A BK Brasil, dona das marcas Burger King e Popeyes no Brasil, cancelou a compra da rede de pizzarias Domino´s, operação anunciada em julho. O motivo, conforme fato relevante divulgado pela empresa, é a deterioração do mercado, que derrubou o preço das ações da empresa, que é listada na Bolsa brasileira, a B3.
De acordo com a BK, a decisão foi tomada "após reavaliação das partes sobre as atuais condições de mercado vis à vis as condições existentes quando da negociação e assinatura de tal Acordo de Associação".
As empresas, contudo, deixam claro no documento que a transação poderá ser retomada futuramente. Isso porque as empresas costuraram um acordo exclusivo de preferência com validade de um ano. Isso significa que caso um outro interessado faça uma oferta pela Domino´s, a BK poderá comprar o controle da companhia pagando o mesmo preço ofertado.
Pelo acordo que as empresas tinham firmado haveria uma troca de ações e, dessa forma, a Domino´s seria incorporada pela BK. O fundo de private equity (que compra participação em empresas) Vinci, que controla a Domino´s, ficaria, com a operação, com 16% da BK, caso a transação fosse concluída na época.
No entanto, com a queda da ação da BK ao longo dos últimos meses, essa equação mudou, o que faria com que os acionistas da BK fossem ainda mais diluídos. Em julho a BK valia R$ 3,3 bilhões na B3 – valor que caiu a R$ 1,9 bilhão atualmente
A rede fruto da transação operaria 1,2 mil lojas e ultrapassaria a Arcos Dorados, a operadora do Mc Donald´s na América Latina.
A marca não tem representante, oficina nem mesmo planos de ter fábrica no Brasil, mas já tem um grupo, quase uma “irmandade”, que reúne cerca de 100 fãs e donos de Tesla que pagaram de R$ 600 mil a mais de R$ 1,2 milhão para importar, de forma independente, modelos da marca.
Os fãs da Tesla não se intimidam com eventuais dificuldades em ter um carro importado sem garantia de manutenção. Por não ter representação local nem exportar diretamente para o Brasil, a empresa se isenta de prestação de serviços.
Além de trocar informações, os membros do grupo 100% Tesla Club Brasil adotaram estratégia peculiar: ao menos uma vez ao ano trazem ao país um técnico da marca para fazer a manutenção básica e eventuais consertos de seus automóveis.
O grupo se cotiza para pagar passagens e estadia do técnico. Da última vez em que esteve no país, em 2019, o custo foi de cerca de R$ 45 mil. Em 2020, a viagem não foi possível por causa da pandemia, mas o grupo tenta trazê-lo ainda este ano.
Até lojas que vendem os modelos, como a Osten, fazem importação independente. O grupo que opera com veículos de luxo informa ter parcerias com redes que fazem manutenção corretiva. A Osten importou este ano 11 Tesla, dos quais nove foram vendidos e dois estão no serviço de assinatura (locação de longo prazo).
Como o país com representante da Tesla mais próximo é o México, por enquanto, é de lá que vem o técnico. Mas a intenção do grupo é trazer um profissional dos EUA. Ele embarca com equipamentos e peças para reposição pedidas com antecedência pelos donos. Permanece no país por três dias a uma semana e faz a vistoria dos Tesla em oficina cedida para o serviço em São Paulo ou Santa Catarina.
Tesla Boy
Dados do Renavan indicam que há 102 unidades do Tesla rodando no Brasil. Só o empresário Daniel Lunelli, morador de Jaraguá do Sul (SC), importou sete. Quatro seguem com ele, e o oitavo está a caminho.
Apelidado de “Tesla Boy”, Lunelli conta ser apaixonado pelo torque e pelo motor elétrico. “O carro é rápido, potente, seguro, tem autonomia de 400 km, conectividade que nenhum outro tem e pouca manutenção.” Segundo ele, o sistema semiautônomo lê semáforos, detecta pessoas e, na estrada, é possível tirar as mãos do volante. Mas não reconhece lombada, buraco e “tartaruga”.
Lunelli dirigiu o Tesla em viagens aos EUA e foi amor à primeira acelerada. No início, teve receio de importar pela ausência de representação no país, mas não resistiu. Admite que “ter um carro Tesla no Brasil é só para doido, pois, se acontece alguma coisa, não tem como resolver aqui; e, se quebra um para-brisa, tem de importar”.
O empresário de 39 anos, dono de uma construtora e de uma confecção, fala por experiência própria. Meses após comprar um SUV Model X, modelo mais caro da marca, o painel passou a exibir luz de alerta do motor traseiro. O problema só poderia ser resolvido em um centro técnico da fabricante.
Ele rodou com o carro por dois anos. Antes de vendê-lo, colocou num navio e enviou para a fábrica nos Estados Unidos, onde o motor foi trocado – sem custo, por tratar-se de defeito de fabricação -, e embarcado de volta 45 dias depois. Lunelli pagou US$ 3,5 mil pelo transporte.
Lunelli tornou-se uma espécie de consultor para donos de Tesla e interessados em ter um. Ele torce para que a empresa se instale no Brasil, mas sabe que isso é difícil pela falta de política de atração a esse tipo de investimento. Outra barreira é o interesse exclusivo de Elon Musk, dono da empresa, por grandes mercados. Além dos Estados Unidos, a empresa tem uma fábrica na China e outra a ser inaugurada na Alemanha. “Meu sonho é ter pelo menos uma loja oficial ou oficina credenciada aqui”, diz o empresário, disposto a investir em um desses projetos.
Aplicativo
Mesmo isenta de prestação de serviços de manutenção em países onde não atua, a Tesla não nega atendimento online. “Pelo aplicativo do carro, é possível falar com um técnico e ele consegue entrar remotamente no sistema, fazer um diagnóstico e, se o problema for simples, explicar como resolver”, diz Rafael Leonhardt, dono de um sedã Model 3 há um ano e meio.
“Meu carro tem 57 mil km rodados e ainda não precisou de manutenção”, diz o empresário do ramo de máquinas digitais. Ele lembra que o carro elétrico não tem filtro de óleo, câmbio, correia e velas, itens de alto desgaste que precisam de troca com frequência nos veículos a combustão.
