$ 5 bilhões para US$ 4 bilhões.

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Banco Central admite oficialmente estouro da meta de inflação pelo segundo ano seguido - Globo
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Preço da gasolina cai, fica abaixo de R$ 7 e deve reduzir mais no ES - A Gazeta ES

Após reajuste, litro da gasolina já encosta em R$ 8 no ES
Por conta do desconto das parcelas de imposto federais, preços dos combustíveis estão sendo ajustados para baixo no ES. Crédito: Pexels

No Espírito Santo, o governo reduziu a alíquota do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) para combustíveis. A medida começa a valer na próxima sexta-feira (1), mas os postos já estão abaixando os preços devido ao desconto das parcelas de impostos federais. Com a medida, a gasolina já pode ser encontrada com valores abaixo de R$ 7 em alguns municípios capixabas, com a perspectiva de o custo cair ainda mais para o consumidor. 

Segundo o Sindicato do Comércio Varejista de Derivados de Petróleo (Sindipostos-ES), essa primeira queda nos preços é decorrente do corte de tributos federais (PIS/Cofins e Cide) sobre gasolina, etanol e Gás Natural Veicular (GNV) que estão chegando aos postos que, gradativamente, repassam o desconto ao consumidor. Cabe ressaltar que o diesel já estava com os tributos federais zerados.

Esses impostos foram zerados pela mesma lei que estabeleceu o teto para a alíquota do ICMS. Em alguns postos de Vitória, por exemplo, que antes a gasolina era vendida a R$ 7,49, o preço do litro está R$ 7,19, no crédito.

O preço médio da gasolina nos municípios capixabas está, atualmente, em R$ 7,54, segundo o Monitor de Combustíveis da Secretaria de Estado da Fazenda (Sefaz), considerando as notas fiscais emitidas nesta terça-feira (28). No entanto, levantamento realizado pela reportagem de A Gazeta junto a postos de nove municípios, nesta quarta-feira (29), apontou preços mais baixos.

O litro de gasolina mais caro identificado no Estado está em um posto de Cachoeiro de Itapemirim, no Sul do Estado, no qual quem vai abastecer precisa desembolsar até R$ 7,65. Na sequência, aparecem dois estabelecimentos de Colatina, na Região Noroeste, onde os preços alcançam R$ 7,59.

Na Grande Vitória, os preços variam entre R$6,72 e R$ 7,29. Alguns estabelecimentos oferecem desconto de centavos, caso o pagamento seja feito à vista (dinheiro ou débito).

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Wednesday, June 29, 2022

Após dia de alta, dólar cai 1,39% e fica em R$ 5,193; Bolsa fecha em baixa - UOL Economia

Tanto o dólar comercial quanto o Ibovespa, principal índice da B3, a Bolsa de Valores de São Paulo, caíram na sessão de hoje. A moeda americana encerrou o dia com queda de 1,39%, cotada a R$ 5,193. Já o Ibovespa terminou o pregão com recuo de 0,96%, a 99.621,58 pontos.

Na variação semanal, o dólar caiu 1,14% e na mensal cresceu 9,27%. Na variação anual a moeda recuou 6,87%.

O dólar perdeu fôlego depois de chegar ontem ao maior patamar ante o real em quase cinco meses. Os investidores agiam com cautela por temor de recessão nos Estados Unidos.

Gustavo Cruz, estrategista da RB Investimentos, disse que a leitura de parte dos mercados financeiros é de que esse sinal de fraqueza na maior economia do mundo, com as perspectivas para os próximos trimestres também incertas, poderia forçar o banco central norte-americano a parar de subir os juros antes do planejado. Ele, porém, explicou que acredita que isso seja pouco provável.

O valor do dólar divulgado diariamente pela imprensa, inclusive o UOL, refere-se ao dólar comercial. Para quem vai viajar e precisa comprar moeda em corretoras de câmbio, o valor é bem mais alto.

Bolsa registra perdas

A Bolsa também caiu e encerrou o pregão a 99.621,58 pontos. A queda no Ibovespa foi de 0,96%.

Ocupava o foco de atenções o substitutivo da chamada PEC dos Combustíveis, que prevê um impacto total de 38,75 bilhões de reais em razão de novos benefícios, como aumentos nos valores do Auxílio Brasil e Auxílio Gás e a criação de voucher para transportadores autônomo de carga.

Na variação semanal, a Bolsa subiu 0,96%. Na mensal, caiu 5,56% e na anual, 4,96%.