O único problema no carro de Leonhardt, que mora em Santos e viaja quase todos os dias para São Paulo, foi um chiado no som. Pelo aplicativo, o técnico descobriu o defeito e enviou um vídeo explicando como resolvê-lo. “Nunca mais quero outro tipo de carro; ele não tem o melhor acabamento, mas é imbatível no dia a dia.”
Uso remoto
Com frequência, o software dos carros é atualizado remotamente. Quando há um problema mais sério, os amantes da Tesla recorrem a Odair José Borges de Freitas. Ele é dono da ABF Auto Mecânica, oficina de Jaraguá do Sul especializada em carros premium, e um dos poucos profissionais com conhecimento dos carros Tesla.
Freitas fez cursos sobre manutenção de carros elétricos e, em setembro, se preparava para ir aos EUA para um curso sobre modelos Tesla, o que poderia certificar sua oficina como autorizada da marca. Como o consulado americano não estava emitindo vistos, diz Freitas, ele não conseguiu ir, mas promete fazer a viagem no ano que vem.” Ele também vai investir cerca de R$ 50 mil na compra de um scanner que faz a leitura do carro e identifica se há problemas.
Brasileiro se especializou na exportação de Tesla
Em sua maioria, os carros da Tesla chegaram ao país com assessoria de Daniel Panizzi Reis, brasileiro de 41 anos que, aos 19, migrou para os EUA. Passou por empregos de entregador de jornal, cozinheiro, vendedor de carros e se especializou em exportação.
Há 10 anos, abriu a DPR Trading para intermediar exportações. A partir de 2018, passou a focar a clientela de modelos Tesla. Hoje, atende a compradores de mais de 20 países.
A decisão do Conselho Nacional de Política Fazendária (Confaz) de congelar o ICMS (Circulação de Mercadorias e Serviços) por 90 dias é importante para reduzir a disparada dos preços, mas não garante o fim dos reajustes.
Isso porque o ICMS é apenas uma parte do preço que vai para a bomba dos combustíveis.
Em junho, segundo a ANP, esse imposto estadual correspondeu a 27,8% do preço da gasolina, 14,2% do preço do diesel e 13,6% do preço do gás de cozinha.
Já a outra parte do custo se refere ao resto da cadeia produtiva, como os produtores, os desenvolvedores, os transportadores. E essa parte continua exposta a possíveis variações, principalmente porque ela é atrelada ao dólar e ao preço do barril de petróleo.
Quando ocorre a variação no preço desses produtos, também ocorre a alteração do preço do combustível.
Se houver uma variação negativa no preço do barril do petróleo, o congelamento do ICMS teria efeito negativo. Mas isso é bastante improvável.
Preço defasado
Além disso, o setor defende que os preços ainda estão defasados em relação ao praticado no mercado externo.
Até o meio de outubro, os valores praticados pela Petrobras nas refinarias estariam defasados, em média, 13% para a gasolina e 17% para o óleo diesel, segundo levantamento da Associação Brasileira dos Importadores de Combustíveis (Abicom).
Em termos valores, a defasagem seria de R$ 0,42 para o litro da gasolina e R$ 0,60 no de óleo diesel.
O cálculo foi feito com base nos critérios de Preço de Paridade de Importação (PPI). Esses centavos representam a diferença entre o preço praticado no mercado internacional, onde o Brasil compra os dois combustíveis, e os praticados pela estatal em âmbito doméstico.
Congelamento do ICMS
Na sexta-feira (29), o Conselho Nacional de Política Fazendária (Confaz) aprovou o congelamento do valor do Imposto sobre o ICMS incidente sobre o preço de combustíveis por 90 dias.
A medida foi aprovada por unanimidade em reunião extraordinária e visa “colaborar com a manutenção dos preços nos valores vigentes em 1º de novembro de 2021 até 31 de janeiro de 2022”.
Depois de sete meses de pagamento, a Caixa Econômica Federal conclui hoje (30) o pagamento da rodada de 2021 do auxílio emergencial. Neste ano, o benefício foi pago a 39,2 milhões de famílias, dos quais 23,9 milhões de trabalhadores informais, 10 milhões inscritos no Bolsa Família e 5,3 milhões inscritos no Cadastro Único de Programas Sociais do Governo Federal (CadÚnico).
O depósito da sétima e última parcela do auxílio emergencial termina neste domingo, com o pagamento aos trabalhadores informais e inscritos no CadÚnico nascidos em dezembro. Na rodada de 2021, o benefício teve parcelas de R$ 150 a R$ 375, dependendo da família.
O dinheiro será depositado nas contas poupança digitais e poderá ser movimentado pelo aplicativo Caixa Tem. Somente de duas a três semanas após o depósito, o dinheiro poderá ser sacado em espécie ou transferido para uma conta-corrente.
Após a sétima parcela, os trabalhadores informais e inscritos no CadÚnico deixam de receber o auxílio emergencial. Os inscritos no Bolsa Família serão migrados para o Auxílio Brasil, novo programa social do governo federal, em novembro.
As datas da prorrogação do benefício haviam sido anunciadas em agosto. O benefício começou a ser pago em abril.
Sétima parcela do auxílio emergencial para beneficiários do CadÚnico - Caixa/Divulgação
O auxílio emergencial se encerraria em julho, mas foi prorrogado até outubro, com os mesmos valores para as parcelas. Neste ano, o benefício foi pago apenas a quem recebia o benefício em dezembro de 2020 e cumpria requisitos adicionais para ter direito à atual rodada.
Ao todo, a Caixa pagou 16 parcelas do auxílio emergencial em 2020 e 2021. Criado em abril do ano passado para ajudar a população vulnerável afetada pela pandemia de covid-19, o auxílio inicialmente teve cinco parcelas de R$ 600 (R$ 1,2 mil para mães solteiras). De setembro a dezembro de 2020, o Auxílio Emergencial Extensão pagou mais quatro parcelas com a metade do valor: R$ 300 (R$ 600 para mães solteiras).
O programa se encerrou no ano passado, mas foi retomado em abril deste ano por causa da segunda onda da pandemia de covid-19, com parcelas entre R$ 150 e R$ 375. A princípio seriam cinco parcelas, mas a lei que autorizou o auxílio emergencial em 2021 permitia a prorrogação por mais três parcelas de igual valor, o que acabou sendo feito.
A Agência Brasil elaborou um guia de perguntas e respostas sobre o auxílio emergencial. Entre as dúvidas que o beneficiário pode tirar estão os critérios para receber o benefício, a regularização do CPF e os critérios de desempate dentro da mesma família para ter acesso ao auxílio.
Poucas horas depois de ser anunciada a derrocada da Evergrande, a segunda maior incorporadora da China, por aqui a brasileira PDG anunciava o fim de um longo processo de recuperação judicial. Em severa crise financeira, a ex-líder do mercado imobiliário brasileiro, que chegou a ter 300 canteiros de obras simultâneos, não lança um novo empreendimento desde 2015. A esperança de retorno se dá em patamares bem mais modestos: a nova PDG está tateando o mercado para lançar um novo prédio no bairro do Tatuapé, em São Paulo.
Após passar pouco mais de quatro anos negociando com credores e vendendo ativos, com o objetivo de fazer caixa para conseguir pagar credores e manter sua operação, a PDG agora luta para recuperar a credibilidade com instituições financeiras – passo crucial para que consiga tirar do papel seus lançamentos.
A empresa, que chegou a valer mais de R$ 12 bilhões na Bolsa brasileira, viu o valor de sua ação virar pó após o pedido de recuperação na Justiça. Grande parte dos bancos tem os últimos relatórios sobre a empresa com a data de 2015. Seu valor de mercado na Bolsa brasileira hoje é de R$ 123 milhões – isso depois de uma recuperação em tempos recentes.
Cheia de problemas após um período de crescimento desorganizado, a PDG entrou na recuperação judicial com uma dívida de R$ 5,3 bilhões. Desde então, pagou R$ 618 milhões. Além disso, conseguiu um prazo até 2042 para terminar de acertar os débitos. “Não acho que chegará até lá”, diz o presidente da incorporadora, Augusto Reis, engenheiro civil que está na empresa desde 2013 e assumiu o comando no início do ano passado.
Olhando adiante
No momento, com o mercado imobiliário em estado de alerta, dado o forte aumento dos custos, a PDG está debruçada em uma importante decisão que poderá definir seu futuro. O projeto do Tatuapé tem um valor geral de venda (VGV) estimado em R$ 57 milhões, com 147 apartamentos de 2 e 3 dormitórios. O terreno, de 2 mil metros quadrados, é considerado pequeno para empreendimentos imobiliários – e a empresa está concentrada em não dar um passo maior do que a perna. “Não podemos errar, já usamos nossa cota de erros no passado”, afirma Reis.
A PDG seguiu a tendência de mercado que ditava crescimento acelerado. Segundo Alberto Ajzental, especialista do setor imobiliário e professor da FGV, o movimento foi puxado pela Cyrela, a primeira incorporadora a abrir o capital, em 2005. Em 2007, nada menos que 14 incorporadoras fizeram sua oferta inicial de ações na Bolsa brasileira – entre elas a PDG, que não foi a única a sofrer as dores do crescimento.
Na recuperação judicial, no momento em que mais precisava de caixa, a PDG levantou recursos com a venda de terrenos, por ser um ativo de alto valor e muito demandado no mercado. Guardou, no entanto, alguns ativos. Além do terreno no Tatuapé, a PDG ainda possui áreas nos bairros paulistanos de Santana, Vila Sônia, Brás e Parque Anhanguera.
Se no passado a PDG tinha prédios espalhados no País, isso acabou. O foco agora é a capital paulista e cidades próximas. “O nosso foco será no segmento do econômico ao médio padrão, acima de R$ 300 mil. Nada de alto padrão”, comenta o presidente da incorporadora.
Clientes à espera
Enquanto define seus próximos passos, a PDG terá ainda de solucionar o problema de nove empreendimentos parados desde a época da crise. Hoje ainda há clientes à espera de seus apartamentos. Apagar esse “legado” negativo é uma das propriedades da atual administração.
Para ter uma nova fonte de receitas e utilizar parte de sua estrutura do passado, neste ano a PDG lançou a Vernyy, unidade de negócios com foco na prestação de serviços imobiliários. “A ideia foi usar a nossa capacidade instalada. E gerar receita sem precisar fazer o investimento”, diz Reis.
A PDG espera, agora, ter acesso mais fácil a crédito bancário com a saída da recuperação judicial. “Agora tende a melhorar. Ainda faz pouco tempo que foi deferido (o fim da recuperação judicial). Com um dos bancos já retomamos as conversas”, conta o executivo.
Segundo Alberto Paiva, especialista em recuperação judicial da Corporate Consulting, o fim de um processo de recuperação não significa, necessariamente, a abertura das torneiras do crédito para uma empresa. O importante, segundo ele, é a empresa retomar o caminho da rentabilidade. “Em processos bem conduzidos, a taxa de sucesso fica acima de 50%”, aponta.
Ninguém acertou as seis dezenas da Mega-Sena neste sábado (30), então o prêmio da principal loteria brasileiro acumulou e deverá ser de R$ 65 milhões no próximo sorteio, de número 2425.
Os números sorteados no concurso 2424 foram 03 - 16 - 17 - 37 - 38 -53. Apesar de não ter havido vencedor do prêmio principal, que era estimado em R$ 40 milhões, 101 apostadores levaram a quina e têm motivos para sorrir: cada um leva R$ 41.070,64 para casa.
Outros 6.968 acertaram a quadra e levam R$ 850,44.
O próximo sorteio da Mega-Sena será realizado na quarta-feira (3), a partir das 20h, em São Paulo. Haverá transmissão ao vivo pelo canal de YouTube da Caixa Econômica Federal.
Como apostar na Mega?
É possível apostar até as 19h (horário de Brasília) do dia do sorteio, em qualquer casa lotérica credenciada pela Caixa do país.
Também é possível apostar pela internet. O bilhete simples da Mega-Sena, com seis dezenas, custa R$ 4,50.
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Para aqueles que apostarem pela internet, não é possível optar pela aposta mínima. No site da Caixa, o valor mínimo para apostar na Mega-Sena é de R$ 30, seja com uma única aposta ou mais de uma. Veja aqui o passo a passo de como apostar sem sair de casa .
Para fazer uma aposta maior, com 7 números, dando uma maior chance de ganhar, o preço sobe para R$ 31,50. Outra opção para atingir o preço mínimo é fazer sete apostas simples, que juntas têm o mesmo valor, R$ 31,50. Além disso, os bolões, disponíveis online, são outra opção viável.