Os papeis com a maior alta na Bolsa foi da MRV Engenharia (MRVE3), que subiu 3,54%. Os dois extremos da Bolsa foram ocupados por empresas do setor de saúde. Enquanto a Rede D'Or ficou em segundo lugar entre as que mais cresceram, com aumento de 3,39%, a Qualicorp (QUAL3) foi o destaque negativo, com queda de 8,38%.

*Com Reuters

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Bomba-relógio deve explodir no próximo governo e faz Risco Brasil disparar - VEJA

O Risco Brasil disparou quase 30% somente no decorrer do mês de junho. O índice que mede basicamente o perigo de se investir no país está em 281 pontos, o maior nível desde maio de 2020, quando os mercados ainda estavam em pânico pelo início da pandemia. Se o Risco Brasil é de 281 pontos, o investidor precisaria receber 2,8 pontos percentuais a mais em um título do que ele receberia no Tesouro americano, que é o índice de referência e considerado o mais seguro do mundo. Em outras palavras, não está muito vantajoso arriscar investir no Brasil.

Para alguns economistas, existe uma bomba fiscal que só deve explodir em 2023, no próximo governo. “O fiscal vai explodir, a conta vai vir e não vai fechar. Além dos gastos fora do teto que já estressam o mercado, ninguém sabe qual será o efeito da Selic no pagamento dos juros sobre a dívida da União. Existe uma bomba-relógio em todos os sentidos para a próxima gestão”, diz Fabrizio Velloni, economista-chefe da Frente Corretora. Nesta quarta-feira, 29, o novo texto da antiga PEC dos Combustíveis que prevê gastos adicionais de quase 40 bilhões de reais foi revelado e a bolsa brasileira amargou mais um pregão em queda.

*Quer receber alerta da publicação das notas do Radar Econômico? Siga-nos pelo Twitter e acione o sininho.


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Declaração do Simples Nacional: veja o passo a passo para fazer a sua - Seu Crédito Digital

Confira o passo a passo para fazer a declaração anual do Simples Nacional!

Tempo estimado de leitura: 4 minutes

Quem é MEI precisa, todos os anos, fazer a chamada declaração do Simples Nacional. Para isso, é possível contratar um contador para fazer o serviço, mas também existe a possibilidade de fazer sozinho. Afinal, não é um processo tão complicado, e aprendê-lo para fazer com que você economize algum dinheiro.

Então, para ajudar aqueles que pretendem fazer a declaração pela primeira vez, trouxemos um passo a passo. Confira a seguir!

Saiba mais sobre a declaração do Simples Nacional

Assim, a primeira questão importante é saber da importância deste processo. Atualmente, as micro e pequenas empresas, juntamente com os MEIs, representaram mais de 2 milhões de empreendimentos abertos no país apenas em 2021. Por isso é tão importante entender sobre o Simples Nacional e a declaração anual simplificada para o Microempreendedor Individual, chamada de DASN – SIMEI.

No caso do Simples Nacional, o sistema foi disponibilizado no final da década de 1990 no Brasil. Seu principal objetivo é justamente facilitar e simplificar a maneira de tributar e recolher impostos de micro e pequenas empresas. Já a declaração anual é apresentada à Receita Federal todos os anos, contendo informações sobre o faturamento da empresa.

Sugestões para você

Neste ano, o prazo do envio da DASN-SIMEI para a Receita Federal iniciou em 3 de janeiro e encerrou em 31 de maio. Portanto, em caso de atraso, há cobrança de multa. Suas arrecadações mensais também devem estar em dia.

Entre os benefícios do Simples Nacional, estão as vantagens na prestação de contas tributárias estabelecidas pelo Estatuto. Além disso, a empresa garante tratamento diferenciado para o cumprimento de obrigações trabalhistas e previdenciárias, de acesso a crédito e aquisições de bens e serviços.

Por fim, para fazer a sua declaração, você deve ser um optante pelo Simples Nacional. Para isso, basta apenas fazer uma solicitação online, pelo site do Simples, direto no portal da Receita Federal brasileira. Acesso a aba Serviço, depois Opção e, por sim, Solicitação de Opção pelo Simples Nacional.

Passo a passo para fazer a declaração anual do Simples Nacional

  • Acesse Portal do Empreendedor, do Governo Federal, e clique na opção Declaração Anual – DASN-SIMEI;
  • Informe o CNPJ da empresa e o código informado na tela, depois toque em continuar;
  • Na tela seguinte, haverá duas opções: Original e Retificadora. A retificadora é no caso de você já ter enviado sua declaração, mas precisar alterar alguma informação;
  • A DASN é feita com relação ao ano anterior em que é feita, então selecione o ano anterior (no caso deste ano, 2021);
  • No campo Valor da Receita Bruta Total, você deve informar o faturamento total da empresa no ano em questão;
  • No campo abaixo, preencha os dados relativos a atividades de indústria, comércio e serviço de transporte;
  • Enfim, sua declaração está finalizada e você deve guardar o comprovante, caso precise futuramente.