Como funciona a Mega-Sena?
O concurso é realizado pela Caixa Econômica Federal e o vencedor pode receber milhões de reais se acertar as seis dezenas. Os sorteios ocorrem pelo menos duas vezes por semana – geralmente, às quartas-feiras e aos sábados. O apostador também pode ganhar prêmios com valor mais baixo caso acerte quatro ou cinco números, conhecidas como Quadra e Quina, respectivamente.
Na hora de jogar, o apostador pode escolher os números ou tentar a sorte com a Surpresinha. Esse modelo consiste na escolha automática, realizada pelo sistema, das dezenas jogadas. Outra opção é manter a mesma aposta por dois, quatro ou até oito sorteios consecutivos, conhecida como Teimosinha.
Premiação
Os prêmios costumam iniciar em, aproximadamente, R$ 3 milhões para quem acertar as seis dezenas. Dessa forma, o valor vai acumulando a cada concurso sem vencedor.
Também é possível ganhar prêmios ao acertar quatro ou cinco números dentre os 60 disponíveis no volante de apostas. Para isso, é preciso marcar de seis a 15 números do volante. O prêmio total da Mega-Sena corresponde a 43,35% da arrecadação. Deste valor:
35% são distribuídos entre os acertadores dos seis números sorteados;
19% entre os acertadores de cinco números (Quina);
19% entre os acertadores de quatro números (Quadra);
22% ficam acumulados e distribuídos aos acertadores dos seis números nos concursos terminados em zero ou cinco; e
5% ficam acumulado para a primeira faixa (Sena) do último concurso do ano de final zero ou cinco.
O salário mínimo de 2022 terá reajuste maior do que o previsto pelo governo com a revisão do INPC deste ano, de 8,4% para 9,1%.
O novo valor pode chegar a R$ 1.200, o que significa um aumento de R$ 31 sobre a previsão anterior que consta da Lei Orçamentária enviada ao Congresso Nacional, de R$ 1.169.
O novo secretário especial do Tesouro e Orçamento, Esteves Colnago, confirmou à CNN que a revisão foi feita para validar as previsões para as contas públicas apresentadas pela nova equipe da Economia na última sexta-feira.
Os novos secretários do ministério divulgaram efeitos da PEC dos Precatórios que muda cálculo do teto de gastos e para o pagamento das dívidas judiciais a partir do ano que vem.
Um dos maiores impactos no orçamento federal é o valor do salário mínimo, que incide sobre aposentadorias e benefícios sociais.
Para cada R$ 1 de alta no piso, a despesa pública sobe R$ 355 milhões segundo cálculos da equipe econômica. A revisão do Índice de inflação deve gerar impacto de R$ 11 bilhões no ano que vem.
O reajuste anual do salário mínimo é feito com base no INPC, que reflete inflação das famílias de baixa renda.
Pela regra do teto de gastos, o limite para os gastos do setor público federal é reajustado pelo IPCA de junho do ano anterior. Enquanto boa parte das despesas, caso do salário mínimo, deve ser corrigida pelo INPC do ano calendário, entre janeiro e dezembro.
Nos últimos anos tem havido um descasamento entre os dois índices, provocando redução dos recursos disponíveis para os gastos do governo. No ano passado, o IPCA de junho ficou em 2,13%, liberando cerca de R$ 30 bilhões para aumento dos gastos. O INPC de 2020 fechou em 5,45%.
A diferença deveria ter levado o salário mínimo deste ano para R$ 1.101,95, mas o governo não fez a correção e manteve o valor em R$ 1.100. Foi o segundo ano consecutivo sem aumento real do salário mínimo em mais de 20 anos.
A decisão final sobre o reajuste de 2022 só será tomada depois que a PEC dos Precatórios for aprovada e altere o cálculo do teto de gastos, liberando R$ 91,3 bilhões no orçamento para acomodar o novo benefício social do governo de R$ 400 para 17 milhões de pessoas e outras medidas desejadas pelo presidente Jair Bolsonaro.
Sobre o INPC
Chamado de inflação da baixa renda, o Índice Nacional de Preços ao Consumidor é usado para corrigir o poder de compra dos salários. Para isso, considera as variações de preços da cesta de consumo da população assalariada com mais baixo rendimento.
Esse índice de preços tem como unidade de coleta estabelecimentos comerciais e de prestação de serviços, concessionária de serviços públicos e internet. Além disso, a pesquisa abrange as famílias com rendimentos de 1 a 5 salários mínimos.
O preço médio do litro de gasolina comum superou os R$ 7 pela primeira vez, em quatro estados brasileiros, aponta levantamento da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP). Os dados se referem à semana de 24 a 30 de outubro e mostram que o Piauí tinha o combustível mais caro no período, com preço médio de R$ 7,143 o litro.
Os outros três estados onde o valor supera os R$ 7 foram Rio Grande do Norte, com o litro a R$ 7,109, Rio de Janeiro (R$ 7,041) e Goiás (R$ 7,040). Apenas no Amapá o preço médio do litro da gasolina comum foi inferior a R$ 6, alcançando R$ 5,578.
O preço máximo do combustível superou R$ 7 em 15 das 27 unidades da Federação. O maior valor foi encontrado no Rio Grande do Sul, com o litro a R$ 7,889, seguido do Rio de Janeiro (R$ 7,649) e Minas Gerais (R$ 7,479).
Os outros estados onde o custo da gasolina comum superou R$ 7 foram Pernambuco (R$ 7,439), Acre (R$ 7,3), Bahia, Rio Grande do Norte, Goiás e Piauí (todos com R$ 7,299), Tocantins (R$ 7,279), Mato Grosso (R$ 7,23), Pará (R$ 7,25), Distrito Federal (R$ 7,199), Alagoas (R$ 7,198) e Ceará (R$ 7,19). A única unidade da Federação com valor inferior a R$ 6 foi também o Amapá (R$ 5,790).
A semana foi a nona seguida em que o preço médio da gasolina comum superou os R$ 6 no país. Na semana de 24 a 30 de outubro, o valor foi de R$ 6,562.
Por região, o Centro-Oeste tem o valor médio mais caro do Brasil, com o litro vendido em média a R$ 6,786. Em segundo lugar, aparece o Nordeste (R$ 6,641), seguido pelo Sul (R$ 6,546), Sudeste (R$ 6,546) e Norte (R$ 6,443).
Alta de 4,5% nos postos
Após o último aumento nas refinarias, o preço médio da gasolina subiu 3,16% nos postos e o do diesel, 4,58%, na semana entre 24 e 30 de outubro, segundo levantamento da ANP.
Os preços médios passaram de R$ 6,361 para R$ 6,562 e de R$ 4,983 para R$ 5,211 o litro, respectivamente. Já o valor máximo da gasolina chegou a R$ 7,889 no Rio Grande do Sul.
Na última terça-feira (26), a Petrobras autorizou aumento nas refinarias de 7,05% para a gasolina e 9,15% para o diesel. Com esse reajuste, a elevação do preço da gasolina nas refinarias já acumula alta de 74% e a do diesel, de 65%, neste ano.
Medidas para barrar a alta dos combustíveis, que tem puxado a escalada da inflação no país, passaram a ocupar o topo de prioridades do governo federal. O Conselho Nacional de Política Fazendária (Confaz) anunciou nesta sexta-feira (29) o congelamento do valor do ICMS (Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços) sobre combustíveis por 90 dias.
De acordo com o governo federal, a decisão tomada pelo grupo tem como objetivo "colaborar com a manutenção dos preços nos valores vigentes em 1º de novembro de 2021 até 31 de janeiro de 2022".
A aposta simples, com seis dezenas marcadas, custa R$ 4,50 - Reprodução/Internet
A aposta simples, com seis dezenas marcadas, custa R$ 4,50Reprodução/Internet
Nenhuma aposta acertou as seis dezenas do concurso 2.424 da Mega-Sena, sorteado na noite deste sábado, 30, no Espaço Loterias Caixa, localizado no Terminal Rodoviário Tietê, em São Paulo. As dezenas sorteadas foram 03, 16, 17,37, 38 e 53.
A estimativa da Caixa é que o prêmio acumulado para o próximo sorteio, na quarta-feira, 3, às 20h, chegue a R$ 65 milhões.
A quina registrou 101 apostas ganhadoras. Cada uma vai pagar R$ 41.070,64. A quadra teve 6.968 apostas vencedoras e cada apostador vai receber R$ 850,44.
As apostas para o concurso 2.425 podem ser feitas até as 19h (horário de Brasília) da quarta-feira em casas lotéricas credenciadas pela Caixa em todo o país ou pela internet. O volante, com seis dezenas, custa R$ 4,50.
Se o cenário para o crescimento econômico em 2022 já se mostrava desafiador, a dinâmica recente do mercado de juros adicionou ainda mais pressão contra a atividade. A disparada dos juros futuros, em especial os de curto prazo, se mostrou bastante relevante e ajudou a apertar ainda mais as condições financeira e a elevar os temores de recessão. Assim, boa parte das taxas futuras passou a operar na casa de 12%.
Após ter sido adiada em dois meses, a terceira fase do open banking finalmente entrou em vigor. E com ela chega nova forma mais prática de receber e fazer pagamentos pelo Pix.
Nesta etapa, as instituições financeiras poderão compartilhar informações sobre serviços de transferência via Pix, sistema de pagamento instantâneo em vigor desde o fim do ano passado.
Inicialmente, a terceira fase estava prevista para entrar em vigor em 30 de agosto. No entanto, o atraso na adoção da segunda fase fez os bancos e as fintechs (startups do sistema financeiro) pedir o adiamento da etapa seguinte. As instituições financeiras alegaram pouco tempo para atualizar os sistemas.
À época, o BC tinha informado que o prazo de testes para certificar as instituições que operam o Pix a trocarem informações tinha ficado curto. “O pedido feito ao Banco Central decorreu da necessidade de ajustes nas especificações técnicas, que comprometeram o prazo de realização de testes para a certificação das instituições”, destacou o comunicado no fim de agosto.
O BC reforçou o compromisso com a implementação do open banking. “O Banco Central reforça o seu compromisso para que o open banking alcance os seus objetivos, de forma segura e efetiva para os clientes das instituições participantes, permanecendo vigilante no processo de sua implementação”, acrescentou.
Chega nova forma mais prática de receber e fazer pagamentos pelo Pix
Na prática, esta novidade possibilita que clientes façam compras em lojas virtuais com o Pix sem precisar abrir o aplicativo da instituição, por exemplo. O que antes não era possível.
Em vigor desde 1º de fevereiro, a primeira etapa do open banking permite o compartilhamento de informações sobre produtos, serviços, canais de atendimento e localização de agências. Com base nos dados, os bancos podem fazer comparações por meio de sistemas de interface de programação de aplicações (API na sigla em inglês).
A segunda fase do open banking, que envolve o compartilhamento de cadastros e de transações entre as instituições financeiras, havia sido adiada de 15 de julho para 13 de agosto. As instituições financeiras alegaram que o intervalo entre a segunda e a terceira fase tinha sido comprimido para implementar as novidades.
A quarta etapa, que prevê a troca de informações sobre serviços de câmbio, de investimentos, de previdência e de seguros, está mantida para 15 de dezembro. As demais serão implementadas no primeiro semestre de 2022.
Confira o cronograma de implementação do open banking
1º de fevereiro de 2021
Primeira fase, com instituições financeiras compartilhando, sob supervisão do Banco Central, produtos, serviços, taxas disponíveis, horários e canais de atendimento
13 de agosto de 2021
Início da fase 2, com a troca de dados de cadastros e de transações entre as instituições, como produtos e serviços associados às contas dos clientes
29 de outubro de 2021
Início da fase 3, com o compartilhamento de serviços de transferências pelo Pix
15 de dezembro de 2021
Início da fase 4, com a troca de informações entre as instituições sobre os demais produtos financeiros, como câmbio, investimentos, previdência e seguros
15 de fevereiro de 2022
Compartilhamento de serviços de transferências entre contas do mesmo banco e TED
30 de março de 2022
Compartilhamento do envio de propostas de operações de crédito a clientes que aderirem ao open banking
31 de maio de 2022
Compartilhamento de dados de clientes sobre demais operações financeiras, como câmbio, investimentos, previdência e seguros
30 de junho de 2022
Compartilhamento de serviços de pagamento por boleto
O Concurso nº 2.424 da Mega-Sena, que pagaria R$ 40 milhões, não teve nenhum vencedor. Com isso, o prêmio acumulou e pagará, no próximo sorteio, na quarta-feira (3/11), R$ 65 milhões.