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Imagem: Miha Creative / shutterstock.com

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Tuesday, June 28, 2022

Conta de luz: Aneel vai rever reajustes tarifários aprovados até maio; índices chegaram a até 24% - Globo

A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) vai rever os reajustes tarifários aprovados de fevereiro a maio para considerar no cálculo a devolução de tributos pagos a mais pelos consumidores de energia no passado. A tendência é que os reajustes, que em alguns casos chegaram a até 24% neste ano, sejam reduzidos.

A informação foi divulgada pela diretora-geral interina da Aneel, Camila Figueiredo Bomfim Lopes, durante reunião desta terça-feira (28) da diretoria da agência.

A devolução dos tributos pagos a mais pelos consumidores foi objeto de projeto de lei aprovado pelo Congresso Nacional neste mês, numa ofensiva do Congresso e do governo para atenuar os reajustes da conta de luz em ano eleitoral.

O projeto foi sancionado sem vetos pelo presidente Jair Bolsonaro na segunda-feira (27). A publicação consta no "Diário Oficial da União" desta terça-feira (28).

A mesma lei que autorizou a devolução dos valores obriga a Aneel a aplicar os descontos nos reajustes tarifários das distribuidoras de energia e a fazer uma revisão tarifária extraordinária no caso daquelas que já passaram pelo processo de reajuste.

Os termos dessa devolução, contudo, serão definidos pela Aneel. Ao todo, há um saldo de R$ 48 bilhões em créditos tributários para serem usados, frutos de impostos pagos a mais pelos consumidores na tarifa.

13 distribuidoras

Ao g1, a Aneel informou já que foi aberto um processo específico de revisão tarifária para cada distribuidora de energia que passou por reajuste no começo deste ano.

Ao todo, 13 distribuidoras de energia terão seus reajustes tarifários homologados revistos: Sulgipe (SE), Celpe (PE), Enel Ceará (CE), Neoenergia Coelba (BA), Neoenergia Cosern (RN), Energisa Sergipe (SE), Energisa Mato Grosso (MT), Energisa Mato Grosso do Sul (MS), CPFL Paulista (SP), CPFL Santa Cruz (SP, MG e PR), Enel Distribuição Rio (RJ), Light (RJ), Energisa Borborema (PB).

Essa era uma demanda do Congresso Nacional, já que os reajustes aprovados até maio pela Aneel estavam, em média, em 18%. Em alguns casos, chegaram a quase 24%, conforme mostrou o g1.

Questionada, a Aneel afirma que a tendência é que os reajustes aplicados sejam reduzidos.

Reajustes de junho

Os reajustes mais recentes, aprovados neste mês de junho, já consideraram a devolução dos valores, antes mesmo da lei ser sancionada.

Por isso, explica a Aneel, essas distribuidoras não precisarão passar por revisão extraordinária, pois o cálculo das tarifas já considerou o benefício. É o caso, por exemplo, da Cemig (MG) e da Enel São Paulo.

Entenda a sua conta de luz

Entenda a sua conta de luz

Entenda o caso

Durante anos, o Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS, imposto estadual) foi utilizado na base de cálculo dos tributos federais PIS e Cofins.

No entanto, em 2017, o Supremo Tribunal Federal entendeu que o ICMS não poderia compor a base do PIS e Cofins.

O imposto pago a mais foi devolvido às distrbuidoras na forma de crédito tributário, a ser abatido dos reajustes tarifários, em benefício do consumidor.

Ao todo, há R$ 60 bilhões, só que R$ 12 bilhões já foram utilizados em anos anteriores em que houve acordo da Aneel e da distribuidora, sobrando um saldo de R$ 48 bilhões para ser usado.

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Governo quer usar R$ 54 bi de receita extra com BNDES e estatais para bancar pacote de benefícios - Economia & Negócios Estadão

BRASÍLIA - O governo conta com o ingresso de cerca de R$ 54 bilhões em receitas extras para compensar o impacto do pacote para turbinar os benefícios sociais, sendo R$ 17 bilhões de reforço adicional de pagamento de dividendos pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). Essa receita servirá para contrabalançar o impacto da PEC dos Combustíveis, em que serão incluídas as medidas, e manter a mesma trajetória de déficit fiscal prevista para este ano antes da decisão do governo de aumentar os gastos em ano de eleições.