Mais sobre o assunto
Veja os números sorteados nesse sábado (30/10) pela Caixa Loterias:
Cristiane Gimenes, 46, frequenta uma feira no bairro Água Verde, em Curitiba. Acompanhada da filha Maria Clara, 10, a dona de casa compra "de tudo um pouco" —batata, cebola, tomate, pepino e até queijo —para preparar refeições para seis pessoas.
"Meu gasto varia muito, dependendo da semana, mas geralmente não chega a R$ 300", diz.
Ela afirma ter percebido o aumento nos preços, mas diz preferir comprar na feira porque os alimentos são mais frescos. "No mercado, as coisas podem ser mais baratas, mas duram menos", declara.
Para driblar a alta de preços, Cristiane tem comprado quantidades menores e priorizado frutas da época.
O preço de tudo está subindo. Quem não está incomodado com isso? Cristiane Gimenes
Mas nem todos os clientes da feira têm a mesma percepção. Margô Moraes, 65, frequenta o mesmo local, e afirma que o único preço que lhe chamou a atenção foi o do tomate. Ela diz que não precisou mudar hábitos.
Eu e meu marido temos uma rotina: vamos à padaria, tomamos café e depois compramos coisas na feira. É mais prático e tudo é mais fresco. Margô Moraes
A empregada doméstica Luzia (que pediu para não revelar o nome completo) frequenta a feira do Brás, em São Paulo. Os preços ali não a incomodam porque as compras são para a patroa, que paga por tudo. "Ela tem dinheiro", diz.
Mas na casa de Luzia em Francisco Morato, na região metropolitana de São Paulo, há cada vez menos carne, arroz e óleo, que "subiram demais".
SÃO PAULO — Crise? Que crise? Enquanto a economia nacional patina, o mercado de luxo brasileiro foi o que menos sofreu na pandemia, na comparação com outros países, impulsionado por uma elite que não parou de gastar mesmo longe das lojas físicas. Impedidos de viajar para o exterior por conta das medidas sanitárias e do atraso da vacinação contra a Covid-19, os mais ricos consumiram alto em seu próprio quintal
O resultado, que dados iniciais mostram ser ainda melhor este ano com a reabertura dos centros comerciais, motivou a Associação Brasileira das Empresas de Luxo (Abrael) a lançar, na segunda quinzena de novembro, a campanha Compre no Brasil, voltada para o setor.
— Durante um ano e meio não se pôde gastar com avião, hotel, gastronomia, eventos culturais. Esse dinheiro represado pelos mais ricos foi para o consumo virtual nas grifes, a hotelaria boutique local, que vive seu melhor momento em duas décadas, os carros top e o mercado imobiliário de luxo, em franca expansão. — diz Carlos Ferreirinha, presidente da MCF consultoria e um dos principais especialistas do setor no país.
Ele diz que os próximos meses serão a prova dos nove para mostrar se, de fato, esse consumidor seguirá comprando mais no país do que lá fora, com a reabertura dos países para o turismo.
Menos fornecedores
Os números são positivos nos mais diversos bulevares do luxo brasileiro. A operação brasileira da Hermès prevê crescimento de quase 50% este ano em relação ao ano passado no país. A Cartier, com investimento pesado no e-commerce e a novidade da pronta entrega em até quatro horas em São Paulo, quase quintuplicou suas vendas em 2020 em relação a 2019 e prevê crescimento de dois dígitos em 2021.
A expansão do mercado imobiliário de luxo — a Associação Brasileira de Incorporadoras Imobiliárias (Abrainc) aponta alta de 31% este ano nas vendas de imóveis avaliados acima de R$ 1,5 milhão — se reflete no resultado de empresas como a Evol, que, com suas churrasqueiras a gás produzidas com aço inox 304, dobrou o faturamento em 2020.
E no escritório de arquitetura de decoração de luxo de Sig Bergamin, em São Paulo. Com crescimento de 40% este ano, ele já contratou funcionários.
— Se sofro hoje é por ansiedade. Há mais casas de luxo, mas os fornecedores,especialmente os de fora, diminuíram, os estoques acabaram. E as pessoas buscam o exclusivo e para ontem, pois a noção de tempo, com a pandemia, mudou muito. O luxo ficou mais local e prático: nada de sofá de seda ou veludo, mas de couro, inclusive os coloridos. Vacas, aqui, afinal, não faltam — diz Bergamin.
Câmbio não é problema
A Euromonitor Internacional mostra que, em 2020, o Brasil teve um recuo menor que o do restante do planeta no setor de luxo. E estima que o país deve acompanhar o crescimento do mercado mundial no pós-pandemia, com ganhos de 34% até 2025.
O gerente de pesquisa da consultoria, Guilherme Machado, pondera que as projeções devem até melhorar. Dados mais recentes indicam que a indústria de luxo no Brasil “deu uma megaguinada a partir do segundo semestre do ano passado”, que será capturada na atualização anual consolidada dos dados na segunda quinzena de novembro.
E a sondagem “Atividade do luxo no Brasil”, finalizada em setembro pela Abrael, já aponta um expectativa de crescimento médio de 51,74% em 2021 em relação ao ano passado.
O câmbio, diz a diretora-geral da Hermès no Brasil, Chiara Mariottini, é outro incentivo para o cliente seguir comprando no país. Se o real desvalorizado torna os importados mais caros, eliminar o custo em dólar ou euro da viagem para fora é um bom negócio.
— Vendemos a distância, para todo o Brasil, mas de forma personalizada. Tanto que, com a reabertura, mesmo quem prefere seguir comprando de casa quis vir às lojas conhecer os vendedores que os acompanharam durante a pandemia. Investimos na fidelidade e deu certo— conta.
Thiago Alonso, CEO da JHSF, do complexo Cidade Jardim, em São Paulo, referência no mercado de luxo, aponta outras razões para o fôlego do setor no país, além da proximidade dos vendedores com os clientes, que se mostrou fundamental na pandemia: a decisão das principais marcas internacionais de convergir os preços praticados lá fora, a ruptura do sistema de financiamento global e a possibilidade de se parcelar as compras.
O cliente de luxo foi mimado pelas principais marcas, com envio de coleções inteiras e produtos exclusivos por WhatsApp, mensagens de solidariedade nos momentos em que as famílias sofriam perdas com a pandemia e passeios exclusivos em vídeo por shoppings ainda desertos.
— Parcerias de fato se estreitaram, e se diluiu a sensação de que a experiência de comprar no exterior é diferente e com muito mais ofertas — diz Alonso.
Valor simbólico
A empresária Carol Kalache, especializada em peças de luxo usadas, viu seu brechó virtual dobrar as vendas durante a pandemia. Os objetos de desejo mais disputados, conta, foram bolsas, especialmente as Louis Vuitton Neverfull (R$ 3,5 mil) e Speedy (R$ 3 mil); a Birkin, da Hermès (R$ 35 mil), as Gucci Soho (R$ 3 mil) e Interlocking (R$ 3 mil) e a Chanel clássica (R$ 20 mil).
— Já são 257 mulheres nos grupos virtuais, divididos por categorias de luxo. Teve um momento em que pensei: mas por que tanta gente comprando bolsa pra andar do quarto pra sala? As pessoas estavam ansiosas, não sabiam o que fazer, e meu segmento no universo do luxo ganhou dinheiro na pandemia — diz Kalache, que espera apenas o movimento nas ruas melhorar para levar seu negócio virtual para uma loja em Ipanema, no Rio
Ela descreve o novo empreendimento:
— Ela já está montada. Aposto que as pessoas seguirão comprando mais no Brasil e que o mercado de luxo de segunda mão também se beneficiará do aumento do consumo local. O câmbio está caro, e o que você reservava para compras agora ficará muito nas experiências de vida que a própria viagem, tão adiada, proporcionará.
Sair às compras neste momento, mesmo no conforto de casa, aponta o antropólogo Michel Alcoforado, fundador da Consumoteca, transcende a lógica e faz sentido, mais que nunca, por sua faceta simbólica.
É natural, argumenta, que os mais ricos, em uma sociedade marcadamente desigual, comprem ainda mais, pois o luxo também serve para “construir muros, cultivar diferenças e demarcar fronteiras”:
— Os mais ricos encheram seus closets de roupas mesmo não tendo onde usar. Este investimento não foi pragmático, mas simbólico. O mesmo ocorre, de certa forma, com o mercado aquecido de arte no país. Compra-se também para atestar que não se empobreceu. A mulher de um empresário que adquiriu um Damien Hirst me disse com todas as letras: não somos exatamente fãs dele, mas, quando vierem aqui, farão as contas: se gastaram isso tudo num Hirst, imagina quanto dinheiro têm?
Nenhuma aposta acertou o resultado da Mega-Sena (03-16-17-37-38-53) concurso 2424 sorteado neste sábado, 30 de outubro, e o prêmio acumulou em R$ 65 milhões. O evento ocorreu no Espaço Loterias Caixa, localizado no Terminal Rodoviário do Tietê, em São Paulo.
A segunda faixa, de cinco acertos, teve 101 bilhetes premiados e cada um vai receber R$ 41 mil. Na última faixa, 6,9 mil apostas marcaram quatro números e ganharam R$ 850.
Como receber o prêmio da Mega-Sena concurso 2424?
Em agências da Caixa os ganhadores podem receber os prêmio de qualquer valor mediante apresentação do RG, CPF, além do bilhete original. Quantias de até R$ 1.903,98 podem ser sacadas também em casas lotéricas.
Ganhadores de apostas online da Mega-Sena concurso 2424 conseguem fazer transferência para uma conta do Mercado Pago. Os prêmios podem ser resgatados no prazo de 90 dias corridos.
Após esse período, os valores são repassados ao tesouro nacional para aplicação no FIES – Fundo de Financiamento ao Estudante do Ensino Superior.
Para ganhar o prêmio principal da Mega-Sena 2424 com uma aposta simples de seis dezenas, a probabilidade era de uma em mais de 50 milhões. Já na segunda faixa, de cinco acertos, e na terceira faixa, de quatro acertos, a chance aumentava para uma em, respectivamente, 154,5 mil e 2,3 mil.
Próximo sorteio da Mega-Sena
O próximo sorteio da Mega-Sena será do concurso 2425 e está previsto para quarta-feira, 03 de novembro, a partir das 20h (horário de Brasília). A aposta mínima, de seis números custa R$ 4,50 e os apostadores podem fazer até uma hora antes do sorteio em lotéricas, aplicativo Loterias Caixa ou no site (https://ift.tt/2Or2iFV).
Alta do combustível no país fez com que brasileiros fizessem fila nos postos da cidade argentina de Puerto Iguazú edit
Por Guilherme Amado, do Metrópoles - Filas de carros brasileiros tomaram os postos de gasolina da cidade argentina de Puerto Iguazú, na fronteira com Foz do Iguaçu, neste sábado (30/10). Pessoas que aguardam para abastecer os automóveis no país vizinho contam que o preço do litro da gasolina argentina está em R$ 3,09, contra R$ 6,41 nos postos de Foz do Iguaçu.
Na eleição de 2018, a cidade paranaense deu 70,3% dos votos para Bolsonaro. Soa irônico que moradores de Foz tenham de ir até o país governado pelo esquerdista Alberto Fernández para encher o tanque a um preço razoável.
Nos últimos dias a cidade de Porto Iguaçu, na Argentina, assistiu a uma onda de brasileiros cruzando a Ponte Tancredo Neves, formando filas quilométricas e abastecendo nos postos de lá. O município é ligado ao Brasil por Foz do Iguaçu, no oeste do Paraná, e está vendendo a gasolina aditivada a R$3,10 por litro.
De acordo com os consumidores, o combustível é encontrado no país vizinho pela metade do preço. Já em Foz do Iguaçu, o preço médio do litro da gasolina é R$ 6,14, segundo a Agência Nacional do Petróleo (ANP). No Brasil, a gasolina acumula alta de 73,4% em 2021. Ao todo, a população teve que rebolar para superar os onze aumentos de janeiro até esta sexta-feira (29).
Para os brasileiros que vem atravessando a fronteira para abastecer, há outras filas para enfrentar além dos postos de combustíveis. É preciso também esperar horas para fazer teste de Covid na aduana argentina para chegar até a gasolina mais barata.