Depois de a ala política do governo bancar um novo pacote de medidas para diminuir o impacto da alta dos combustíveis, o esforço da equipe econômica é para conter a pressão por gastos ainda maiores e garantir que o custo extra seja financiado com receitas adicionais que não estavam na conta antes do anúncio do pacote para não piorar a dívida pública. O Estadão apurou que a ala política tenta subir o valor previsto inicialmente para reforçar o Auxílio Brasil e o vale-gás.

O rombo estimado nas contas do governo federal é de cerca de R$ 65 bilhões ao final de 2022, mesma trajetória esperada agora com as receitas extras.

Além do pagamento de dividendos do BNDES referente a 2020 e 2021, a cesta de receitas extras conta com um reforço dos dividendos da Petrobras referente ao lucro do segundo semestre e de outras estatais e mais R$ 26,6 bilhões já depositados pela Eletrobras em decorrência da operação de privatização da empresa.

O dinheiro pago pela Eletrobras não estava na conta do Orçamento por causa das incertezas que rondavam a operação.

O lucro da Petrobras no primeiro trimestre garantiu cerca de R$ 11 bilhões em dividendos ao Tesouro Nacional, e o governo avalia que é “razoável” esperar um resultado robusto também no segundo semestre. No primeiro trimestre, a receita estimada para todo o ano no Orçamento com dividendos da Petrobras já foi superada.

A determinação do Ministério da Economia é para que as estatais que ainda não o fazem passem a transferir os dividendos trimestralmente à União.

Até o momento, o custo estimado do pacote ronda R$ 54 bilhões, entre aumento de despesas e perda de receitas com desoneração de tributos.

Desse total, cerca de R$ 37 bilhões são de despesas que ficarão fora do teto de gastos para bancar o aumento do Auxílio Brasil (de R$ 400 para R$ 600); a bolsa-caminhoneiro de R$ 1 mil; o reforço no vale-gás (o benefício atual, em torno de R$ 53, deve ser  dobrado e passar a ser mensal, em vez de a cada dois meses); a gratuidade do transporte público aos idosos; e a compensação aos Estados que reduzirem para 12% o ICMS sobre o etanol.

Todas essas medidas foram anunciadas e descritas, na semana passada, pelo senador Fernando Bezerra (MDB-PE), relator da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) dos Combustíveis que falou em um custo de R$ 34,8 bilhões. Mas o valor já está em R$ 37 bilhões e pode subir ainda mais. Nos bastidores do governo, técnicos afirmaram que o valor do Auxílio Brasil e do vale-gás pode chegar a R$ 30 bilhões. Bezerra estimou inicialmente em R$ 23,02 bilhões para esses dois benefícios.

Outros 17 bilhões são perda de receita com a zeragem do PIS/Cofins e Cide (tributos federais) da gasolina e etanol até o final do ano. Essa medida já foi aprovada pelo Congresso.

A conta do custo da PEC dos Combustíveis não leva em consideração uma eventual compensação aos Estados pela perda de arrecadação superior a 5% até dezembro de 2022 com a fixação do teto de entre 17% e 18% do ICMS de combustíveis, telecomunicações, transporte urbano e energia elétrica.

Esse gatilho foi incluído em projeto aprovado pelo Congresso na semana passada e já sancionado pelo presidente Jair Bolsonaro.

Procurado pelo Estadão, o Ministério da Economia informou que, se houver impacto, ele ocorrerá no próximo ano, pois o gatilho da compensação vai comparar a arrecadação total no ano de 2022.

Somente no início do próximo ano será feita a avaliação se houve ou não queda de arrecadação, informou a assessoria do Ministério da Economia. Ou seja, uma eventual compensação só entrará no caixa dos governadores eleitos nas eleições deste ano. Se não fosse a PEC dos Combustíveis, o presidente Bolsonaro terminaria o seu governo próximo de zerar o déficit fiscal.

O governo quer aprovar um decreto de emergência com a justificativa da guerra da Rússia com a Ucrânia para dar segurança jurídica e afastar restrições eleitorais das medidas. A lei impede que no último ano do mandato se crie um benefício novo para impedir que governantes se beneficiem da "caneta" na corrida eleitoral.