Com a grande movimentação de brasileiros, a maioria dos postos da cidade argentina passou a aceitar o pagamento em real. Isso inclui os turistas que chegam a Foz do Iguaçu e, mesmo assim, cruzam a fronteira para encher o tanque. Essa alta procura de brasileiros por combustíveis pegou os donos dos postos de surpresa, em Porto Iguaçu.
Em um deles, segundo a gerente, 90% dos clientes nos últimos dias eram brasileiros. Por isso, chegou faltar combustível nas bombas. O risco de desabastecimento fez os argentinos também entrarem na fila também. Alguns acabam levando combustível para casa no galão.
“Faz dois dias que não havia combustível. Agora tem uma enxurrada de brasileiros, lhes convém pelo preço que está aqui, por isso termina mais rápido o combustível”, contou o motorista argentino Juan, em entrevista ao portal de notícias G1. Para organizar o atendimento, os postos têm fila pra argentino e para brasileiro.
Agentes fiscalizaram nove postos neste sábado, sete deles apresentaram alguma irregularidade - Divulgação
Agentes fiscalizaram nove postos neste sábado, sete deles apresentaram alguma irregularidadeDivulgação
Rio - Sete dos nove postos fiscalizados neste sábado (30) pela Força-Tarefa pela Secretaria Estadual de Defesa do Consumidor e o Procon Estadual, apresentaram alguma irregularidade. Segundo a pasta, oito postos foram fiscalizados em Campo Grande, e um na Barra da Tijuca, Zona Oeste da Capital. Somente em um posto, oito bicos de combustíveis foram lacrados. Ao todo 12 bicos foram interditados e os fiscais encontraram outros problemas como falha na exibição dos preços e produtos vencidos. A ação também contou com a Agência Nacional de Petróleo (ANP) e agentes da Fazenda Estadual (Sefaz).
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Em Campo Grande, um posto teve oito bicos de combustíveis lacrados, dois deles reprovados no teste do galão de 20 litros. A verificação afere a quantidade de combustível entregue ao consumidor e informada no visor da bomba. Cinco dos bicos não passaram no teste de qualidade. Nesse mesmo posto, os fiscais notaram que o estabelecimento não possuía bandeira, mesmo com identificação de postos oficiais.
Em um outro posto, dois bicos foram lacrados pela qualidade da gasolina que chegava a ter 66% de etanol anidro, o que representa 39% acima do limite legal. Outros dois bicos foram lacrados em outros dois postos pois estavam com bomba baixa. Dois postos estavam comercializando produtos com data de validade vencida entre óleos e fluidos de freio.
Em um posto na Barra da Tijuca, havia irregularidades na exibição dos preços dos combustíveis, o que contraria o decreto da transparência, que estabelece a forma em que o valor do combustível e a incidência dos impostos são exibidos ao consumidor.
Segundo o Secretário Léo Vieira as fiscalizações serão permanentes para coibir as irregularidades que prejudicam o consumidor. Lembrou ainda que o consumidor deve exigir os seus direitos quando houver suspeita, solicitando o teste do galão de 20 litros para aferir a quantidade. Agentes da ANP coletaram material que serão levados para análise em laboratório.
Para fugir da alta no preço da gasolina , que em alguns postos já supera R$ 7 por litro , brasileiros estão atravessando a fronteira e abastecendo os carros na Argentina . O caso está ocorrendo, principalmente, com moradores de Foz do Iguaçu, na região oeste do Paraná, que cruzam a Ponte Tancredo Neves para abastecer em Puerto Iguazú, na Argentina.
De acordo com reportagem do portal G1 , gerentes dos postos argentinos informaram que 90% dos clientes atendidos nos últimos dias eram brasileiros, o que fez até faltar combustível nas bombas.
Em um posto da Argentina, o litro da gasolina custa o equivalente a R$ 3,10, segundo o G1. De acordo com dados da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), a gasolina custa mais de R$ 7 reais em 13 estados brasileiros, e o valor médio do litro no país é de R$ 6,56. Os valores são referentes ao período de 24 a 30 de outubro.
ICMS sobre combustíveis está congelado por 90 dias
Na última sexta-feira (29/10), o Conselho Nacional de Política Fazendária (Confaz) aprovou, por unanimidade, o congelamento do valor do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) cobrado nas vendas de combustíveis por 90 dias a fim de manter os preços do produto.
A medida foi vista como uma estratégia dos governadores contra o discurso do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) de que a culpa dos constantes aumentos do preço dos combustíveis é dos estados e, também, uma resposta ao projeto aprovado pela Câmara que muda a base de cálculo do imposto sobre a gasolina e o diesel.
Na segunda-feira, a Petrobras anunciou aumento no valor do diesel e da gasolina nas refinarias. O reajuste foi, respectivamente, de 9,15% e de 7,05%.
Aposta única da Mega-Sena custa R$ 4,50 e apostas podem ser feitas até as 19h — Foto: Marcelo Brandt/G1
Ninguém acertou as seis dezenas do concurso 2.424 da Mega-Sena, realizado na noite deste sábado (30) no Espaço Loterias Caixa, no terminal Rodoviário Tietê, na cidade de São Paulo. O prêmio acumulou.
A quina teve 101apostas vencedoras; cada uma receberá R$ R$ 41.070,64. A quadra teve 6.968 apostas ganhadoras; cada uma levará R$ R$ 850,44.
O próximo concurso (2.425) será na quarta (3). O prêmio é estimado em R$ 65 milhões.
VÍDEO: veja como funcionam as apostas da Mega-Sena
Para apostar na Mega-Sena
As apostas podem ser feitas até as 19h (horário de Brasília), em qualquer lotérica do país ou pela internet, no site da Caixa Econômica Federal – acessível por celular, computador ou outros dispositivos. É necessário fazer um cadastro, ser maior de idade (18 anos ou mais) e preencher o número do cartão de crédito.
Probabilidades
A probabilidade de vencer em cada concurso varia de acordo com o número de dezenas jogadas e do tipo de aposta realizada. Para a aposta simples, com apenas seis dezenas, com preço de R$ 4,50, a probabilidade de ganhar o prêmio milionário é de 1 em 50.063.860, segundo a Caixa.
Já para uma aposta com 15 dezenas (limite máximo), com o preço de R$ 22.522,50, a probabilidade de acertar o prêmio é de 1 em 10.003, ainda segundo a Caixa.
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