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Monday, June 27, 2022

ANS suspende venda de 70 planos de saúde; lista inclui Amil e Unimed - UOL Economia

A ANS (Agência Nacional de Saúde Suplementar) anunciou hoje que 70 planos de saúde terão vendas suspensas de forma temporária a partir de 30 de junho devido a reclamações de consumidores sobre a cobertura assistencial. Os planos são de 8 operadoras, entre elas, Amil e Unimed.

No site, a agência pede para que a população "não contrate os planos de saúde da lista abaixo" e afimar que, caso o consumidor receba alguma oferta, que denuncie a venda à ANS.

Para decidir pela suspensão, o órgão regulador levou em consideração mais de 37 mil reclamações que foram registradas desde 1º de janeiro deste ano até 31 de março.

A agência estima que a medida afeta mais de 1 milhão de beneficiários e reforçou que esses planos de saúde só poderão ser comercializados novamente quando as operadoras comprovarem melhoras nos serviços.

Veja a lista completa de planos suspensos:

Amil

  • Amil Blue: STAR - CE

  • Amil Blue IV Nacional PJ QP

  • Amil 200 QP Gr. Munic. BR Copart R PJCE

  • Amil 700 QP Nacional R Copart PJCE

  • Amil 400 QC Nacional R PJCA

  • Amil 400 QP Nacional R Copart PJCA

  • Amil 400 QP Nacional R PJCA

  • Amil 400 QC Nacional R Copart PJCE

  • Amil 400 QC Nacional R PJCE

  • Amil 400 QP Nacional R PJCE

  • Amil 200 QC Gr. Munic. RM RJ PJCE a

  • NEXT (Amil Fácil 50) Mun São Paulo QC PJCA

  • NEXT Mun São Paulo QC PJCE

  • Amil 200 QP Gr. Munic. RM SP R PJCE e

  • NEXT PLUS RM RJ QC PJCE

  • Amil 500 QP Nacional Copart R ADM a

  • Amil 400 QC Nacional Copart R ADM a

  • Amil 350 QC Nac R Copart S/Obst PJ

  • Amil 350 QP Nac R PJ

  • Amil Fácil 50 QC SP Plus BX Jundiaí GM Copart PJA

  • Amil Fácil S60 QC SP GM PJ

  • Amil Fácil S60 QC SP BX Jundiaí GM PJ

  • Amil Fácil S60 QC SP BX Jundiaí GM Copart S/Obst PJ

  • Amil Fácil S60 QC RJ GM PJ

  • Amil Fácil S80 QP SP RJ DF PR PE GM Copart PJ

  • Amil S380 QC Nac R PJ

  • Amil S380 QC Nac R Copart PJ

  • Amil S380 QP Nac R PJ

  • Amil S380 QP Nac R Copart PJ

  • Amil S450 QP Nac R PJ

  • Amil S450 QP Nac R Copart PJ

  • Amil S450 QC Nac R PJ

  • Amil S750 QP Nac R PJ

  • Amil S750 QP Nac R PJA

  • Amil S380 QP Nac R PJA

  • Amil S380 QC Nac R PJA

  • Amil Fácil S40 QC SP GM Copart PJ

  • Amil Fácil S40 QC SP GM PJ

  • Amil Fácil S40 QC GRU Região GM PJ

  • Amil E85 QC SP RJ DF GO GM Copart PJ

  • Amil Fácil S60 QC SP Mais GM PJ

  • Amil Fácil S80 QP SP RJ DF PR PE GM2 PJ

Biovida

  • BV-Sênior/Enf/SP/ABC

Esmale

Santo André

  • Medical Ind 200

  • Orion

  • Diamante

  • Rubi

  • Prime 300

  • Personal Referenciado

Saúde Brasil

Unimed

  • Unimed Vertente Do Caparaó - Cooperativa De Trabalho Médico Ltda: Nacional Adesão Pós - Enf

  • Unimed Empresarial PP Especial

  • Unimed Ômega Plus S

  • Unimed Singular

  • Unipart Alfa 2

  • Unimed Alfa 2

  • Unimed Personal Quarto Coletivo 2

  • Unimed Delta 2

  • Unimed Alfa 2

  • Unimed Beta 2

  • Unimed Personal Quarto Coletivo 2

  • Unimed Personal Quarto Coletivo

  • Unimed Delta (401809985)

  • Unimed Delta (401808987)

Outros quatro planos, de três operadoras, retornarão às vendas após terem sido liberados novamente pela ANS.

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Com Selic a 11,25%, quanto rende investimento de R$ 1 mil? - Revista Oeste

Nesta quarta-feira, 31, o Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central (BC) cortou pela quinta vez consecutiva a taxa básica de j...